18 de jun. de 2015

‎Whatsapp‬ com chamadas de voz faz receita das operadoras cair


A cada dia cresce ainda mais o numero de pessoas conectadas por aplicativos de mensagens instantâneas em seus smartphones, principalmente ao Whatsapp. Atualmente é difícil encontrar alguém que tenha um aparelho móvel e que não use o serviço, e ele tornou ainda mais fácil o contato entre amigos e familiares. Não é surpresa então que com isso as operadoras tenham sentido uma queda no números de ligações realizadas pelos smartphones, mas parece que as coisas ainda podem piorar.
Segundo dados levantados pela consultoria Teleco, o primeiro trimestre de 2015 apresentou uma queda de 15,6% no número de ligações feitas em relação ao último trimestre de 2014. Embora esses números já viessem caindo nos últimos trimestres, as quedas eram mais sutis, porém em 2015 ele despencou, principalmente porque no último trimestre de 2014 esses números tinham subido um pouco, provavelmente por conta do final de ano e épocas festivas.
E não foi apenas a quantidade de ligações que sofreu uma queda, mas também a duração dessas ligações. Claro que não existe apenas um motivo concreto para isso, porém aponta-se para um fator que pode ter agravado a situação esse ano, que foi a liberação de chamadas de voz do Whatsapp. Essa liberação só aconteceu mesmo em um dos meses do trimestre, e apenas para usuários Android, já que o iOS só conseguiu esse recurso em abril e o Windows Phone no final de maio, porém foi suficiente para ajudar com essa queda.
Cerca de 89% dos brasileiros com smartphones utilizam o sistema operacional da Google, o que explica um pouco como mesmo estando disponível apenas para ele, tenha sido efetivo na contribuição para a queda do número de ligações. Porém só poderemos ter certeza mesmo de que ele foi o grande vilão quando for revelada a análise do segundo trimestre do mês. E se for mesmo, veremos mais uma grande queda.
Especialistas da Teleco preveem que as operadoras, em cerca de quatro anos, estarão lucrando mais com os serviços de 3G e 4G do que com ligações. O que os consumidores esperam, entretanto, é que os preços não se tornem abusivos por conta disso.
via Larissa Ximenes 

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