19 de set. de 2011


Lançada no Brasil fritadeira que substitui óleo por ar



Foto: Divulgação

A Philips lança em outubro no Brasil uma fritadeira que não usa óleo. A AirFryer é ligada na tomada e funciona por meio da alta rotatividade do ar sobre o alimento, produzindo os mesmos efeitos do processo de fritura tradicional. Segundo o fabricante, a tecnologia chamada Rapid Air elimina até 80% da gordura de batatas fritas.
Para fritar os alimentos, basta colocá-los em um compartimento e ajustar o timer e a temperatura. A própria máquina vem com sugestões de tempo e calor para cada tipo de comida.
O preço sugerido para o mercado nacional é R$ 1.100. De acordo com a Philips, a demora para o lançamento no Brasil deveu-se às adaptações necessárias para que o equipamento suportasse o tipo de alimento que os brasileiros costumam fritar. A AirFryer será vendida em apenas uma versão: branca e prata. Na Europa, uma nova versão do aparelho será lançada nas cores branca e preta e com mais um compartimento, para fritar diferentes alimentos ao mesmo tempo.
Extra

Ibope fraco: Xuxa dá trabalho à Globo

Xuxa tem dado um trabalho danado nos bastidores de seu programa na Globo. A direção da emissora bem que tenta promover mudanças na atração, que vem patinando no Ibope com apenas 10 pontos de audiência, mas a apresentadora não aceita nada. Nas reuniões mensais que contam com a participação da loura, são sugeridos quadros novos e ela veta tudo. Com o impasse, é quase certo que o programa volte para as manhãs de sábado no ano que vem.
Xuxa é assunto delicado na casa, já que tem 25 anos de contrato e salário de  – pasmem!!!!! – R$ 2,2 milhões mensais.
Anna Ramalho

COPA: teleférico de R$ 6 mi sob suspeita de troca de favores


Terá início nas próximas semanas, no Mato Grosso, uma das mais inusitadas obras voltadas para a Copa do Mundo de 2014: um teleférico no município de Chapada dos Guimarães, a 67 quilômetros de Cuiabá.
O equipamento, dois cabos de aço que se estenderão por 1.500 metros, por onde correrão 30 bondes com capacidade para duas pessoas cada, tem custo previsto de R$ 6 milhões, e será custeado pela Agecopa (Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal). O passeio será do mirante da região da pousada Penhasco à serra do Atimã, na Chapada dos Guimarães. O objetivo da obra seria incrementar o turismo no Estado aproveitando os visitantes que estarão no país em 2014.

O TELEFÉRICO

  • DIVULGAÇÃOSerão dois cabos de aço que se estenderão por 1.500 metros, por onde correrão 30 bondes, com capacidade para duas pessoas cada um
O governo de Mato Grosso deu início à construção do equipamento turístico em 2009, ano em que foi feita a licitação que definiu quem montaria o teleférico: a empresa gaúcha Zuchetto Máquinas e Equipamentos. O teleférico cruzaria a propriedade privada do advogado Antonio Checchin Júnior, que entrou em acordo com o governo estadual para que a obra pudesse ser executada. Os documentos oficiais dão conta de que foi feita uma doação por parte do advogado ao Estado do Mato Grosso.
Naquele ano, o teleférico era encampado pela Sedtur-MT (Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo), que seria responsável pelo seu pagamento. O secretário da pasta e defensor da ideia do teleférico era Yuri Bastos Jorge. Já o doador do terreno, que imediatamente após sua doação passou a construir um restaurante ao lado do local onde o teleférico seria montado, havia sido doador da campanha de Bastos a deputado estadual, em 2002. Foram R$ 25 mil, a maior doação de pessoa física à campanha do secretário.
O Ministério Público Estadual foi à Justiça e conseguiu embargar temporariamente a obra, por irregularidade na documentação ambiental e por suspeita de que se “pretendia construir obras em aparente conluio com o requerido (Checchin Júnior)” . Yuri Bastos, então, chegou a processar o promotor público, alegando ser vítima de calúnia e difamação. O processo foi arquivado e o autor ainda foi condenado a pagar despesas processuais e honorárias de advogados do Ministério Público, avaliadas em R$ 5.000.
Em abril deste ano, o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) e a licença de instalação foram finalmente aprovados. A licença de aprovação era o passo que faltava para que o projeto pudesse sair do papel. O problema é que a Sedtur não possuía, naquele momento, recursos em caixa para tocar a obra.
Mas outra área do governo, a Agecopa, estava, sim, em condições de suportar o empreendimento, como defendeu seu diretor de Assuntos Estratégicos, Yuri Bastos Jorge, ex-secretário de Turismo do Estado e também ex-assessor especial de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), que deixou o cargo no dia 25 de julho, em uma crise de corrupção que derrubou dezenas de funcionários no ministério dos Transportes entre julho e agosto.
Assim, ainda em abril, o teleférico da Chapada foi transferido para a Agecopa, que anunciou que o início das obras não tarda além do fim do mês que vem. Agora, vai.
UOL Esportes

Morre representante brasileiro no Mundial de Motocross

Com apenas 23 anos, Swian Zanoni, um dos principais destaques do motocross brasileiro da atualidade, sofreu um trágico acidente em Orizânia, cidade distante 300 km de Belo Horizonte

O piloto de motocross Swian Zanoni morreu neste domingo após sofrer acidente em prova na cidade de Orizânia (MG) a 300km de Belo Horizonte.
O atleta, que nasceu na cidade mineira de Divino, tinha 23 anos e era o representante brasileiro no Mundial de Motocross de 2011. Entre as principais conquistas do atleta estão o título do Arena Cross 2010 e a Superliga Brasil de Motocross 2010 na categoria MX2.
O piloto estava se recuperando de uma fratura no antebraço direito, sofrida em acidente no GP da Letônia, em julho. No Mundial deste ano o brasileiro havia disputado corridas em países como Suécia, Espanha e Estados Unidos.

Deputada que se livrou da cassação fala a plenário vazio

Duas semanas depois de ter sido absolvida do processo de cassação pelo plenário da Câmara, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) ocupou a tribuna para reclamar do atraso nos preparativos para a Copa do Mundo.
Em um plenário vazio, como habitualmente acontece às sextas-feiras, Jaqueline criticou especialmente o aeroporto do Distrito Federal.
“- O que me preocupa também é que ouvi dizer que aqui no Distrito Federal vai-se fazer um puxadinho para o recebimento dos turistas.”, disse

Para constranger Dilma em ida à ONU, funcionários se dizem submetidos a salários “em nível de pobreza nos EUA”.

Aproveitando a viagem da presidenta Dilma Rousseff a Nova York (EUA) para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), os funcionários locais de consulados e embaixadas do Brasil ao redor do mundo enviaram uma carta à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reclamando das condições de trabalho nas missões brasileiras.
“Há décadas não conseguimos reajuste salarial. Aos nossos salários, que já configuram nível de pobreza nos EUA, tampouco incorrem reajustes anuais”, diz a carta.
O piso desses funcionários é de 2,2 mil dólares, apenas 10% acima do valor de 1996.

95% da população apoia Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha (11.340/06), que protege a mulher vítima de violência doméstica, foi aprovada por 95,5% dos entrevistados em sondagem de opinião realizada pela Câmara dos Deputados entre 30 de junho e 11 de agosto de 2011. A lei entrou em vigor há quase cinco anos, em 22 de setembro de 2006.
A sondagem sobre a percepção da população brasileira em relação aos cinco anos de vigência da lei foi feita com 1.295 pessoas, com abrangência nacional. A pesquisa foi realizada mediante adesão do cidadão ou cidadã que ligava espontaneamente para o Disque-Câmara (0800 619 619), serviço telefônico gratuito oferecido à população. As informações são da Agência Câmara.
Dos entrevistados, 77,5% declararam conhecer o conteúdo da lei, ainda que parcialmente. “São pessoas que já podem, minimamente, invocar a lei para exercer seus direitos”, diz a consultora da pesquisa, Giovana Perlin, especialista em estudos de gênero, família e sexualidade.
“Levando-se em conta que o percentual dos que aprovam as medidas é maior do que o percentual dos que conhecem o conteúdo da lei, alguns entrevistados aprovam medidas punitivas mesmo sem conhecê-las”, complementa.
Igualdade
Giovana destaca que não houve diferenças estatísticas significativas na percepção de homens e mulheres. “Ambos mostram intolerância em relação à violência contra mulher”, afirma.
A pesquisa também mostra que 90,7% dos entrevistados acham que a punição contra agressores deveria ser mais rigorosa. “O dado mais relevante talvez seja o do anseio por justiça, pelo fim da impunidade dos agressores e pelas relações familiares pacificadas”, diz a consultora.
Para os próximos anos, a pesquisadora recomenda que sejam divulgados aspectos específicos do conteúdo da lei, por meio de campanhas educativas na mídia, especialmente nos meios públicos e institucionais. “As pessoas sabem da existência da lei, mas não sabem os detalhes do que ela diz”, explica.
Segundo a diretora-executiva do instituto feminista Patrícia Galvão, Jacira Melo, a pesquisa da Câmara revela uma mudança na percepção da população sobre a violência doméstica. “Antigamente, a sociedade brasileira tinha a percepção de que era um problema privado. Hoje a sociedade reconhece a violência doméstica como um problema social sério, que necessita de intervenção do Estado”.

STJ: ação de investigação de paternidade e maternidade socioafetiva

A busca do reconhecimento de vínculo de filiação socioafetiva é possível por meio de ação de investigação de paternidade ou maternidade, desde que seja verificada a posse do estado de filho. No caso julgado, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime, negou a existência da filiação socioafetiva, mas admitiu a possibilidade de ser buscado seu reconhecimento em ação de investigação de paternidade ou maternidade.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) havia rejeitado a possibilidade de usar esse meio processual para buscar o reconhecimento de relação de paternidade socioafetiva. Para o TJRS, seria uma “heresia” usar tal instrumento – destinado a “promover o reconhecimento forçado da relação biológica, isto é, visa impor a responsabilidade jurídica pela geração de uma pessoa” – para esse fim.
Analogia
A relatora no STJ, ministra Nancy Andrighi, apontou em seu voto que a filiação socioafetiva é uma construção jurisprudencial e doutrinária ainda recente, não respaldada de modo expresso pela legislação atual. Por isso, a ação de investigação de paternidade ou maternidade socioafetiva deve ser interpretada de modo flexível, aplicando-se analogicamente as regras da filiação biológica.
“Essa aplicação, por óbvio, não pode ocorrer de forma literal, pois são hipóteses símeis, não idênticas, que requerem, no mais das vezes, ajustes ampliativos ou restritivos, sem os quais restaria inviável o uso da analogia”, explicou a ministra. “Parte-se, aqui, da premissa que a verdade sociológica se sobrepõe à verdade biológica, pois o vínculo genético é apenas um dos informadores da filiação, não se podendo toldar o direito ao reconhecimento de determinada relação, por meio de interpretação jurídica pontual que descure do amplo sistema protetivo dos vínculos familiares”, acrescentou.
Segundo a relatora, o artigo 27 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afasta restrições à busca da filiação e assegura ao interessado no reconhecimento de vínculo socioafetivo trânsito livre da pretensão. Afirma o dispositivo legal: “O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de justiça.”
Estado de filho
Apesar de dar legitimidade ao meio processual buscado, no caso especifico, a Turma não verificou a “posse do estado de filho” pela autora da ação, que pretendia ser reconhecida como filha. A ministra Nancy Andrighi diferenciou a situação do detentor do estado de filho socioafetivo de outras relações, como as de mero auxílio econômico ou mesmo psicológico.
Conforme doutrina apontada, três fatores indicam a posse do estado de filho: nome, tratamento e fama. No caso concreto, a autora manteve o nome dado pela mãe biológica; não houve prova definitiva de que recebia tratamento de filha pelo casal; e seria de conhecimento público pela sociedade local que a autora não era adotada pelos supostos pais.
O número deste processo não é divulgado em razão de sigilo judicial.

Cliente pode ter juros mais baixos no cheque especial

Ilustrativa
Os bancos poderão ser obrigados a cobrar juros mais baixos no cheque especial. É o que prevê o projeto de lei do Senado (PLS) 82/2008, que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve votar na próxima terça (20), em reunião marcada para as 9h30.
O projeto, de autoria do ex-senador Marconi Perillo (PSDB-GO), estabelece que o custo do empréstimo na modalidade cheque especial não pode superar o custo do empréstimo na modalidade crédito pessoal que apresente o mesmo ou menor grau de garantia.
Na justificativa do projeto, o autor argumenta que enquanto a taxa do cheque especial chega a 140% ao ano, outras modalidades de empréstimo têm a metade desta taxa. O senador Benedito de Lira (PP-AL), relator da matéria, vai apresentar voto favorável ao projeto, que tramita em caráter terminativo .
A CAE também vai analisar outro projeto que busca conter a alta dos juros nos empréstimos. O PLS 300/2005, do senador Paulo Paim (PT-RS), determina que a taxa de juros cobrada sobre empréstimos consignados em folha a aposentados pelo Regime Geral de Previdência Social não deve exceder em cinco pontos percentuais ao ano a taxa básica da economia, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator da matéria, vai apresentar voto favorável ao projeto, que tramita em caráter terminativo.
A CAE ainda vai analisar a instituição do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que trata de medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional (PLC 134//2009), e a provisão de compensações financeiras para o Fundo do Exército (PLS 62/2008).
Tércio Ribas Torres / Ag Senado

Flores e plantas ornamentais empregam mais de 190 mil pessoas


O mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais deve fechar o ano com movimentação financeira em torno de R$ 4,4 bilhões. Segundo a Câmara Setorial Federal de Flores e Plantas, o segmento registrou crescimento de cerca 10%, nos últimos cinco anos, e já emprega 194 mil pessoas em todo o país. Para este ano, a expectativa é que haja alta de 12% no volume de negócios em relação a 2010.
“Esse desempenho é bem acima do Produto Interno Bruto [PIB], previsto para crescer [em torno de] 4% em 2011”, disse Kess Schoenmaker, presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) e de uma cooperativa que vende flores e plantas ornamentais. Ele destacou, entretanto, que, nos últimos dois meses, em decorrência da crise, a movimentação no setor foi um pouco menor, mas nada com impacto perceptível.
Segundo Schoenmaker, o mercado está em franca expansão e pode crescer ainda mais. “No Brasil cerca de 75% de toda a produção são consumidos pelas regiões Sul e Sudeste. As demais ficam com apenas 25%, por isso, são locais que merecem atenção, a fim de expandir a comercialização. Com as novas tecnologias e condições de transporte mais favoráveis, podemos entregar o produto em boas condições em um prazo mais extenso”, destacou. Para ele, essas evoluções tecnológicas, tanto no plantio como na logística, são o principal fator desse bom desempenho. “A satisfação do consumidor final tem aumentado muito, porque o produto está durando mais.”
Para o produtor de rosas Daniel Boersen, o desenvolvimento do setor é sólido e beneficia todos os elos da cadeia. Ele tem uma empresa familiar que cresceu 100% nos últimos dez anos. “Em 2001, eu tinha cerca de 60 funcionários, hoje tenho 120 pessoas trabalhando diretamente no meu empreendimento.”
Boersen acredita que a venda de flores e mudas por redes varejistas, que teve início há aproximadamente quatro anos, também é muito importante para o setor. “As pessoas vão ao supermercado e já levam um vasinho de flor para casa. Isso gerou nas pessoas o hábito de comprar plantas, o que é bastante positivo para o segmento.”
Outro ponto visto com otimismo pelo setor diz respeito às vendas online. No ano passado, esse tipo de comercialização teve um crescimento de 50% e a previsão é que o bom resultado se repita em 2011. “Esse tipo de venda ocorre em geral para o consumidor final, em sua maioria [são vendidos] buquês individuais. Não temos muita venda de atacado. Não representa uma parcela grande do volume total, mas a evolução acelerada merece atenção”, ressaltou Kess.
Segundo ele, trata-se de um mercado prioritariamente interno, já que a exportação não é um fator de peso para esse nicho. “O alto custo de produção devido à carga tributária, o câmbio desfavorável e o custo do transporte fazem com que o nosso preço não seja competitivo lá fora. Produzir uma rosa no Brasil é 30% mais caro do que na Colômbia ou no Equador.”
Com as limitações da expansão do mercado para o exterior, produtores brasileiros buscam ferramentas para fortalecer ainda mais a cultura de compra de plantas no país. Uma delas é a Expoflora, feira realizada anualmente no mês de setembro, na cidade paulista de Holambra. No ano passado, o evento foi responsável pela comercialização de cerca de 600 mil mudas de flores e plantas, e para este ano, a previsão é que 700 mil sejam vendidas. “É a maior feira do setor em toda a América Latina”, comentou Paulo Fernandes, coordenador do evento.
“Acreditamos que seja a principal oportunidade que o produtor tem de apresentar inovações ao consumidor final e medir sua aceitação. Todos os anos recebemos cerca de 300 mil visitantes. A feira dita as tendências do setor para o próximo ano”, complementou o coordenador.
Edição: Juliana Andrade/Agencia Brasil
|

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário: