Fernando Henrique Cardoso vai reconhecer seu outro filho, Leonardo dos Santos Pereira, que teve com a empregada doméstica?
Vários
comentaristas escreveram para o blog da Tribuna, indagando sobre os
dois filhos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve à margem
de seu casamento com Dona Ruth Cardoso.
Era sabido que na década de 90 o ex-presidente teve um filho com a
repórter Miriam Dutra, que foi então literalmente “asilada” em Barcelona
pela Rede Globo, a pedido do próprio FHC. O jovem chama-se Tomas e há
alguns foi reconhecido por FHC, mas só depois que a mãe decidiu mover
processo judicial.
Criado na Espanha desde pequeno, Tomas depois foi para a
Inglaterra, onde se formou no Imperial College, em Londres, numa
cerimônia assistida pelo próprio pai, cheio de orgulho, vejam só como as
coisas mudam quando a Justiça se movimenta. Recentemente, o novo
integrante do clã Cardoso se mudou para os Estados Unidos, onde hoje
estuda Relações Internacionais na George Washington University.
Foi em 19 de novembro que se descobriu um segundo caso de filho
natural do ex-presidente FHC. A notícia foi dada pelo colunista Claudio
Humberto, ao relatar que há pouco mais de 20 anos o então senador
Fernando Henrique Cardoso tivera um romance com a empregada doméstica
Maria Helena Pereira, que trabalhava em seu apartamento na capital.
Desse relacionamento nasceu um filho, que se chama Leonardo dos
Santos Pereira e está hoje com vinte e poucos anos. Mãe e filho
trabalham no Senado Federal. Maria Helena é copeira e serve cafezinho
aos gabinetes da Ala Teotônio Vilela, enquanto Leonardo trabalha como
carregador (auxiliar de serviços gerais) na Gráfica do Senado.
É interessante lembrar que FHC vivia dizendo que tinha um pé na
senzala. E era mais do que verdade. Além de ser mestiço, como
praticamente todos os brasileiros, ele acabou tendo filho com uma
afrodescendente que o impressionou pela formosura. Leonardo é
considerado muito parecido com o pai. E foi por isso, aliás, que a
mulher de FHC, Dona Ruth Cardoso, decidiu demitir a empregada.
Mas o romântico FHC não deixou Maria Helena desamparada de todo.
Comprou dois apartamentos tipo quitinete para ela e uma loja na
periferia de Brasília, que está alugada. Infelizmente, não ofereceu ao
filho Leonardo as mesmas oportunidades que foram garantidas ao
meio-irmão Tomas, filho da jornalista. E até agora também não o
reconheceu o filho Leonardo.
Deveria fazê-lo, seguindo o exemplo de Roberto Carlos. Mas não o
fará. Por isso, RC é e sempre será Rei, enquanto FHC é apenas mais um
ex-presidente.
Carlos Newton
Fonte: Tribuna da Imprensa
O ator
Elias Gleizer,
que recentemente interpretou o Diógenes de “Passione”, está internado
no hospital Barra D’Or, no Rio. A informação foi confirmada pelo cunhado
do ator, Marcel Amar, que é casado com Rosa, irmã do ator.
Elias, que tem 77 anos, sofre de insuficiência renal e teve
complicações por conta da diálise que faz três vezes por semana. Ele
iniciou o tratamento há cerca de seis meses.
“Quando ele terminou a diálise, almoçou e ficou sonolento. Foi
justamente quando nós chegamos de São Paulo. Resolvemos levá-lo à
clínica onde faz diálise. Mas quando chegamos lá, acharam melhor
transferi-lo para o hospital. Ele fez vários exames e passa bem. Já está
conversando, brincando. Deve ter alta amanhã”, contou Marcel
UOL.
A
presidenta Dilma Rousseff lançou agora há pouco a segunda fase do
programa Minha Casa Minha Vida que vai contratar dois milhões de
unidades habitacionais e investir R$125,7 bilhões de 2011 a 2014 – R$
72,6 bilhões são para subsídio e R$ 53,1 bilhões, para financiamento.
.
A segunda fase do programa prevê ainda ampliação das faixas de
renda familiar urbana e rural, o que proporcionará inclusão de um maior
número de beneficiados, priorizando as famílias de menor renda.
A meta de atendimento para famílias que ganham até R$ 1.600,00 por
mês nas áreas urbanas e até R$ 15 mil anuais na área rural subiu de 40%
para 60% . Assim, 1,2 milhão de moradias será destinada a essas
famílias.
Para aquelas famílias com renda de até R$ 3.100,00 na área urbana e
R$ 30 mil na área rural, serão 600 mil habitações (30%). E para as que
possuem renda até R$ 5.000,00 mensais na área urbana e até R$ 60 mil
anuais na área rural, serão 200 mil moradias (10%).
APERFEIÇOAMENTO DAS REGRAS –
O Minha Casa Minha Vida 2 aperfeiçoou
as regras para aumentar a eficiência do programa. Nos casos de famílias
de menor renda, o imóvel só poderá ser vendido antes de dez anos se a
família quitar o seu valor total, incluindo o subsídio. O objetivo dessa
regra é evitar a venda precoce do imóvel. Outra novidade é a inclusão
da modalidade que permite reforma em habitação rural para baixa renda.
MORADIAS AINDA MELHORES – O valor médio das moradias para famílias
de baixa renda passou de R$ 42.000,00 para R$55.188,00 e a área
construída das casas foi ampliada de 35m² para 39m², melhorando a
acessibilidade para idosos e pessoas com dificuldades de locomoção.
As casas e apartamentos contarão com azulejos em todas as paredes da
cozinha e banheiro, piso cerâmico em todos os cômodos e portas e janelas
maiores. Todas as casas contarão ainda com energia solar para
aquecimento de água, colaborando para a diminuição dos gastos com
energia.
MAIS PROTEÇÃO À MULHER – As mulheres chefes de família poderão
assinar contratos independente do seu estado civil. Até então, elas
necessitavam da assinatura do cônjuge, o que dificultava o seu acesso ao
programa. A medida é válida para aquelas que tenham renda de até R$
1.600,00.
PARCERIA LOCAL – Haverá ainda uma parceria maior com as prefeituras
que receberão recursos para o desenvolvimento do trabalho social junto
às famílias beneficiadas, tais como mobilização e organização
comunitária, educação sanitária e ambiental e geração de emprego e
renda.
BANCO DO BRASIL – O Banco do Brasil que já opera com financiamento
habitacional passará a integrar o programa Minha Casa Minha Vida 2 na
modalidade voltada para famílias de menor renda, a partir de 2012.
Hoje pela manhã, a Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão foi notificada da rescisão contratual do apresentador
José Luiz Datena.
Nesta altura, já se pode confirmar o seu acerto com a Rede Record,
convite antecipado pelo jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, no dia 10 de
maio passado.
Chega ao fim um ciclo de oito anos. Datena faz agora o caminho
contrário. Em 2003, quando acertou com a Bandeirantes, ele deixou a
Record, o que lhe custou uma indenização próxima de R$ 20 milhões,
dívida que agora, por ocasião deste novo acerto, será anulada.
Datena não foi localizado para revelar maiores detalhes desta
transferência, mas informa-se que o salário acertado é inferior ao que
vinha recebendo. Em recente entrevista à revista “Veja” falou-se R$ 1
milhão por mês. Agora, segundo algumas fontes, será algo próximo a
metade disso. Compromisso de cinco anos. Sabe-se também que a sua
insatisfação com alguns setores da Band acabaram apressando a decisão de
sair.
A partir de hoje, ele já não apresentará o seu programa na rádio
Bandeirantes, nem mesmo os dois da televisão, “São Paulo Acontece”, na
hora do almoço, e o “Brasil Urgente”, no final de tarde. Na Record, será
o responsável pela apresentação do novo “Cidade Alerta”, mas com data
de estreia ainda indefinida.
Coluna Flávio Rico
O
jornal Daily Mail soltou a bomba do dia, aludindo à capa da Playboy
alemã que tem na capa e recheio a modelo muçulmana de origem turca, Sila
Sahin.
Sila acaba de quebrar um tabu, já que sabidamente as mulheres desta
religião enfrentam forte pressão por conta do patriarcalismo da cultura
de países que comulgam a seita.
Com poses sensuais e corpo à mostra, estampada na a capa de abril da
revista, ela revelou que ao fazer o editorial de 12 páginas, sentiu-se
como Che Guevara, explicando que o ensaio foi como uma prova de
expressão de liberdade. “Essas fotos são uma resposta à repressão que
sofri durante a infância. Eu queria me sentir livre”.
Conhecida na Alemanha por estrelar uma novela na televisão local,
Sila impressionou seus fãs e amigos ao topar posar nua para a
publicação. A família dela, porém, desaprovou sua atitude e se mostrou
decepcionada com a escolha da modelo.
“Minha mãe ainda está brava comigo. Tem sido difícil lidar também com meus avós e com meus tios”, contou.
A pouco mais de um mês de deixar o poder, o presidente do
Peru, Alan García,
avaliou que anteontem (13) foi um dia “decisivo e histórico” para o
país. García afirmou que o Peru “está livre” do analfabetismo. “Esta é
uma etapa maravilhosa na justiça social”, afirmou.
Segundo ele, nos últimos anos o número de peruanos alfabetizados
chegou a 1,7 milhão, dos quais 70% são mulheres. Porém, o presidente se
disse preocupado porque cerca de 550 mil novos alfabetizados estão
desempregados.
De acordo com analistas políticos e econômicos, um dos principais
desafios de Ollanta Humala, sucessor de García, é a falta de emprego no
Peru e o elevado percentual de pobreza no país – aproximadamente 30% da
população são considerados na faixa de pobreza.
No entanto, García se concentrou na conquista da redução de
analfabetismo do país.
O presidente afirmou que a queda para menos de 4%
é uma das exigências internacionais. De acordo com ele, é uma ação de
“justiça social”. “Nós somos livres, como diz o nosso hino, mas a partir
de hoje estamos livres do analfabetismo, que excluiu, oprimiu e
torturou milhões de peruanos ao longo de nossa história”, disse.
De acordo com os dados do governo, em 2006, a taxa de analfabetismo
era 11% e agora foi reduzida para menos de 4%. O presidente agradeceu o
apoio dado por “milhares de educadores” ao projeto. Os participantes dos
cursos tiveram mais de 270 horas de estudo. Durante a cerimônia, na
sede do governo do Peru, María Huamaní Martinez, da cidade de Apurimac,
uma das mulheres alfabetizadas, disse que estava feliz pela
“oportunidade de ler e escrever”. Em seguida, García levantou a bandeira
com a inscrição “Peru livre de analfabetismo”.
As informações são da Presidência da República do Peru. Edição:
Juliana Andrade Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil via
FolhadoFora
Beneficiários
que devolverem voluntariamente o cartão de adesão ao Programa Bolsa
Família em razão de melhorias na renda serão recadastrados no programa
caso enfrentem novos problemas financeiros, sem ter que ir para o fim da
fila.
A informação foi divulgada hoje (15) pela ministra do Desenvolvimento
Social, Tereza Campello. Ao participar da 23ª reunião plenária do
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), ela
explicou que muitas pessoas que recebem o benefício, quando conseguem um
emprego ou alcançam um novo patamar financeiro, não devolvem o cartão
por medo de ter que voltar ao final da fila caso sejam demitidas. “São
famílias que têm situação de trabalho vulnerável, que têm medo de perder
o emprego na sequência”, disse.
A ministra destacou ainda que o Cadastro Único, a partir de agora,
passa a identificar públicos diferenciados, como populações de rua,
ciganos, quilombolas e indígenas.
Após
50 anos de debates, trabalhadoras domésticas terão finalmente o mesmo
direito dos demais trabalhadores no mundo, o que obrigará o governo
brasileiro a reformar a Constituição para garantir a mudança no status
das domésticas. Nesta segunda-feira, 13, a Organização Internacional do
Trabalho (OIT) concluiu negociação para criação de uma convenção
internacional para garantir direitos às trabalhadoras domésticas.
A votação do projeto vai ocorrer ainda nesta semana. Governos e
sindicatos apostam na aprovação do tratado. Se for ratificado pelo
Brasil, o governo terá de iniciar processo para modificar a
Constituição.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acha que a votação não trará
mais surpresas e disse que a mudança constitucional vai ocorrer. No
Brasil, não há necessidade de reconhecer o FGTS no caso das domésticas. O
Fundo de Garantia é apenas um “benefício opcional” que o empregador
pode ou não conceder. Mas, ao se equiparar o estatuto dessa classe, será
obrigatório.
Lupi, que admitiu a explosão que o setor sofre no Brasil, garantiu
aos sindicatos que haverá projeto de lei nesse sentido e que o governo
quer ser um dos primeiros a ratificar a convenção. A principal mudança
terá de ocorrer no artigo 7 da Constituição, que fala dos direitos dos
trabalhadores. “Já estamos em negociação com o governo para permitir que
a mudança na Constituição seja apresentada ao Congresso”, disse Rosane
Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT. Segundo ela, foram os
países europeus que mais resistiram ao acordo. “Os europeus querem os
direitos máximos para seus trabalhadores e os mínimos para os
imigrantes”, acusou Rosane, que participou das negociações.
Dados do Ministério do Trabalho indicam que 15% das trabalhadoras
domésticas do mundo estão no Brasil. Existem no País cerca de 7,2
milhões de trabalhadoras nessa classe. Apenas 10% têm carteira assinada.
Desde 2008, o número de domésticas aumentou em quase 600 mil.
“A maioria está sem contratos formais de trabalho e submetidas a
jornadas excessivas e sem proteção social”, disse Lupi. Segundo o
governo, a média é de 58 horas semanais de trabalho para essa classe de
trabalhadoras.
Segundo o Ministério, o salário médio de uma empregada doméstica é
inferior ao salário mínimo. Os cálculos apontam que não passaria de R$
400 por mês. “As trabalhadoras domésticas fazem parte de uma das
categorias profissionais historicamente mais negligenciadas do mundo do
trabalho”, disse Lupi. Segundo o IPEA, um terço dos domicílios chefiados
por trabalhadoras domésticas são domicílios pobres ou extremamente
pobres.
Meia década. No mundo, as trabalhadoras domésticos
somam mais de 52 milhões de mulheres, mas a convenção está prestes a ser
votada 50 anos depois do primeiro pedido feito à OIT.
Se no Brasil o tema é um dos mais delicados, no resto do mundo também
é explosivo. Por trabalharem em casas, muitas dessas empregadas são
invisíveis. “Pela primeira vez essas trabalhadoras estão sendo trazidas
para a luz do dia”, afirmou William Gois, representante da Migrant Forum
in Asia, entidade que se ocupa da situação de milhares de filipinas que
trabalham na Europa, Estados Unidos e Japão.
“Em muitos lugares, empregadores confiscam os passaportes de suas
domésticas para impedir que deixem o trabalho”, disse. “Quando pedem
aumento, são ameaçadas de expulsão”, explicou. A filipina Marissa
Begonia disse que foi alvo de um tratamento abusivo quando trabalhava em
Hong Kong como doméstica. “Depois de 17 anos trabalhando nessa
situação, hoje posso comemorar”, afirmou.
A
Justiça expediu um mandado de prisão para o ex-jogador Edmundo,
condenado em março de 1999 por um acidente de carro que terminou com
pelo três mortos e três feridos na Lagoa.
O acidente aconteceu em dezembro de 1995. O juiz Carlos Eduardo
Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio, rejeitou a
alegação de prescrição do crime.
Segundo o juiz Carlos Eduardo de Figueiredo, ainda não ocorreu o
lapso temporal exigido pela lei. O ex-jogador de futebol e comentarista
esportivo foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em
regime semi-aberto por homicídio culposo e lesão corporal culposa.
A sentença que condenou o ex-jogador foi proferida pela 17ª Vara
Criminal da Capital. Ele recorreu, mas a 6ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Rio manteve a decisão no dia 5 de outubro de 1999. Em
2007, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a decisão que
negou a suspensão condicional do processo do ex- jogador.
Edmundo foi condenado pelas mortes de Joana Maria Martins Couto, que
estava no carro do jogador no momento do acidente, e de Alessandra
Cristini Pericier Perrota e Carlos Frederico Brites Tinoco Pontes, que
estavam no outro veículo envolvido no acidente. O jogador também foi
condenado pelas lesões corporais provocadas em Roberta Rodrigues de
Barros, Débora Ferreira da Silva e Natasha Marinho Ketzer.
Quem
tem 16 e 17 anos e idosos até 68 agora também podem doar sangue,
segundo novo regulamento técnico do Ministério da Saúde. Com as medidas,
a previsão é que aproximadamente 14 milhões de brasileiros sejam
incentivados a serem doadores.
A portaria 1.353, que estabelece novos critérios para a doação de
sangue no Brasil, foi publicada no Diário Oficial da União desta
terça-feira (14). “Esta portaria reforça ainda as medidas de proteção a
quem vai doar, que será bem tratado e acolhido, e estabelece um programa
de controle de qualidade dentro dos hemocentros.
Com as novas regras, estamos ampliando a proteção a quem vai receber o
sangue, tendo regras nacionais claras sobre a captação de doações”,
destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A Portaria 1.353
determina, ainda, que a orientação sexual (heterossexualidade,
bissexualidade, homossexualidade) não deve ser usada como critério para a
seleção de doadores de sangue, por não constituir risco em si própria.
Ou seja, não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue,
manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e
identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição
socioeconômica, raça, cor e etnia.
Padilha salientou a melhor definição de papéis entre os atores
envolvidos na captação do sangue como outro avanço introduzido pela
portaria. “A Anvisa vai continuar tendo o papel de fiscalização e de
proteção, mas atuando de modo integrado a uma política nacional de
sangue e hemoderivados que vai além”, acrescentou.
Novas faixas etárias
A partir desta nova legislação, jovens entre 16 e 17 anos (mediante
autorização dos pais ou responsáveis) e idosos com até 68 anos poderão
doar sangue no Brasil. Pela norma anterior, a doação era autorizada para
pessoas com idade entre 18 e 65 anos de idade. Com a ampliação da faixa
etária para doação, a expectativa do governo federal é ampliar o volume
de sangue coletado no Brasil que, atualmente, chega a3,5 milhões de
bolsas por ano.
Esta quantidade é considerada suficiente; porém, o esforço do
Ministério da Saúde é atingir os padrões recomendados pela Organização
Mundial de Saúde (OMS): cerca de 5,7 milhões de bolsas de sangue por
ano. Para o próximo ano, a meta é que o país registre, anualmente, 4
milhões de bolsas. A ampliação da faixa etária para doação de sangue é
baseada em evidências científicas, comprovadas por estudos
internacionais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Associação Americana de Sangue
(ABB) já havia aprovado que jovens com idade entre 16 e 17 anos e também
idosos com mais de 65 anos pudessem doar. Estas novas diretrizes
relacionadas à idade dos doadores também já vigoram em países europeus.
“A decisão de ampliar a faixa etária está, ainda, afinada à tendência de
crescimento da expectativa de vida da população brasileira”, acrescenta
Guilherme Genovez.
Humanização
A Portaria 1.353 estabelece medidas voltadas à humanização nos
serviços de hemoterapia a partir da capacitação de profissionais da Rede
Brasileira de Hemocentros (Hemorrede). “O objetivo é melhorar a atenção
e o acolhimento dos candidatos à doação”, explica o coordenador de
Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez. Desde
2004, o Ministério da Saúde é responsável por normatizar e coordenar a
política de sangue, componentes e hemoderivados no país. A Portaria
1.353 aprimora e substitui a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº
153/04, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
responsável pela regulação sanitária dos serviços de hemoterapia.
QUEM PODE DOAR SANGUE
Candidatos com: – Aspecto saudável e declaração de bem-estar geral; –
Idade entre 18 anos completos e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Podem ser
aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o
consentimento formal do responsável legal. E, em caso de necessidades
tecnicamente justificáveis, o candidato cuja idade seja inferior a 16
anos ou superior a 68 anos somente poderá ser aceito após análise pelo
médico do serviço de hemoterapia. – Peso mínimo de 50 kg. Candidatos com
peso abaixo de 50 Kg podem ser aceitos após avaliação médica e desde
que respeitados critérios específicos estabelecimentos na Portaria
1.353/11.
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