3 de mai. de 2011

Depois de Osama bin Laden egípcio passa a ser o mais procurado

Após a morte do fundador e líder da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, as atenções se voltam para outros nomes da lista de mais procurados do FBI, a polícia federal americana.

O egípcio Ayman Al-Zawahiri, tido como o braço-direito de Bin Laden na Al Qaeda e possível novo líder da organização, poderá se tornar o principal alvo na lista de homens responsabilizados pelos Estados Unidos por atividades terroristas.
A lista era encabeçada por Bin Laden, mas foi oficialmente atualizada nesta manhã. Agora, a palavra “Falecido” consta no perfil do líder da organização extremista.
Conheça os dez mais procurados pelo FBI, listados de acordo com o montante de recompensa oferecido por informações que levem às suas capturas, e pela gravidade das acusações contra eles:
Ayman Al-Zawahiri
Al-Zawahiri é considerado o “número dois da al-Qaeda” e braço direito de Osama Bin Laden. Ele já estava na lista nos 22 terroristas mais procurados anunciada pelo governo americano em 2001, e permanece na lista.
Um prêmio de US$25 milhões(cerca de R$ 39 milhões) é oferecido por sua captura – mesmo valor que pairava sobre a cabeça de Bin Laden.
Para alguns especialistas, o cirurgião oftalmologista egípcio é o mentor ideológico da Al-Qaeda e o “cérebro operacional” dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Ele é formalmente acusado pelos Estados Unidos de participar dos ataques às embaixadas americanas em Dar es Salaam, na Tanzânia, e em Nairóbi, Quênia, em 7 de agosto de 1998.
Entre 2003 e 2010, Zawahiri foi um dos porta-vozes mais proeminentes da Al-Qaeda, aparecendo em 40 vídeos da organização.
Ele foi visto pela última vez na cidade de Khost, no Afeganistão, em 2001, e se escondeu depois que o governo americano tirou o Talebã do poder.
Acredita-se que o médico egípcio esteja escondido nas regiões montanhosas da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. No entanto, há relatos de que sua esposa e filhos foram mortos em um ataque aéreo americano em 2001.
Ayman Al-Zawahiri foi condenado à morte – à revelia, sem estar presente no tribunal – por uma corte no Egito. A Justiça egípcia o acusa por atos cometidos pelo grupo Jihad Islâmica Egípcia (EIJ, na sigla em inglês), que ele fundou nos anos 90.
Adnan G. El Shukrijumah
Segundo o FBI, Adnan G. El Shukrijumar, que morou nos Estados Unidos por 15 anos, foi um dos líderes do “programa de operações externas” da Al-Qaeda.
Ele foi acusado nos Estados Unidos, em julho de 2010, de participação em um plano para atacar alvos americanos e britânicos. Ele é também suspeito de ter participado de planos para ataques da organização no Panamá e na Noruega.
Um complô do qual Shukrijumah supostamente participava, para atacar o sistema de metrô de NoVa York, foi descoberto em setembro de 2009. O esquema teria sido orquestrado por um líder da Al-Qaeda no Paquistão.
Adnan Shukrijumah nasceu na Arábia Saudita, e se mudou para os Estados Unidos quando seu pai, um clérigo muçulmano, passou a trabalhar em uma mesquita no bairro do Brooklyn, em Nova York. depois, eles se mudaram para a Flórida.
No final dos anos 90, ele se convenceu de que deveria participar da jihad (guerra santa) e foi para campos de treinamento no Paquistão.
O governo americano oferece US$5 milhões (cerca de R$ 8 milhões) por informações sobre seu paradeiro.
Fahd Mohammed Ahmed Al-Quso
O iemenita Fahd Al-Quso é acusado pela participação no atentado a bomba contra o navio americano USS Cole, que matou 17 marinheiros em 2000, na cidade portuária de Aden, no Iêmen.
Em 2003, ele chegou a ser preso pelas autoridades locais, mas escapou. Foi recapturado meses depois, mas saiu da prisão em 2007, apesar dos protestos do governo americano.
O prêmio para sua captura, segundo o FBI, é de US$ 5 milhões (cerca de R$ 8 milhões).
Acredita-se que Al-Quso esteja no Iêmen, mas há relatos de que ele pode ter sido morto em um ataque de aviões militares não-pilotados americanos em setembro de 2010, no norte da região do Waziristão, no Paquistão.
Jamel Ahmed Mohammed Ali Al-Badawi
Jamel Al-Badawi também é procurado pelo ataque do navio americano USS Cole, no Iêmen, em 12 de outubro de 2000.
Ele foi capturado pelas autoridades iemenitas em abril de 2003 e em março de 2004, mas escapou ambas as vezes da prisão.
O prêmio pela captura do iemenita, que está foragido desde fevereiro de 2006, é de US$ 5 milhões (cerca de R$8 milhões).
Abdullah Ahmed Abdullah
O egípcio Abdullah Ahmed Abdullah foi acusado de participação nos atentados a bomba contra as embaixadas americanas de Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, no Quênia, em 1998.
O governo americano oferece uma recompensa de US$5 milhões (cerca de R$ 8 milhões) por sua captura ou informações sobre seu paradeiro.
Ele foi visto pela última vez saindo de Nairóbi, em avião, com destino à cidade de Karachi, no Paquistão.
Mohammed Ali Hamadei, Ali Atwa e Hassan-Iz-Al-Idin
Os três homens, nascidos no Líbano, são procurados pela participação no sequestro de um avião comercial da empresa americana TWA, em 14 de junho de 1985.
O ataque causou a morte de um mergulhador da marinha americana.
Hamadei, Atwa e Iz-Al-Idin são supostos membros do grupo militante xiita libanês Hezbollah, considerado pelos Estados Unidos como uma “organização terrorista”.
O governo americano oferece US$ 5 milhões por informações sobre cada um dos homens.
Saif Al-Adel
Saif Al-Adel é o nome utilizado pelo ex-tenente-coronel do exército egípcio Muhamad Ibrahim Makkawi. Ele viajou para o Afeganistão nos anos 80 para lutar contra as forças soviéticas, que ocupavam o país, ao lado dos chamados mujahedin (soldados sagrados, em árabe).
Em 1987, o Egito o acusou de tentar estabelecer no país um braço militar do grupo extremista islâmico Al-Jihad, e de tentar derrubar o governo.
Adel foi o chefe de segurança de Osama Bin Laden, e chegou a assumir diversas funções do comandante militar da Al-Qaeda, Mohammed Atef, depois de sua morte em um ataque aéreo americano em 2001.
Ele também é suspeito de participação dos ataques a embaixadas americanas no leste da África; de treinar os somalis que mataram 18 funcionários americanos na capital da Somália, Mogadishu, em 1993; e de dar instruções a alguns dos 11 sequestradores que participaram do 11 de setembro de 2011.
Depois da invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos, acredita-se que Adel tenha ido para o Irã com Saad Bin Laden, um dos filhos do líder da Al-Qaeda.
Eles teriam sido presos e mantidos sob vigilância da Guarda Revolucionária do Irã, mas o país jamais admitiu sua presença em seu solo.
De acordo com informações do FBI, Adel pode ter sido solto e viajado para o norte do Paquistão. O prêmio por informações que levem à sua captura é de US$ 5 milhões.
Adam Yahiye Gadahn
Adam Gadahn, um cidadão americano que vivia na Califórnia, se destacou como propagandista da Al-Qaeda depois de aparecer em diversos vídeos da organização.
Depois de se converter ao islamismo na adolescência, Gadahn se mudou para o Paquistão em 1998 e casou-se com uma refugiada afegã.
Lá, ele se tornou tradutor da Al-Qaeda e se associou ao comandante militar de campo da organização, Abu Zubaydah.
Em 2004, o departamento de Justiça americano nomeou-o como um dos sete membros da Al-Qaeda que planejavam ataques iminentes nos Estados Unidos. Pouco depois, ele apareceu em um vídeo defendendo a organização, em que se identificava como “Azzam, o americano”.
Em setembro de 2006, ele apareceu em um vídeo com Ayman al-Zawahiri e pediu aos cidadãos americanos que se convertessem ao islamismo e apoiassem a Al-Qaeda.
No mesmo ano, ele se tornou o primeiro cidadão americano a ser acusado de traição desde a Segunda Guerra Mundial.
O documento da acusação dizia que ele “aderiu conscientemente a um inimigo dos Estados Unidos…com intenção de trair os Estados Unidos.”
O governo americano oferece US$1 milhão (R$ 1,5 milhão) por informações sobre Gadahn ou sua captura, mas analistas dizem que ele não tem significado operacional ou ideológico na Al-Qaeda;
Fonte: UOL

Morre Diretor José Renato, criador do teatro de Arena

O ator e diretor José Renato, fundador do Teatro de Arena, em 1953, morreu, aos 85 anos, na madrugada deste domingo (2), em São Paulo.


O artista passou mal no terminal rodoviário Tietê, de onde pegaria um ônibus para o Rio de Janeiro. Ele foi levado ao Pronto Socorro de Santana, onde não resistiu a um infarto fulminante.

Zé Renato, como era conhecido pelos colegas, havia feito, horas antes de morrer, a sessão da peça 12 Homens e uma Sentença, no teatro Imprensa, e jantado com o elenco no restaurante Planetas’s.
O corpo está sendo velado no Teatro de Arena (r. Dr. Teodoro Baima, 94, centro, São Paulo). O enterro está marcado para a manhã desta terça-feira (3), no Cemitério do Morumbi.
Diretor da montagem, em emocionada conversa com a reportagem do R7, Eduardo Tolentino faz uma observação curiosa sobre a última sessão de Zé no palco.

- Ele teve um ato falho. No texto, em que deveria dizer “o velho do andar de cima só queria um pouco mais de atenção”, ele disse “o velho do andar de cima só queria um pouco mais de tempo”. Zé foi de uma geração de artistas que amaram mais o teatro do que a eles mesmos.

Colega de elenco na montagem, Norival Rizzo lembra que Zé estava muito feliz ultimamente.
- O Zé estava normal, sem problema nenhum. A notícia foi uma surpresa para todos nós. Ele gostava de ir de ônibus para o Rio, sempre à noite, visitar a família e acabou passando mal na rodoviária. O Zé estava muito feliz ultimamente, porque havia voltado a atuar depois de décadas atuando só na direção. Estava contente em ser reconhecido pelo público jovem.
Para Rizzo, a história do Teatro de Arena é o maior legado que Zé deixou para história do teatro brasileiro.
O ator argentino Juan Manuel Tellategui, que fez, no último dia 19 de março, um dos últimos cursos ministrados por Zé Renato, a oficina de Direção Teatral no Memorial da América Latina, lembra com carinho do mestre.
- O Zé passava a impressão de ser uma pessoa muito introspectiva e que tinha os pensamentos sempre voltados para o teatro. Ele tinha um jeito calmo de falar e era muito respeitoso com seus alunos. Havia nele uma clareza muito grande sobre a técnica teatral e o que ele iria fazer com ela.
José Renato - diretor teatral Zé Renato
Zé Renato atuou em 12 Homens e uma Sentença horas antes de morrer – Foto: Zineb Benchekchou/Divulgação

Zé Renato fez história no teatro brasileiro

José Renato Pécora nasceu em São Paulo, em 1926. Diretor e fundador do Teatro de Arena, foi o responsável pela histórica montagem da peça Eles Não Usam Black-Tie, em 1958, do texto de Gianfrancesco Guarnieri que foi marco do teatro nacional.
Zé Renato foi aluno da primeira turma da Escola de Arte Dramática da USP (Universidade de São Paulo), onde se formou em 1950. No ano seguinte, apresentou sua tese sobre o Teatro de Arena no 1º Congresso Brasileiro de Teatro.
Em março deste ano, ele participou da retomada do Congresso Brasileiro de Teatro, realizado em Osasco e que contou com a presença da ministra da Cultura, Anna de Hollanda.
Concentrado na direção nas últimas cinco décadas, Zé Renato estava sem atuar havia 55 anos, quando aceitou o convite para integrar o elenco de 12 Homens e uma Sentença, seu último trabalho.

 

Governo muda critério de isenção fiscal para o Prouni

O Ministério da Educação estuda mudanças no critério de concessão de isenção fiscal às instituições participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Atualmente, as instituições recebem o benefício proporcional ao número de bolsas oferecidas. A ideia do MEC é que elas passem a receber de acordo com o número de bolsas preenchidas. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, das 123 mil bolsas ofertadas, 4% ficaram ociosas.

Atualmente, pela lei que criou o programa, as faculdades recebem a isenção fiscal em troca da oferta de bolsas, independentemente de elas terem sido ocupadas ou não. O problema já foi apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que calcula um total de R$ 104 milhões de isenções fiscais concedidas indevidamente via ProUni. Neste semestre, apesar do número recorde de inscritos, 4% das bolsas ficaram ociosas na primeira rodada de inscrições.

Além do problema no preenchimento das bolsas, o MEC vai investigar o caso de estudantes da Universidade Paranaense (Unipar) que não são de baixa renda, mas estudam na instituição com bolsa do ProUni, como mostrou reportagem veiculada ontem (1º) no Fantástico, da TV Globo. Além disso, universitários ganharam bolsas para cursar uma faculdade que não existia no município de Água Branca, no sertão de Alagoas.
Para receber bolsa integral, o estudante deve ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. No caso do benefício parcial, o limite chega a três salários mínimos por membro da família. Outro pré-requisito é ter cursado todo o ensino médio em escola pública.

O problema não é novo e os primeiros casos foram denunciados em 2009 também pelo TCU. O MEC passou a cruzar os dados dos bolsistas com informações da Receita Federal e do Registro Nacional de Veículo Automotores (Renavam) para detectar as irregularidades. Desde então, foram canceladas 4.253 bolsas e 15 instituições foram desvinculadas do programa.
Estamos em contato permanente com a CGU e a Receita Federal e usamos o que existe de melhor em tecnologia de informação para fazer os cruzamentos (Luiz Cláudi Costa)
É de responsabilidade das instituições de ensino verificar a veracidade dessas informações e fiscalizar a situação dos alunos. O secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, admite que existe a possibilidade de o candidato fraudar essas informações, mas avalia que as faculdades têm feito esse trabalho “com muito zelo”.
- Esses mecanismos estão sendo aprimorados, estamos em contato permanente com a CGU [Controladoria-Geral da União] e a Receita Federal. Existe efetivamente uma ação dentro do que existe de melhor em tecnologia de informação para fazer os cruzamentos – afirmou durante entrevista à Agência Brasil.
Se for comprovado que a instituição foi negligente ou favoreceu algum aluno que não se encaixa no perfil do programa, ela fica proibida de participar do programa e pode sofrer outras sanções no processo de regulação do MEC. No caso de alunos que tenham fraudado informações para receber o benefício, além da perda da bolsa, eles podem responder judicialmente pelo crime de falsidade ideológica.
Costa pede que a comunidade acadêmica – alunos, professores e gestores – também faça o controle social das bolsas do programa. As denúncia de recebimento indevido do benefício devem ser encaminhadas ao MEC.
O Globo

Luan Santana e o hino das margens plásticas

“Ouviram do Ipiranga as margens PLASTICAS”…de um povo heróico etumbante
OUÇA a vergonha:

Iprensa matou Obama ao invés de Osama


Já diz o ditado – “A pressa é inimiga da perfeiçao”. O resultado é que, no lugar de Osama, a mídia americana acabou divulgando a morte de Obama. Veja abaixo o erro de digitaçao que matou o presidente dos EUA na BBC, na Fox News e no Twitter de uma correspondente da MSNBC.
Debora Schach
E na pressa para dar a notícia, imprensa matou Obama ao invés de Osama
|

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário: