16 de set. de 2010


Governo demite também filho e irmão de Erenice

Os parentes tinham empregos públicos ganhos por indicação política


O Irmão da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra (foto), José Euricélio Alves de Carvalho foi exonerado nesta quinta-feira, 16,da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) a pedido do governo do Distrito Federal.

O governador Rogério Rosso (PMDB) também determinou nesta tarde à Companhia Imobiliária do Distrito Federal (Terracap) a exoneração de Israel Dourado Guerra, filho de Erenice.

Em nota, o GDF informou que ambos eram comissionados, isto é, ambos com empregos públicos ganhos por indicação política. No caso de Israel, foi solicitada a suspensão “quaisquer pagamentos que o ex-servidor tenha a receber naquela Companhia”.
Os dois, apesar de terem esses empregos públicos, são personagens de escândalos envolvendo lobby, desvio de dinheiro público e cobrança de propinas.
Segundo o governo, também foi solicitada à Corregedoria do DF abertura de procedimento administrativo “para apurar eventuais irregularidades cometidas pelo ex-empregado no exercício de suas função, que pode resultar, como penalidade, em ressarcimento ao erário dos valores recebidos como salário”.


Núbia Óliiver volta a posar nua

Núbia Óliiver assinou contrato com a revista “Sexy” para um novo ensaio sensual após quase 10 anos longe de cliques mais ousados.
Segundo a assessoria de imprensa da publicação, ainda não foi definido em que mês será lançado o ensaio.
Núbia posou pelada pela primeira vez em 1993, quando foi capa da Playboy. Depois disso, ela fez capas para a Sexy, SexyWay e Man, entre outras revistas.
No ano seguinte ela participou da primeira edição da Casa dos Artistas, reality show exibido pelo SBT.A notícia foi confirmada por ela mesma em seu perfil no Twitter. Conforme Núbia, ela voltará a estampar a capa da publicação. A data de chegada às bancas, porém, ainda não estaria definida.
A última vez que Núbia posou nua foi em dezembro de 2001. Na época, a modelo foi estrela de um especial na própria “Sexy”.
Band/ Tanara de Araújo

Imbra fecha as portas e fica devendo salários

Imbra possui 3 mil funcionários e 26 Clínicas em todo país 

Nesta semana, os clientes de São Paulo que compareceram a clínicas da empresa de implantes dentários Imbra encontraram as portas fechadas e bilhetes evasivos: na Lapa, a alegação era de problemas de energia elétrica; em Santana, o prédio passaria por manutenção. Mas essas e outras unidades da Imbra não abriram por outro motivo: o atraso nos salários dos funcionários, que decidiram não trabalhar sem pagamento.
Apesar dos problemas, a central de atendimento da companhia agendava novos procedimentos para a semana que vem.

O grupo Arbeit, que controla a empresa de implantes dentários, não respondeu aos pedidos de entrevista feitos pelo Estado. Mas enviou nota dizendo que os atrasos nos pagamentos seriam acertados e prometendo a reabertura das unidades — algumas fechadas desde sábado — para hoje.
Entretanto, nas clínicas, funcionários afirmaram que a reabertura poderia ocorrer somente amanhã. Empregados da Imbra dizem que a empresa vem prometendo a solução dos atrasos desde sexta-feira. “Recebemos o último pagamento no dia 6 de agosto”, afirmou uma funcionária. A greve não declarada que fechou unidades paulistanas da Imbra — segundo apurou a reportagem, somente a do Shopping Aricanduva funcionou — é mais um capítulo de uma história conturbada.

Nascida com a proposta de popularizar o tratamento odontológico, a companhia tem seus métodos de venda questionados pelo Procon e pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO). No fim de 2008, o órgão de defesa do consumidor emitiu alerta recomendando cautela na contratação dos serviços da Imbra. Já a entidade de classe a repreendeu publicamente — com publicação de nomes no Diário Oficial da União — e aplicou multas a dentistas que trabalham para a empresa.

Segundo Ideval Serrano, presidente da Comissão de Ética do CRO-SP, os dentistas que trabalham na Imbra e em outras empresas semelhantes ferem o código da profissão por mercantilizarem o tratamento odontológico. “O código de ética proíbe a divulgação de forma de pagamento e de vantagens econômicas”, explica.

Na foto abaixo Fachada da Imbra, localizado no bairro da Lapa, na zona oeste de SP, que permanece fechada ao público desde o último sábado — Foto: Werther Santana/AE
Reclamações
 Fachada da Imbra, localizado no bairro da Lapa, na zona oeste da capital, que permanece fechada ao público desde o último sábado -- Foto: Werther Santana/AEEntre os clientes da empresa, existem reclamações de tratamentos já pagos e não efetuados. O taxista Marcellus Alexandre Rodrigues compareceu ontem à unidade Imbra da Lapa e encontrou as portas fechadas. Ele pagou em 36 vezes de R$ 172 um plano para a esposa fazer três implantes dentários. Já terminou de pagar, mas nem metade dos serviços prometidos no contrato foi realizada. “Fui atraído pela facilidade de pagamento e acreditei na propaganda do serviço deles”, conta.

Os clientes mais antigos afirmam que a qualidade do atendimento da Imbra piorou ao longo do tempo. Isso fica evidente nos números do Procon sobre a empresa. Entre 2007 e 2008, o número de queixas no órgão contra a empresa passou de 5 para mais de 100. Em 2009, foram mais de 150 reclamações. (Fernando Scheller)

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