Parceria de Flamengo e Petrobras está ameaçada
Setembro 24, 2008 by NilnewsA parceria do Flamengo com a Petrobras, que em 2009 completa 25 anos, está seriamente ameaçada para o ano que vem. O clube da Gávea está sem receber da empresa, que, por sua vez, cobra multa do clube por não cumprimento de contrato.
Pelo acordo firmado para 2008, a estatal ficou de pagar R$ 16,2 milhões ao clube. Em abril, quando o contrato foi assinado, a Petrobras pagou metade desse valor.
São dois os motivos de o clube não estar recebendo há um mês uma parte dos outros R$ 8,1 milhões. Um deles é que o Fla não tem a Certidão Negativa de Débito com a Fazenda Municipal. O outro é que a Petrobras cobra multa de R$ 1,6 milhão por descumprimento de contrato - questões como jogador levantar a camisa em comemorações e uniformes dos esportes olímpicos sem o logo da empresa nas costas.
“Essas questões são para ser tratadas internamente entre o Fla e a Petrobras”, disse o vice jurídico rubro-negro, Adalberto Ribeiro. Já o gerente de patrocínio da Petrobras, Cláudio Thompsom, está viajando.
Mas a verdade é que a relação entre clube e empresa não está boa e o processo de renovação para 2009 será tumultuado. O Fla acredita que deve receber mais (pelo menos R$ 20 milhões anuais) pelo novo contrato e acusa a Petrobras de fazer pouco caso do assunto.
Tanto que deu um prazo até o próximo dia 30 para resposta de uma contra-proposta enviada essa semana. Apesar do pouco tempo, os dirigentes rubro-negros dizem que desde junho discutem verbalmente o assunto e que o presidente Marcio Braga chegou a visitar a empresa em julho.
Lance
AleSat compra rede da Polipetro no Sul
Setembro 24, 2008 by NilnewsApós perder a disputa pela rede de distribuição de derivados de petróleo da Texaco, a AleSat Combustíveis decidiu aumentar os investimentos e acelerar o seu plano de expansão no Brasil. Com 1,2 mil postos espalhados por 21 estados do país, a empresa anunciou a compra da rede catarinense Polipetro e prepara a aquisição de mais duas distribuidoras até o fim do ano.
Somente na expansão orgânica, a mineira AleSat está investindo R$ 73,5 milhões para abrir 240 postos até dezembro. Com as aquisições, esse número subirá para 500 ainda neste ano.
Controlada pelo grupo paulista Vibrapar, a Polipetro conta com 130 postos de combustível localizados em 110 cidades de Santa Catarina e do Paraná. Abastece ainda outros 1,3 mil postos de ” bandeira branca ” , sem vinculação com distribuidoras. Além disso, são seus clientes grandes consumidores, como empresas de transporte público e de cargas, companhias de pesca e fazendas nos dois estados da região Sul. São aproximadamente 20 milhões de litros de combustível ao mês, sendo que 50% desse suprimento são referentes a óleo diesel.
No programa de expansão orgânica, a AleSat reservou R$ 20 milhões a serem aplicados na região Sul até 2012, para a abertura de 316 postos, sendo que 136 em Santa Catarina, 95 no Paraná e mais 85 no Rio Grande do Sul. Essa distribuição geográfica vai ser reconfigurada agora, após a compra da Polipetro. ” Vamos avaliar o planejamento inicial, buscando reforçar o Rio Grande do Sul e o Paraná ” , disse Sousa.
Para suprir as suas operações na região, a AleSat já conta com seis bases distribuidoras: três no Paraná (Araucária, Cascavel e Londrina), duas em Santa Catarina (Biguaçu e Itajaí) e uma no Rio Grande do Sul (Esteio).
Sediada em Itajaí, a Polipetro começou a operar em 1996 e faturou, no ano passado, R$ 500 milhões. A AleSat, por sua vez, tem receita de R$ 6 bilhões ao ano e distribui cerca de 300 milhões de litros de combustível a cinco mil clientes - sendo 3,8 mil postos de ” bandeira branca ” e grande consumidores. Opera ainda 45 bases de distribuição.
(Danilo Jorge | Valor Econômico)
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