Governo quer proibir ‘promoção’ entre operadoras
Segundo a agência, o objetivo da medida é promover a concorrência entre as companhias. Hoje, todas as empresas de telefonia móvel comercializam planos com preços reduzidos para as chamadas para números dentro da mesma rede.
De acordo com a Anatel, esta ação desestimula investimentos e os clientes ficam presos a uma mesma empresa devido aos descontos. Numa família, por exemplo, a tendência é que todos fechem contratos com uma única tele, com o objetivo de conseguir mais descontos.
Para viabilizar a medida, a Anatel precisará, antes, acabar com a taxa de interconexão. Essa tarifa é cobrada pelas operadoras que recebem uma chamada de uma telecom terceira, como ajuda de custo para manter sua rede.
A tarifa é creditada para a companhia que recebe a ligação e custa de R$ 0,34 a R$ 0,40 por minuto. Ligações a partir de um telefone fixo também são taxadas.
Se a proibição for aprovada, o Brasil será o primeiro país a terminar com a cobrança da taxa de interconexão. Na Europa, esta tarifa custa R$ 0,07. Já nos Estados Unidos o preço está abaixo de R$ 0,10.
A Anatel prevê permitir a cobrança da taxa apenas em ligações entre fixo e celular, mesmo após o possível cancelamento da cobrança pelas operadoras de telefonia móvel.
Além da cobrança diferenciada entre as chamadas de outras operadoras, a Anatel investiga possíveis irregularidades sobre o aluguel de rede. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as grandes companhias que possuem infraestrutura em regiões isoladas monopolizam o sinal no local e negam o acesso às outras operadoras.
Embora a agência tenha autoridade para impor o fim da taxa de interconexão, esta decisão será alvo de negociação entre Anatel e teles. A agência precisará encontrar um modelo equilibrado para compensar as teles que recebem muitas chamadas de terceiros. O acordo também é necessário para impedir que as operadoras de telefonia contestem na Justiça o eventual fim da tarifa de interconexão.
Na avaliação de especialistas no setor, será difícil implementar a medida. No entanto, caso da Anatel tenha sucesso, a tendência é que o fim da tarifa gere mais competição e preços mais baixos para o consumidor final.
Fonte: Exame
abril 3, 2012 – pm:36 pm Categorias: Cidade, Imposto, Negocios, Rede Social, Tecnologia,Telefonia | Enviar comentário
Idosa de 80 anos pousa avião após morte de marido piloto
Mulher, que nunca havia pilotado, voou por uma hora e pediu ajuda quando motor falhou
Uma mulher de 80 anos conseguiu pousar com sucesso um avião bimotor Cessna no Estado americano de Wisconsin após o seu marido, que pilotava a aeronave, desmaiar, informa nesta terça-feira o jornal britânica Daily Mail.
A idosa, que nunca havia pilotado anteriormente, manteve a aeronave no ar por cerca de uma hora e apenas pediu ajuda por rádio quando o pouco combustível fez um dos motores falhar. A mulher então conseguiu pousar em segurança na pista do aeroporto de Door County Cherryland. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira.
Segundo as autoridades locais, o marido foi pronunciado como morto posteriormente, enquanto a mulher sofreu apenas lesões leves resultantes de um pouso atribulado e foi tratada em um hospital nos arredores do aeroporto.
A idosa, que nunca havia pilotado anteriormente, manteve a aeronave no ar por cerca de uma hora e apenas pediu ajuda por rádio quando o pouco combustível fez um dos motores falhar. A mulher então conseguiu pousar em segurança na pista do aeroporto de Door County Cherryland. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira.
Segundo as autoridades locais, o marido foi pronunciado como morto posteriormente, enquanto a mulher sofreu apenas lesões leves resultantes de um pouso atribulado e foi tratada em um hospital nos arredores do aeroporto.
Ambev abre inscrições para Programa Trainee Industrial 4,3 mil de salário
Interessados em carreira de engenheiro industrial ou mestre cervejeiro serão selecionados
A Ambev abriu inscrições para a terceira edição do Programa de Trainee Industrial. Com cerca de 20 mil inscritos em 2011, a companhia vai selecionar, até 1º de maio, estudantes universitários interessados em uma carreira de engenheiro industrial ou mestre cervejeiro. Não há limite de vagas e o treinamento total tem duração de até 18 meses. Uma vez aprovados no processo seletivo, os trainees tornam-se imediatamente funcionários.
Estudantes de todo o país, formados desde o segundo semestre de 2010 ou que irão se formar em julho deste ano nos cursos de engenharia, química, farmácia, agronomia, biologia, ciências da alimentação e biotecnologia podem se inscrever pelo site. Entre os critérios analisados, estão: habilidade para gerenciamento de pessoas, interesse por desenvolvimento de novas tecnologias, negociação, capacidade de liderança, visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país, e inglês fluente.
Após o término das inscrições, os candidatos passarão por um teste online de português, inglês e raciocínio lógico; dinâmicas de grupo – que ocorrerão por todo o país – e farão entrevistas individuais. O treinamento começa em agosto e o salário inicial é de R$ 4.300,00 mais benefícios, como assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte, 14º salário, entre outros.
A partir do segundo semestre, a companhia volta a abrir vagas, dessa vez para o Programa Trainee, que seleciona estudantes para todas as demais funções da companhia. Em 2011, o Programa Trainee contou com quase 74 mil inscrições.
http://www.traineeambev.com.br/ambev2011/2011/07/11/inscreva-se-no-programa-trainee-ambev-2012/
A Ambev abriu inscrições para a terceira edição do Programa de Trainee Industrial. Com cerca de 20 mil inscritos em 2011, a companhia vai selecionar, até 1º de maio, estudantes universitários interessados em uma carreira de engenheiro industrial ou mestre cervejeiro. Não há limite de vagas e o treinamento total tem duração de até 18 meses. Uma vez aprovados no processo seletivo, os trainees tornam-se imediatamente funcionários.
Estudantes de todo o país, formados desde o segundo semestre de 2010 ou que irão se formar em julho deste ano nos cursos de engenharia, química, farmácia, agronomia, biologia, ciências da alimentação e biotecnologia podem se inscrever pelo site. Entre os critérios analisados, estão: habilidade para gerenciamento de pessoas, interesse por desenvolvimento de novas tecnologias, negociação, capacidade de liderança, visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país, e inglês fluente.
Após o término das inscrições, os candidatos passarão por um teste online de português, inglês e raciocínio lógico; dinâmicas de grupo – que ocorrerão por todo o país – e farão entrevistas individuais. O treinamento começa em agosto e o salário inicial é de R$ 4.300,00 mais benefícios, como assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte, 14º salário, entre outros.
A partir do segundo semestre, a companhia volta a abrir vagas, dessa vez para o Programa Trainee, que seleciona estudantes para todas as demais funções da companhia. Em 2011, o Programa Trainee contou com quase 74 mil inscrições.
http://www.traineeambev.com.br/ambev2011/2011/07/11/inscreva-se-no-programa-trainee-ambev-2012/
abril 3, 2012 – pm:23 pm Categorias: Economia, Emprego | Enviar comentário"Tagged"AMBEV, Ambev Trainee |
Pesquisa: Lula não foi midiático durante tratamento
Redação Comunique-se
Os internautas do Comunique-se não acreditam que o ex-presidente Lula usou o tratamento contra o câncer de laringe para ganhar destaque na política e na imprensa. Essa é a afirmação que pode ser feita com base na enquete que foi publicada na última quinta-feira, 29, e ficou aberta até a manhã desta segunda, 2.
Das 1036 pessoas que participaram da enquete no decorrer desses cinco dias, 794 escolheram a opção “não” para a pergunta “O ex-presidente Lula usou o tratamento contra o câncer para obter espaço na mídia?”. O número representa 76,6% dos votos. 95 (9,2%) optaram pelo “sim”. 147 internautas, ou 14,2%, clicaram em ‘votar’ sem escolher nenhuma opção.
Além da votação, vencida pelo “não” – de que Lula não usou o tratamento para obter espaço na imprensa -, a enquete produzida pelo Comunique-se foi alvo de críticas nas redes sociais. No Twitter, a apresentadora da Rede TV, Paloma Tocci, publicou que o questionamento foi “pesado”. Jornalista da TV Esporte Interativo, Alexandre Gimenez discordou da pergunta e disse que houve uma “infelicidade sem tamanho”.
Editor do blog ‘O Cenário Político’, Luiz Domingues afirmou que o Brasil se tornou o país dos “intocáveis” e que o Comunique-se estava sendo criticado no Twitter e Facebook devido à criação de uma enquete. No último sábado, a Folha.com entrevistou Lula e trouxe a seguinte manchete atribuída à fala do ex-presidente: “Sem voz estaria morto”. A frase foi reproduzida por mais de 40 mil sites.
Os internautas do Comunique-se não acreditam que o ex-presidente Lula usou o tratamento contra o câncer de laringe para ganhar destaque na política e na imprensa. Essa é a afirmação que pode ser feita com base na enquete que foi publicada na última quinta-feira, 29, e ficou aberta até a manhã desta segunda, 2.
Lula enfrentou um câncer na laringe.
Além da votação, vencida pelo “não” – de que Lula não usou o tratamento para obter espaço na imprensa -, a enquete produzida pelo Comunique-se foi alvo de críticas nas redes sociais. No Twitter, a apresentadora da Rede TV, Paloma Tocci, publicou que o questionamento foi “pesado”. Jornalista da TV Esporte Interativo, Alexandre Gimenez discordou da pergunta e disse que houve uma “infelicidade sem tamanho”.
Editor do blog ‘O Cenário Político’, Luiz Domingues afirmou que o Brasil se tornou o país dos “intocáveis” e que o Comunique-se estava sendo criticado no Twitter e Facebook devido à criação de uma enquete. No último sábado, a Folha.com entrevistou Lula e trouxe a seguinte manchete atribuída à fala do ex-presidente: “Sem voz estaria morto”. A frase foi reproduzida por mais de 40 mil sites.
abril 3, 2012 – pm:43 pm Categorias: Imprensa, Politica, Saúde | Enviar comentário"Tagged"Lula, Midia |
SUS: o paciente de R$ 800 mil
Matéria da Revista Época
A história do rapaz que recebe do SUS o tratamento mais caro do mundo revela um dos maiores desafios do Brasil: resolver o conflito entre o direito individual e o direito coletivo à saúde
CRISTIANE SEGATTO
Como Rafael Favaro ganhou uma briga jurídica e um tratamento de primeiro mundo
Quem acompanha o tratamento médico de Rafael Notarangeli Fávaro – um rapaz de 29 anos formado em gestão ambiental – se convence de que o sistema público de saúde no Brasil é um dos melhores do mundo. Sábado sim, sábado não, ele entra sozinho no próprio carro, um Meriva financiado, e dirige os 84 quilômetros que separam São José dos Campos de São Paulo. Sente-se tão bem-disposto que nem sequer precisa de acompanhante. É atendido com presteza e simpatia quando chega ao Hospital Sírio-Libanês, a instituição de elite famosa por cuidar da saúde das celebridades e dos figurões da República. No 2o andar, Rafael é instalado numa confortável poltrona de couro para receber, numa veia do braço direito, uma dose do tratamento mais caro do mundo. De acordo com um ranking elaborado pela revista americana Forbes, nenhum tratamento clínico é tão dispendioso quanto usar o medicamento Soliris (eculizumab) para amenizar as complicações de uma forma raríssima de anemia, denominada hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), causadora de vários problemas que podem levar à morte. O Soliris ainda não é vendido no Brasil. Importado, vem em pequenos frascos.
O remédio não cura, mas melhora a qualidade de vida. Se Rafael quiser continuar levando uma rotina normal, precisará receber o Soliris para sempre. Vida normal, no caso dele, significa acordar cedo e trabalhar em horário comercial numa empresa que faz geoprocessamento de imagens de satélite. No final do dia, voltar para casa a tempo de jantar com a mulher, Fabiana, no pequeno apartamento de São José dos Campos emprestado ao casal pelos pais dele. Rafael não precisa se preocupar com o aluguel. Nem com as despesas de seu tratamento. Em cinco anos, os gastos (apenas com o medicamento) ultrapassarão os R$ 4 milhões. Quem paga é o SUS, o Sistema Único de Saúde. Religiosamente. Sem atraso. Como ele conseguiu isso tudo? Como milhares de outros doentes em todo o Brasil, Rafael entrou na Justiça com uma ação contra o governo estadual.
Qualquer um que estivesse na pele dele provavelmente faria o mesmo. Aos 23 anos, recém-casado, ele sofreu uma trombose (formação de coágulos nos vasos sanguíneos que pode provocar infarto, AVC, insuficiência renal ou embolia pulmonar). Poderia ter morrido. Aquele foi apenas o evento mais grave de uma lista de problemas de saúde que o impossibilitavam de trabalhar e viver como um jovem normal. Enfrentou constantes e fortes dores abdominais, uma cirurgia para extrair 21 centímetros do intestino que haviam necrosado, anemia, sucessivas transfusões de sangue. Todo o sofrimento era decorrente da já citada HPN. De uma forma simplificada, pode-se dizer que a HPN é uma anemia crônica causada pela decomposição excessivamente rápida dos glóbulos vermelhos.
Quando recebeu o diagnóstico, Rafael descobriu que pacientes como ele podem ser submetidos a um transplante de medula. É uma alternativa muito mais barata (custa cerca de R$ 50 mil ao SUS) e a única capaz de curar. Apesar disso, nem sequer procurou um doador. Como o tratamento mais caro do mundo estava ao alcance das mãos, considerou que valia a pena optar pela nova droga e evitar os riscos da solução tradicional. O transplante cura metade das pessoas que têm HPN. Mas 30% podem morrer ou ter alguma complicação grave. O Soliris não cura, mas reduz a destruição dos glóbulos vermelhos e os sintomas da doença. Ainda assim, não elimina totalmente o risco de trombose. É por isso que Rafael também precisa tomar anticoagulante para sempre.
Se tivesse de pagar o tratamento do próprio bolso, importar o remédio estaria fora de cogitação. Faria o transplante pelo SUS e teria fé na cura. Várias pessoas, no entanto, o incentivaram a tentar conseguir o Soliris pela via judicial. Um médico de São José dos Campos o encaminhou à capital para ser atendido de graça pelo hematologista Celso Arrais Rodrigues, do Sírio-Libanês. Rodrigues explicou como o Soliris funcionava e indicou uma advogada que entrara com ações contra a Secretaria Estadual de Saúde em nome de outros pacientes. Rodrigues afirma que decidiu cuidar de Rafael e de outros pacientes de HPN sem cobrar nada, por mero interesse científico. Graças a Rodrigues, eles foram incluídos no programa de filantropia do Sírio-Libanês e, por isso, o tratamento inteiro é feito no hospital cinco estrelas. Para o Sírio, o atendimento de doentes como Rafael é vantajoso, porque garante isenção de alguns impostos federais. No final das contas, quem paga o tratamento do rapaz num dos melhores hospitais do Brasil é o contribuinte.
O hematologista Rodrigues diz não ter vínculos com a fabricante do remédio, a americana Alexion. Mas é pago por ela para dar aulas sobre HPN. “A empresa junta um grupo de médicos e me paga para falar sobre a doença e o tratamento”, afirma. Rodrigues indicou a Rafael a advogada Fernanda Tavares Gimenez. Ela é remunerada pela Associação Brasileira de HPN, uma ONG de pacientes que recebe apoio financeiro da Alexion. Fernanda diz cobrar cerca de R$ 5 mil de cada cliente. “No caso do Soliris, não tenho causa perdida”, afirma.
“Isso virou uma grande indústria. Alguns médicos recebem estímulos do fabricante(viagens, benefícios) para prescrever medicamentos de alto custo. As empresas financiam as ONGs de pacientes e a isso tudo se associam os advogados”, diz o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri. O ponto de vista de quem enfrenta uma doença grave é outro. “Todos os brasileiros deveriam ter o atendimento que estou recebendo. Não sou melhor que ninguém, mas sinceramente não sei qual é o critério do governo para decidir quem deve viver e quem deve morrer”, diz Rafael.
Clic aqui para ler a matéria completa…
A história do rapaz que recebe do SUS o tratamento mais caro do mundo revela um dos maiores desafios do Brasil: resolver o conflito entre o direito individual e o direito coletivo à saúde
CRISTIANE SEGATTO
Como Rafael Favaro ganhou uma briga jurídica e um tratamento de primeiro mundo
Quem acompanha o tratamento médico de Rafael Notarangeli Fávaro – um rapaz de 29 anos formado em gestão ambiental – se convence de que o sistema público de saúde no Brasil é um dos melhores do mundo. Sábado sim, sábado não, ele entra sozinho no próprio carro, um Meriva financiado, e dirige os 84 quilômetros que separam São José dos Campos de São Paulo. Sente-se tão bem-disposto que nem sequer precisa de acompanhante. É atendido com presteza e simpatia quando chega ao Hospital Sírio-Libanês, a instituição de elite famosa por cuidar da saúde das celebridades e dos figurões da República. No 2o andar, Rafael é instalado numa confortável poltrona de couro para receber, numa veia do braço direito, uma dose do tratamento mais caro do mundo. De acordo com um ranking elaborado pela revista americana Forbes, nenhum tratamento clínico é tão dispendioso quanto usar o medicamento Soliris (eculizumab) para amenizar as complicações de uma forma raríssima de anemia, denominada hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), causadora de vários problemas que podem levar à morte. O Soliris ainda não é vendido no Brasil. Importado, vem em pequenos frascos.
O PACIENTE
Rafael Fávaro durante tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Para levar uma vida normal, ele tem de tomar o remédio para sempre (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
Cada vidrinho de 30 mililitros custa mais de R$ 11 mil. Em menos de meia hora, a corrente sanguínea de Rafael absorve o conteúdo de três frascos, diluído numa bolsa de soro. São R$ 35 mil a cada 15 dias. Cerca de R$ 70 mil por mês. Mais de R$ 800 mil por ano.Rafael Fávaro durante tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Para levar uma vida normal, ele tem de tomar o remédio para sempre (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
O remédio não cura, mas melhora a qualidade de vida. Se Rafael quiser continuar levando uma rotina normal, precisará receber o Soliris para sempre. Vida normal, no caso dele, significa acordar cedo e trabalhar em horário comercial numa empresa que faz geoprocessamento de imagens de satélite. No final do dia, voltar para casa a tempo de jantar com a mulher, Fabiana, no pequeno apartamento de São José dos Campos emprestado ao casal pelos pais dele. Rafael não precisa se preocupar com o aluguel. Nem com as despesas de seu tratamento. Em cinco anos, os gastos (apenas com o medicamento) ultrapassarão os R$ 4 milhões. Quem paga é o SUS, o Sistema Único de Saúde. Religiosamente. Sem atraso. Como ele conseguiu isso tudo? Como milhares de outros doentes em todo o Brasil, Rafael entrou na Justiça com uma ação contra o governo estadual.
Qualquer um que estivesse na pele dele provavelmente faria o mesmo. Aos 23 anos, recém-casado, ele sofreu uma trombose (formação de coágulos nos vasos sanguíneos que pode provocar infarto, AVC, insuficiência renal ou embolia pulmonar). Poderia ter morrido. Aquele foi apenas o evento mais grave de uma lista de problemas de saúde que o impossibilitavam de trabalhar e viver como um jovem normal. Enfrentou constantes e fortes dores abdominais, uma cirurgia para extrair 21 centímetros do intestino que haviam necrosado, anemia, sucessivas transfusões de sangue. Todo o sofrimento era decorrente da já citada HPN. De uma forma simplificada, pode-se dizer que a HPN é uma anemia crônica causada pela decomposição excessivamente rápida dos glóbulos vermelhos.
Quando recebeu o diagnóstico, Rafael descobriu que pacientes como ele podem ser submetidos a um transplante de medula. É uma alternativa muito mais barata (custa cerca de R$ 50 mil ao SUS) e a única capaz de curar. Apesar disso, nem sequer procurou um doador. Como o tratamento mais caro do mundo estava ao alcance das mãos, considerou que valia a pena optar pela nova droga e evitar os riscos da solução tradicional. O transplante cura metade das pessoas que têm HPN. Mas 30% podem morrer ou ter alguma complicação grave. O Soliris não cura, mas reduz a destruição dos glóbulos vermelhos e os sintomas da doença. Ainda assim, não elimina totalmente o risco de trombose. É por isso que Rafael também precisa tomar anticoagulante para sempre.
Se tivesse de pagar o tratamento do próprio bolso, importar o remédio estaria fora de cogitação. Faria o transplante pelo SUS e teria fé na cura. Várias pessoas, no entanto, o incentivaram a tentar conseguir o Soliris pela via judicial. Um médico de São José dos Campos o encaminhou à capital para ser atendido de graça pelo hematologista Celso Arrais Rodrigues, do Sírio-Libanês. Rodrigues explicou como o Soliris funcionava e indicou uma advogada que entrara com ações contra a Secretaria Estadual de Saúde em nome de outros pacientes. Rodrigues afirma que decidiu cuidar de Rafael e de outros pacientes de HPN sem cobrar nada, por mero interesse científico. Graças a Rodrigues, eles foram incluídos no programa de filantropia do Sírio-Libanês e, por isso, o tratamento inteiro é feito no hospital cinco estrelas. Para o Sírio, o atendimento de doentes como Rafael é vantajoso, porque garante isenção de alguns impostos federais. No final das contas, quem paga o tratamento do rapaz num dos melhores hospitais do Brasil é o contribuinte.
O hematologista Rodrigues diz não ter vínculos com a fabricante do remédio, a americana Alexion. Mas é pago por ela para dar aulas sobre HPN. “A empresa junta um grupo de médicos e me paga para falar sobre a doença e o tratamento”, afirma. Rodrigues indicou a Rafael a advogada Fernanda Tavares Gimenez. Ela é remunerada pela Associação Brasileira de HPN, uma ONG de pacientes que recebe apoio financeiro da Alexion. Fernanda diz cobrar cerca de R$ 5 mil de cada cliente. “No caso do Soliris, não tenho causa perdida”, afirma.
O GESTOR
Giovanni Cerri, secretário estadual de Saúde de São Paulo. “A judicialização da saúde é uma injustiça. Os mais ricos desviam recursos dos mais pobres”, diz (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)
A estratégia é insistir no argumento da urgência e sustentar que, sem o remédio, a morte do paciente é iminente. “Sou uma advogada que sai da cadeira. Marco audiências com juízes e desembargadores e explico o caso do paciente pessoalmente.” Alguns magistrados se sensibilizam. Outros, não. São minoria. No ano passado, o governo estadual foi obrigado a fornecer o Soliris a 34 pacientes. Fernanda foi a advogada de 28 deles.Giovanni Cerri, secretário estadual de Saúde de São Paulo. “A judicialização da saúde é uma injustiça. Os mais ricos desviam recursos dos mais pobres”, diz (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)
“Isso virou uma grande indústria. Alguns médicos recebem estímulos do fabricante(viagens, benefícios) para prescrever medicamentos de alto custo. As empresas financiam as ONGs de pacientes e a isso tudo se associam os advogados”, diz o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri. O ponto de vista de quem enfrenta uma doença grave é outro. “Todos os brasileiros deveriam ter o atendimento que estou recebendo. Não sou melhor que ninguém, mas sinceramente não sei qual é o critério do governo para decidir quem deve viver e quem deve morrer”, diz Rafael.
Clic aqui para ler a matéria completa…
Bancos chineses estão chegando
O mercado bancário brasileiro está no radar dos gigantes bancos estatais da China, também os maiores do mundo em valor de mercado. O ICBC (Industrial and Commercial Bank of China), maior deles, espera desde o ano passado o sinal verde presidencial para poder atuar no país, mas já está com contrato de locação assinado para ocupar um escritório no coração financeiro de São Paulo.
O segundo maior, o China Construction Bank (CCB), sonda há meses possibilidades de entrada por meio de aquisições de bancos de pequeno ou médio porte. Já o Bank of China, menor que os outros dois e o único que já conta com unidade por aqui, aberta em 2009, começará só agora a “atuar para valer”, segundo as palavras de seu atual presidente. Juntos, os três somam números impressionantes: valor de mercado próximo de US$ 570 bilhões e mais de 40 mil agências na China – todos são de controle estatal. Um quarto interessado seria o China Bank of Communications, menor que os outros três e em estágio ainda preliminar de prospecção do mercado doméstico.
O ICBC, cujo valor na bolsa de Hong Kong é de US$ 238,2 bilhões, ainda não tem permissão oficial para operar no Brasil, mas fechou contrato para ocupar 1.500 metros quadrados no mesmo prédio que já abriga o BTG Pactual, Banco Espírito Santo e J.P. Morgan, na Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O capital inicial declarado ao BC em abril do ano passado foi de US$ 100 milhões, o que caracteriza um banco com operações de porte tímido em comparação às cifras da matriz. Não há prazo limite para que a concessão seja dada. Seu futuro presidente já está no país há alguns meses e executivos brasileiros estariam sendo abordados para compor o time. No total, entre 40 e 70 funcionários devem ocupar a unidade, e o ICBC procura no momento 12 apartamentos residenciais na mesma região para os funcionários chineses mais graduados que virão.
Valor
O segundo maior, o China Construction Bank (CCB), sonda há meses possibilidades de entrada por meio de aquisições de bancos de pequeno ou médio porte. Já o Bank of China, menor que os outros dois e o único que já conta com unidade por aqui, aberta em 2009, começará só agora a “atuar para valer”, segundo as palavras de seu atual presidente. Juntos, os três somam números impressionantes: valor de mercado próximo de US$ 570 bilhões e mais de 40 mil agências na China – todos são de controle estatal. Um quarto interessado seria o China Bank of Communications, menor que os outros três e em estágio ainda preliminar de prospecção do mercado doméstico.
O ICBC, cujo valor na bolsa de Hong Kong é de US$ 238,2 bilhões, ainda não tem permissão oficial para operar no Brasil, mas fechou contrato para ocupar 1.500 metros quadrados no mesmo prédio que já abriga o BTG Pactual, Banco Espírito Santo e J.P. Morgan, na Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O capital inicial declarado ao BC em abril do ano passado foi de US$ 100 milhões, o que caracteriza um banco com operações de porte tímido em comparação às cifras da matriz. Não há prazo limite para que a concessão seja dada. Seu futuro presidente já está no país há alguns meses e executivos brasileiros estariam sendo abordados para compor o time. No total, entre 40 e 70 funcionários devem ocupar a unidade, e o ICBC procura no momento 12 apartamentos residenciais na mesma região para os funcionários chineses mais graduados que virão.
Valor
abril 2, 2012 – pm:48 pm Categorias: Banco, Economia, Negocios | Enviar comentário"Tagged"Bancos chineses
Skatista de 12 anos é o primeiro a fazer manobra 1080º
Com apenas 12 anos, o norte-americano Tom Schaar escreveu um novo capítulo na história do skate mundial. O jovem de Malibu, na Califórnia, tornou-se, nesta semana, o primeiro skatista a conluir um 1080º, que consiste em três giros completos no ar. A manobra é uma evolução do 900º, que até então era considerada a “mais difícil” de ser realizada.
No vídeo, divulgado nesta sexta-feira, Schaar comprovou que as novidades da prancha com rodinhas está nas mãos dos novos prodígios. Há cerca de dez meses, o também norte-americano Mitchie Brusco, de 14 anos, foi o mais jovem a concluir um 900º, enquanto estava no Brasil para uma competição em megarrampa.
No vídeo, divulgado nesta sexta-feira, Schaar comprovou que as novidades da prancha com rodinhas está nas mãos dos novos prodígios. Há cerca de dez meses, o também norte-americano Mitchie Brusco, de 14 anos, foi o mais jovem a concluir um 900º, enquanto estava no Brasil para uma competição em megarrampa.
Para realizar a façanha, Schaar precisou fazer adaptações. A pista usada pelo skatista, que conta com um vão de 15,2 metros entre uma descida e outra, o impedia de manter-se na velocidade necessária para a manobra. Ele precisou que fosse construida uma ponte pela qual pudesse passar sem interferências.
ASSISTA:
Skatistas renomados já se arriscaram no 1080º, mas nenhum foi capaz de acertar. O maior campeão do snowboard, Shaun White, foi um dos que tentaram em um skate, usando como pista um half-pipe comum, de cerca de 4m. No entanto, o norte-americano não conseguiu reproduzir a manobra comumente realizada nas competições na neve.
abril 2, 2012 – pm:51 pm Categorias: Entretenimento, Esporte, Sem-categoria | Enviar comentário"Tagged"Skate manobra 1080º |
Mandela: arquivos e cartas são disponibilizados online
Em projeto que tem o apoio da Google, foram colocados na internet arquivos sobreNelson Mandela.
São milhares de cartas, fotografias e documentos relativos ao ex-presidente da África do Sul, colocados on line nesta terça-feira, 27, em um projeto que visa a aumentar o acesso aos arquivos que detalham sua longa caminhada para a liberdade.
Entre os itens, incluindo cartas que Mandela escreveu para sua família que foram contrabandeadas para fora da prisão, o seu cartão de membro da Igreja Metodista de cerca de 80 anos atrás e diários escritos à mão foram digitalizados e dispostos em um site (archive.nelsonmandela.org) projetado para parecer uma exibição de museu.
O projeto, com um custo inicial de US$ 3 milhões, foi elaborado pelo Centro de Memória Nelson Mandela e pelo Instituto Cultural Google. É o primeiro projeto deste tipo do Google, que assegurou que o material está aberto a todos e os detentores de direitos autorais originais mantêm seus direitos. O Google está planejando usar esse projeto como um trampolim para trazer mais conteúdo online de outras figuras históricas do século XX. http://archive.nelsonmandela.org/#!home
Ndileka Mandela, a neta do ex-presidente, disse que ele sempre foi um homem progressista e está radiante pelo arquivo online. “Embora desejássemos considerá-lo apenas nosso avô, ele é uma figura pública. A publicação das cartas que ele escreveu para vários membros da família não é realmente um problema, porque mostra às pessoas que ele é um ser humano”, disse.
Mandela, 93 anos, foi submetido a um exame abdominal no mês de fevereiro que mostrou que não havia nada errado com o homem agraciado com o Prêmio Nobel da Paz por ajudar a derrubar o regime do Apartheid na África do Sul.”Para um homem da sua idade, ele está indo bem. Ele não perdeu seu senso de humor”, afirmou Ndileka Mandela.
http://archive.nelsonmandela.org/#!home
abril 2, 2012 – am:25 am Categorias: Educaçao, Historia, Politica, Sem-categoria | Enviar comentário"Tagged"Nelson Mandela |
Saúde: novo sinal de alerta para a carne vermelha
Um estudo em larga escala realizado na Universidade de Harvard comprovou que o consumo contínuo de carne vermelha está associado com maior risco de morte.
O risco de morrer mais cedo foi verificado em termos gerais e, mais especificamente, detectou-se uma elevação no risco de morrer de câncer e de doenças cardiovasculares.
Alimento de reconhecido valor nutritivo, a carne vermelha é fonte de proteína, ferro e vitaminas. Mas o aumento de seu consumo, possibilitado pelo crescimento da renda e a queda dos preços, desperta a preocupação de especialistas. Um estudo divulgado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard no início de março mostrou que a ingestão diária do alimento aumenta as chances de morte prematura por câncer e doenças cardiovasculares. Esta não é a primeira vez que a carne entra na berlinda: pesquisas anteriores já relacionaram seu consumo excessivo à maior incidência de diabetes tipo 2, certos tipos de câncer de mama e artrite reumatoide.
A pesquisa de Harvard, que acompanhou 120 mil americanos por mais de 20 anos, revelou que o consumo de uma porção diária de carne processada — salsicha ou bacon, por exemplo — eleva em 20% o risco de morte, enquanto a carne não processada, como um bife, aumenta as chances em 13%. Na direção oposta, o mesmo estudo sugere que a substituição por proteínas mais saudáveis, como grãos integrais, peixes e frangos, pode aumentar consideravelmente a qualidade de vida.
— O problema atual, na população em geral, é que estamos comendo carne demais. Um consumo moderado, num padrão de alimentação equilibrado, à base de vegetais, é bom — destaca uma das autoras da pesquisa, An Pan, em entrevista ao GLOBO.
Gorduras e substâncias cancerígenas são vilões
O Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda a ingestão de uma porção de carne branca ou vermelha ao dia, o equivalente a cerca de 100g diários. A nutricionista Bia Rique estima que, para um adulto comum, o consumo da carne vermelha uma ou duas vezes por semana seja suficiente.No estudo de Harvard, a substituição da carne vermelha por uma porção de fonte de proteína saudável foi associada a um menor risco de morte: 7% , no caso do peixe; 14%, no das aves; 10%, no das leguminosas e o leite de baixo teor de gordura, ou seus derivados; e 14%, no dos grãos integrais.
O maior risco de desenvolver doenças crônicas devido ao consumo de carne vermelha estaria associado ao alto teor de colesterol e à gordura saturada de alguns tipos de corte — o que poderia aumentar a ocorrência de males cardiovasculares e diabetes —, às substâncias usadas para conservá-la e ao processo de preparação culinária: ao serem grelhadas, fritas ou assadas, as carnes podem gerar substâncias potencialmente cancerígenas, as aminas heterocíclicas.
Relação com diabetes ainda não está clara
A forma de preparo, inclusive, merece maior atenção, independentemente do tipo proteína animal escolhida. O contato da carne com a grelha é o que forma as aminas heterocíclicas, resíduos escuros que se fixam no local de contato. Uma forma de evitar isso é marinar o alimento, deixando-o de molho no limão, ou cozinhá-lo, indica a nutricionista Aline Carvalho, especialista em carnes da Faculdade de Saúde Pública, da USP.Para comer um bom bife sem peso na consciência, uma dica é optar por um um corte de carne mais seco, sem gordura aparente. Ao substituí-lo por frango, é importante lembrar que o peito tem menos gordura que a parte da coxa e nenhuma porção deve conter peles. Se a opção for pelo peixe, é bom evitar as postas fritas.
Diversos estudos mostram que o tipo de câncer mais associado ao exagero no consumo de carne vermelha é o colorretal, que afeta o intestino e também está relacionado a uma dieta pobre em fibras. Os pesquisadores ainda não sabem a que se deve o aumento da incidência de diabetes tipo 2 entre os que exageram no consumo do alimento, mas a doença está relacionada à obesidade, e estudos mostram a relação entre o sobrepeso e a ingestão excessiva de carne.
Um extenso trabalho publicado também por Harvard, em agosto de 2011, indicou que comer carne vermelha processada todos os dias aumenta em até 51% os riscos de sofrer da doença. Carnes não processadas elevam o risco em 19%.
— Esse resultado também pode estar ligado aos hábitos de vida da pessoa — avalia o endocrinologista Ricardo Meirelles. — Quem tem uma dieta mais saudável costuma se exercitar mais. Já a falta de atividade física causa o aumento de gordura corporal, inclusive a abdominal, que está associada à resistência à insulina, primeiro passo para o surgimento do diabetes .
Em 2004, um grupo de pesquisadores britânicos apontou um risco maior de desenvolver artrite reumatoide entre pessoas que tinham uma dieta pobre em frutas e rica em carnes vermelhas. Já em 2006, mulheres americanas na pré-menopausa se revelaram mais propensas a sofrer de alguns tipos de câncer de mama. Os componentes de algumas carnes vermelhas aumentam os níveis de hormônios nestas pacientes, avaliaram os pesquisadores, o que pode favorecer o surgimento de certos tumores.
Apesar dos resultados, os especialistas são unânimes em afirmar que o problema é o exagero. Uma dieta balanceada, que contenha vegetais, leguminosas, frutas, carnes brancas e — por que não? — vermelhas, é apontada com fonte de longevidade:
—Uma dieta e a prática de atividade física evitam a obesidade, uma das epidemias hoje — avalia Aline.
OGLOBO
Itamaraty lança concurso para incentivar coproduções de filmes sul-americanos
Ministério das Relações Exteriores lançou esta semana o primeiro concurso para coproduções cinematográficas dos países sul-americanos.
O objetivo é “incentivar a troca entre as cinematografias da América do Sul e ajudar no desenvolvimento de um espaço regional cada vez mais integrado no âmbito cultural”.
Segundo as normas do Concurso Itamaraty para o Cinema Sul-Americano, os filmes inscritos devem ter, obrigatoriamente, o envolvimento de dois ou mais países do continente. Cada um dos 12 países sul-americanos poderá indicar para a competição até dois longas metragens, com duração superior a 70 minutos.
No Brasil, a seleção será feita pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Os filmes podem ser inscritos até o dia 15 de maio. Os vencedores serão exibidos o 7° Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, entre os dias 12 e 19 de julho.
O melhor filme receberá prêmio de R$ 90 mil, que será entregue na cerimônia de encerramento do festival paulista.
O objetivo é “incentivar a troca entre as cinematografias da América do Sul e ajudar no desenvolvimento de um espaço regional cada vez mais integrado no âmbito cultural”.
Segundo as normas do Concurso Itamaraty para o Cinema Sul-Americano, os filmes inscritos devem ter, obrigatoriamente, o envolvimento de dois ou mais países do continente. Cada um dos 12 países sul-americanos poderá indicar para a competição até dois longas metragens, com duração superior a 70 minutos.
No Brasil, a seleção será feita pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Os filmes podem ser inscritos até o dia 15 de maio. Os vencedores serão exibidos o 7° Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, entre os dias 12 e 19 de julho.
O melhor filme receberá prêmio de R$ 90 mil, que será entregue na cerimônia de encerramento do festival paulista.
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