29 de out. de 2011


Frida Kahlo tem exposição em Lisboa


Uma seleção com 257 fotografias do acervo pessoal da pintora Frida Kahlo (1907-1954) irá compor uma nova exposição sobre essa enigmática artista mexicana em Lisboa, Portugal.
Com o título Frida Kahlo – As suas fotografias, a primeira apresentação internacional da exposição permanecerá aberta ao público português de 4 de novembro a 29 de janeiro de 2012, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.
A Casa da América Latina, organizadora da mostra, explicou que a maioria de fotos é desconhecida. Para facilitar a compreensão dos espectadores, as imagens serão dividas em seis blocos temáticos: Os Pais: Guillermo e Matilde, A Casa Azul, O Corpo Acidentado, Os Amores de Frida, A Fotografia e A Luta Política.
A mostra, que apresenta recortes da vida pessoal e do lado íntimo da artista, também “revela novas facetas de uma das personalidades do século 20″, afirmaram os organizadores. Historiador da fotografia mexicana e curador da exposição, Pablo Ortiz Mosteiro explicou que Frida Kahlo – As suas fotografias exalta os interesses que a pintora teve durante “sua atormentada vida”. A admiração pelo pintor mexicano Diego Rivera e outros amores, a família, o corpo acidentado, a ciência médica, os amigos e inimigos, a luta política e a arte, além do passado pré-hispânico estarão nas fotos dessa exposição.
“São fotografias que Frida colecionou por razões familiares, sentimentais e estéticas, muitas delas utilizadas como instrumento de trabalho”, sustentou. “Tudo é marcado pela sua grande paixão pelo México e pelos mexicanos”, concluiu Ortiz Mosteiro.
Frida Kahlo morreu em 1954 e o arquivo documental permaneceu encerrado durante quase cinquenta anos, até ter sido revelado ao público no verão de 2007, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento da pintora, em 1907, e do cinquentenário da morte do marido, o muralista mexicano Diego Rivera (1886-1957).
EFE

Ringo Starr CONFIRMADO em Porto Alegre

ringo g Ringo Starr CONFIRMADO em Porto Alegre

Agora é a vez de Ringo Starr aterrisar em terras gaúchas e mostrar que ainda há outro Beatle na ativa. Pela primeira vez em terras brasileiras, o artista e sua All Starr Band se apresentam em Porto Alegre no dia 10 de novembro, às 21h, no Gigantinho. A música de Ringo Starr, tanto em carreira solo quanto como um Beatle, é permeada por sua personalidade. Seu calor humano, senso de humor e musicalidade excepcional deram aos seus fãs canções que todos conhecem e amam, como ‘It Don’t Come Easy’, ‘With A Little Help From My Friends’, ‘Yellow Submarine’, ‘Don”t Pass Me By’, ‘Back Off Boogaloo’, ‘You’re Sixteen (You’re Beautiful And You’re Mine)’, ‘Don’t Go Where the Road Don’t Go’, ‘The No No Song’ e ‘Never Without You’.
RINGO STARR
10 de novembro
21h
Gigantinho
Pré-venda clientes Credicard, Citibank e Diners: entre 11 e 17 de julho
Venda para público em geral: 18 de julho
VALORES DOS INGRESSOS (1º lote)
Pista / Arquibancada - R$ 150,00
Cadeira – R$ 200,00
Pista Premium – R$ 300,00

Malária: breve a vacina

Doença atinge mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Vacina evitou a malária em 56% dos casos, a maior porcentagem já encontrada nesse tipo de estudo
Anopheles albimanus, um mosquito vetor da malária (Foto: James Gathany/CDC)
Pesquisadores podem finalmente ter conseguido desenvolver uma vacina contra uma das doenças que mais matam nos países em desenvolvimento. Segundo um estudo publicado nesta terça-feira (18) na revista científica The New England Journal of Medicine, uma vacina obteve pela primeira vez bons índices de eficiência contra a malária.
Até o atual estágio da pesquisa, que está em sua terceira fase, a vacina conseguiu reduzir pela metade os riscos de infecção em bebês de 5 a 17 meses de vida por malária. A vacina tem uma eficácia em 56% dos casos de malária clínica e em 47% dos casos de malária severa. O estudo também indicou uma taxa de mortalidade de malária bastante pequena. Apenas dez crianças, das 8 mil que participaram do estudo, morreram da doença.
A vacina contra a malária vem sendo desenvolvida nos últimos 25 anos e, aliada a outros tratamentos, pode ajudar a erradicar um mal que atinge mais de 200 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, em especial em países da África. Segundo o epidemiologista Eliseu Waldman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, mesmo uma eficácia de 50% já é uma boa notícia. “É uma potencial boa notícia, uma potencial alternativa. Até chegar de fato à vacina falta chão. Mesmo com essa eficácia, ela pode ser considerada uma opção no futuro em lugares em que a malária é endêmica e em que as medidas profiláticas não ajudam muito, como repelentes e mosquiteiros. Na selva, por exemplo, é uma luta inglória contra o mosquito.”
O resultado final do estudo será publicado apenas em 2014, mas a expectativa dos bons resultados já faz a Organização Mundial da Saúde (OMS) cogitar a possibilidade de utilizar a vacina em países africanos em 2015, caso a eficácia se confirme. A vacina está sendo desenvolvida por uma parceria público-privada entre a GlaxoSmithKline e a Gates Foundation, fundação de Bill Gates que investe recursos para a melhoria das vidas de crianças africanas.
O próximo passo é avaliar por quanto tempo dura a imunidade da vacina. Além disso, alguns resultados merecem ser analisados com atenção. Os resultados mostraram uma incidência maior de meningite em crianças que tomaram a vacina, um ponto que os pesquisadores não conseguiram explicar, mas que pode ser um dado aleatório, sem nenhuma relação com a vacina. Outro dado que ainda preocupa é a incidência de reações, entre elas febre e, em alguns casos mais raros, convulsões (0,1% dos casos), indicando que a vacina merece um estudo mais detalhado.
Segundo a OMS, no mundo todo ocorrem 225 milhões de casos de malária por ano. Desses, 800 mil são fatais. A doença é considerada um dos principais obstáculos para o desenvolvimento dos países da África Subsariana. No Brasil, a doença tem maior incidência no território da Amazônia Legal. O Ministério da Saúde calcula que houve cerca de 300 mil casos de malária no país em 2009.
Época

Anac e as máscaras de gás nos banheiros dos aviões

A Anac volta a discutir a instalação de máscaras de gás nos banheiros dos aviões. Desde abril, por causa de recomendação da FAA (a agência de aviação americana), as empresas aéreas brasileiras operam sem o sistema nos lavatórios. Para evitar que o oxigênio (inflamável) seja usado em ataques terroristas.
Sem a máscara, quem estiver no banheiro fica sujeito aos riscos de uma eventual despressurização em voo.
Nesse cenário, em altitude de cruzeiro (12 mil metros), um passageiro tem entre 7 e 20 segundos até começar a ser afetado pela falta de oxigenação no cérebro, que causa confusão mental, depois coma e, no limite, morte.
Audiência pública deve ser marcada para os próximos dias.
Sonia Racy
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