Kimindas
Nova cobrança de IOF facilita renegociação de inadimplentes
Pela nova regra, depois de caracterizada a falta de
pagamento, a incidência do IOF será suspensa e deixará de aumentar o
débito do correntista.
A Receita Federal mudou a cobrança do imposto sobre movimentação financeira para facilitar a renegociação de quem está inadimplente no cheque especial.
Pela nova regra, depois de caracterizada a falta de pagamento, a incidência do IOF será suspensa e deixará de aumentar o débito do correntista.
O imposto voltará a ser cobrado quando o cliente renegociar a dívida e somente sobre o saldo devedor de até um ano. Até agora, os bancos recolhiam o imposto durante todo o tempo em que o cliente ficava sem pagar.
A alteração vale a partir desta terça-feira (24). De acordo com a Receita Federal a medida tem como objetivo facilitar a renegociação de dívidas e permitir que pessoas inadimplentes voltem a conseguir crédito no mercado.
O cheque especial é considerado uma operação de crédito e, por isso, está sujeito à cobrança de IOF quando usado pelo cliente. Para pessoas físicas, a alíquota é de 3% ao ano sobre o valor do saldo devedor (empréstimo). Para as pessoas jurídicas, de 1,5%.
No dia 1º de cada mês, os bancos debitam na conta dos clientes de cheque especial o valor do IOF referente ao mês anterior. Quando a pessoa deixava de pagar o empréstimo e era considerada inadimplente, o imposto continuava sendo cobrado, fazendo com que o valor da dívida aumentasse sem parar.
A partir de agora, no momento em que a pessoa for considerada inadimplente no cheque especial a cobrança de IOF sobre a operação fica suspensa. O banco vai passar apenas a calcular o valor do IOF devido pelo cliente sobre a dívida do cheque especial. Além disso, esse cálculo de IOF só vai ser feito por um período de 365 dias. Passado esse prazo, se a dívida não for quitada ou renegociada, o imposto deixa de incidir sobre o saldo devedor.
A alteração foi publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União. Além da medida sobre o cheque especial, o governo ainda incluiu no decreto outras duas mudanças. A primeira determina o retorno da cobrança de IOF nas operações de curto prazo (até 30 dias ) com títulos de renda fixa, com exceção de debêntures, Créditos de Recebíveis Imobiliários e letras financeiras.
A outra estabelece que empresas beneficiadas com redução ou isenção da cobrança de IOF sobre operações de crédito, como no caso daquelas inscritas no Simples nacional ou então cooperativas, não precisam mais comprovar essa condição a cada operação feita. Agora, as empresas informam isso ao banco no momento da abertura da conta e se deixarem de ter o benefício.
A Receita Federal mudou a cobrança do imposto sobre movimentação financeira para facilitar a renegociação de quem está inadimplente no cheque especial.
Pela nova regra, depois de caracterizada a falta de pagamento, a incidência do IOF será suspensa e deixará de aumentar o débito do correntista.
O imposto voltará a ser cobrado quando o cliente renegociar a dívida e somente sobre o saldo devedor de até um ano. Até agora, os bancos recolhiam o imposto durante todo o tempo em que o cliente ficava sem pagar.
A alteração vale a partir desta terça-feira (24). De acordo com a Receita Federal a medida tem como objetivo facilitar a renegociação de dívidas e permitir que pessoas inadimplentes voltem a conseguir crédito no mercado.
O cheque especial é considerado uma operação de crédito e, por isso, está sujeito à cobrança de IOF quando usado pelo cliente. Para pessoas físicas, a alíquota é de 3% ao ano sobre o valor do saldo devedor (empréstimo). Para as pessoas jurídicas, de 1,5%.
No dia 1º de cada mês, os bancos debitam na conta dos clientes de cheque especial o valor do IOF referente ao mês anterior. Quando a pessoa deixava de pagar o empréstimo e era considerada inadimplente, o imposto continuava sendo cobrado, fazendo com que o valor da dívida aumentasse sem parar.
A partir de agora, no momento em que a pessoa for considerada inadimplente no cheque especial a cobrança de IOF sobre a operação fica suspensa. O banco vai passar apenas a calcular o valor do IOF devido pelo cliente sobre a dívida do cheque especial. Além disso, esse cálculo de IOF só vai ser feito por um período de 365 dias. Passado esse prazo, se a dívida não for quitada ou renegociada, o imposto deixa de incidir sobre o saldo devedor.
A alteração foi publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União. Além da medida sobre o cheque especial, o governo ainda incluiu no decreto outras duas mudanças. A primeira determina o retorno da cobrança de IOF nas operações de curto prazo (até 30 dias ) com títulos de renda fixa, com exceção de debêntures, Créditos de Recebíveis Imobiliários e letras financeiras.
A outra estabelece que empresas beneficiadas com redução ou isenção da cobrança de IOF sobre operações de crédito, como no caso daquelas inscritas no Simples nacional ou então cooperativas, não precisam mais comprovar essa condição a cada operação feita. Agora, as empresas informam isso ao banco no momento da abertura da conta e se deixarem de ter o benefício.
maio 24, 2011 – pm:51 pm
Categories: America Latina, Banco, Economia, Financiamento, Previdencia, Sem-categoria
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"Tagged"Cheque especial, IOF, Juros
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Pesquisadora do Butantã com dedicação exclusiva teria trabalhado com Abdelmassih
O Instituto Butantã abriu sindicância para apurar a situação de Irina Kerkis
(foto), chefe do departamento de genética da instituição. Quer
descobrir se ela exerceu atividade remunerada fora do órgão, já que
recebe bônus por dedicação exclusiva.
A pesquisadora foi apontada pela revista Época como ex-colaboradora da clínica de Roger Abdelmassih em período coincidente com suas atividades no Instituto.
Monica Racy
A pesquisadora foi apontada pela revista Época como ex-colaboradora da clínica de Roger Abdelmassih em período coincidente com suas atividades no Instituto.
Monica Racy
maio 24, 2011 – pm:13 pm
Categories: Ciência, Justiça
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"Tagged"Instituto Butantã, Irina Kerkis, Roger Abdelmassih
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“A voz do Brasil” terá horário flexivel
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara aprovou
nesta terça-feira a flexibilização do horário de transmissão, pelas
emissoras de rádio, da “Voz do Brasil”. O projeto foi aprovado por
unanimidade, mas terá que passar pela Comissão de Constituição e
Justiça, para ter a admissibilidade e a constitucionalidade analisadas, e
depois pelo plenário da Casa.
Luta antiga das emissoras de rádio, a proposta foi apresentada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) em 2003 e flexibilizava a transmissão entre 19h30 e 0h30. Em 2006, foi aprovado na Câmara e seguiu para análise do Senado. Os senadores fizeram um substitutivo, alterando o horário de transmissão, e o projeto voltou à Câmara
O projeto aprovado pela comissão nesta terça-feira foi o substitutivo do Senado que estabelece que as rádios poderão transmitir o programa entre 19h e 22h. Atualmente, todas as emissoras são obrigadas a transmiti-lo de 19h às 20h. A Voz do Brasil traz notícias sobre os três poderes da República.
História:
A Voz do Brasil faz parte da história de radiodifusão brasileira, além de ser o programa mais antigo do rádio.
O programa foi criado por Armando Campos, amigo de infância de Getúlio, com a intenção de ajudar o seu amigo, colocando suas idéias para a população escutar, e assim serem a favor de seu governo. Passou ser transmitido em 22 de julho de 1935, durante o governo de Getúlio Vargascom o nome de “Programa Nacional”, sendo apresentado pelo locutor Luiz Jatobá. De 1934 a 1962, foi levado ao ar com o nome de Hora do Brasil. Em 1938, o programa passou a ter veiculação obrigatória, somente com a divulgação dos atos do Poder Executivo, sempre das 7 às 8 horas da noite, horário de Brasília. Em 1962, a partir da entrada em vigor do Código Brasileiro de Telecomunicações, o Poder Legislativo passou a ocupar a segunda meia hora do noticiário. Em 1971, por determinação do presidente Médici, o nome “Hora do Brasil” muda para “A Voz do Brasil”.
O programa é de veiculação obrigatória em todas as rádios do país, por determinação do Código Brasileiro de Telecomunicações. Algumas rádios, todavia, amparadas por liminares, foram desobrigadas de sua transmissão. É o caso da maioria das rádios da cidade de São Paulo e algumas rádios de Curitiba, em que sua transmissão ocorre às 23hs ou outros horários.
Todas as rádios do Rio Grande do Sul tinham liminar para colocarem a atração na hora que desejarem. Muitas preferiam das 04h00min até às 05h00min. Essa liminar foi encerrada no dia 14 de maio, e agora somente algumas emissoras de São Paulo mantém horários alternativos. Com isso, algumas emissoras gaúchas transmitem seus programas das 19 horas apenas pela internet, caso das emissoras do Grupo RBSe da Rádio Pop Rock. Por alguns dias, a Guaiba FM foi amparada por liminar separada para readequar a programação. No dia 2 de junho, a Voz do Brasil voltou às 19 horas também na Guaíba.
Luta antiga das emissoras de rádio, a proposta foi apresentada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) em 2003 e flexibilizava a transmissão entre 19h30 e 0h30. Em 2006, foi aprovado na Câmara e seguiu para análise do Senado. Os senadores fizeram um substitutivo, alterando o horário de transmissão, e o projeto voltou à Câmara
O projeto aprovado pela comissão nesta terça-feira foi o substitutivo do Senado que estabelece que as rádios poderão transmitir o programa entre 19h e 22h. Atualmente, todas as emissoras são obrigadas a transmiti-lo de 19h às 20h. A Voz do Brasil traz notícias sobre os três poderes da República.
História:
A Voz do Brasil faz parte da história de radiodifusão brasileira, além de ser o programa mais antigo do rádio.
O programa foi criado por Armando Campos, amigo de infância de Getúlio, com a intenção de ajudar o seu amigo, colocando suas idéias para a população escutar, e assim serem a favor de seu governo. Passou ser transmitido em 22 de julho de 1935, durante o governo de Getúlio Vargascom o nome de “Programa Nacional”, sendo apresentado pelo locutor Luiz Jatobá. De 1934 a 1962, foi levado ao ar com o nome de Hora do Brasil. Em 1938, o programa passou a ter veiculação obrigatória, somente com a divulgação dos atos do Poder Executivo, sempre das 7 às 8 horas da noite, horário de Brasília. Em 1962, a partir da entrada em vigor do Código Brasileiro de Telecomunicações, o Poder Legislativo passou a ocupar a segunda meia hora do noticiário. Em 1971, por determinação do presidente Médici, o nome “Hora do Brasil” muda para “A Voz do Brasil”.
O programa é de veiculação obrigatória em todas as rádios do país, por determinação do Código Brasileiro de Telecomunicações. Algumas rádios, todavia, amparadas por liminares, foram desobrigadas de sua transmissão. É o caso da maioria das rádios da cidade de São Paulo e algumas rádios de Curitiba, em que sua transmissão ocorre às 23hs ou outros horários.
Todas as rádios do Rio Grande do Sul tinham liminar para colocarem a atração na hora que desejarem. Muitas preferiam das 04h00min até às 05h00min. Essa liminar foi encerrada no dia 14 de maio, e agora somente algumas emissoras de São Paulo mantém horários alternativos. Com isso, algumas emissoras gaúchas transmitem seus programas das 19 horas apenas pela internet, caso das emissoras do Grupo RBSe da Rádio Pop Rock. Por alguns dias, a Guaiba FM foi amparada por liminar separada para readequar a programação. No dia 2 de junho, a Voz do Brasil voltou às 19 horas também na Guaíba.
maio 24, 2011 – pm:53 pm
Categories: Governo, Lei, Radio
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"Tagged"A Voz do Brasil, Radio
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A morte do “único negro brasileiro”
O ex-político, escritor e ativista Abdias do
Nascimento morreu aos 97 anos na noite desta segunda-feira (23) de
insuficiência cardíaca.
O único negro brasileiro, pois não. Abdias Nascimento surgia nas crônicas hiperbólicas de Nelson Rodrigues como um militante irredutível, capaz de esfregar “a cor na cara de todo o mundo”, numa solitária consciência racial. “Não conte com o Brasil, não conte com o brasileiro”, desaconselhou Nelson, ao vê-lo colher apoio para um movimento contra o apartheid na África do Sul, em 1968. “Somos não sei quantos milhões!”, reagiu Abdias. Naquele tom de espírito de porco, mas comprometido com o incipiente movimento negro, o dramaturgo enunciou o óbvio ululante: “Abdias, só há um negro, que é você mesmo. Não milhões, você, Abdias, só você”.
Abdias morreu nesta terça-feira (24/05), aos 97 anos, no Rio de Janeiro, sem jamais ter deixado de denunciar as perversões sociais da escravidão: “Há preconceito racial no Brasil”, repetia até nas mais discretas oportunidades. Fundador do Teatro Experimental do Negro (TEN), em 1944, ele ajudou a constranger o racismo nos palcos brasileiros, tirando a temática negra das coxias, acompanhado por artistas como Ruth de Souza, Santa Rosa e Milton Gonçalves. O TEN encenou Eugene O’Neill (Todos os Filhos de Deus Têm Asas), Lúcio Cardoso (O Filho Pródigo) e Joaquim Ribeiro (Aruanda), além de editar o jornal Quilombo, o braço editorial que aprofundava o debate teórico sobre o negro brasileiro, com colaborações de etnólogos do nível de Guerreiro Ramos, Arthur Ramos e Édison Carneiro.
Era um extraordinário provocador. O Concurso de Artes Plásticas, com o tema do “Cristo Negro”, atraiu as promessas de inferno da Igreja Católica. Nelson Rodrigues inspirou-se no amigo para escrever a peça “Anjo Negro”, mas frustrou-se seu velho desejo, não conseguiu levá-lo a interpretar um dos protagonistas. A fixação do escritor vingou em “Perdoa-me por me traíres”, na qual Abdias interpreta o deputado Jubileu de Almeida. Este nome pomposo veio de uma brincadeira onomástica do psicanalista Hélio Pellegrino; para o “Homero do Subúrbio”, “jubileu” estava mais para o nome de um deputado. Se quer saber, o jubiloso parlamentar só eriçava a sua juba quando uma mulher o chamava de “reserva moral da Nação!”.
Abdias não dispensou atropelos em outras personalidades essenciais para a valorização das contribuições do negro à cultura brasileira; talvez por vaidades arranhadas ou radicalismos infundados. Às vésperas da 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (Ciad), realizada em 2006 na capital baiana, fui pautado pela brilhante repórter Cleidiana Ramos, editora do blog “Mundo Afro” do jornal A Tarde, para ouvi-lo sobre a homenagem que seria prestada a sua militância pioneira no Brasil.
Perto do fim da conversa, naquela altura em que entrevistado e entrevistador parecem exaustos do confessionário, saiu-me, por algum diabo, o nome de Pierre Verger (1902-1996), o fotógrafo e etnólogo francês radicado em Salvador, autor do clássico estudo “Fluxo e Refluxo do tráfico de escravos entre o golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos”. Verger, Jorge Amado, Carybé e Dorival Caymmi integram o conselho de deuses da Roma Negra. “Era um canalha!”, revidou Abdias, do outro lado da linha, como um personagem rodrigueano vocacional. “Era um canalha. Eu via como os negros se curvavam diante de Verger. Se os negros brasileiros tivessem vergonha na cara, escarravam na cara dele!”, completou, à beira de cumprir a sugestão, num imaginário torneio de cuspe à distância.
O “único negro” exerceu por duas vezes o mandato de senador, sob a liderança política de Leonel Brizola, no PDT. Por sobreviver ao século 20, Abdias alcançou conquistas impensáveis na década de 40, ainda que nunca tenha admitido a existência da tão surrada democracia racial. Mas poderia comemorar as cotas para negros nas universidades, um teatro menos eurocêntrico, o triunfo de jogadores como Pelé e Didi, a criminalização do racismo, a liberdade de culto do Candomblé, a liderança de Nelson Mandela na África do Sul e a recente vitória de Barack Obama nos Estados Unidos.
“Acompanhei a luta dele (Obama), sofri com o que ele deve ter sofrido nessa campanha. Não foi uma coisa fácil. E o desassombro de ver um negro liderar no mundo. No Brasil, que tem essa fama toda de democrático, me lembro como fui esmagado quando fui senador”, remoeu Abdias, em entrevista a Terra Magazine. Em março de 2011, numa cadeira de rodas e com sua bata africana, ele compareceu ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ansioso pelo primeiro discurso de Obama aos brasileiros. A ansiedade de quem ia à pré-estreia de uma peça sempre adiada pelo Teatro Experimental do Negro – e pelo Brasil.
Veja também:
» Abdias: Se pudessem, colocavam o negro de novo na escravidão
» Abdias: Há racismo contra Joaquim Barbosa
Fonte:Terra
Abdias do Nascimento, pioneiro do movimento negro, quando foi homenageado pelo presidente Lula
Claudio LealO único negro brasileiro, pois não. Abdias Nascimento surgia nas crônicas hiperbólicas de Nelson Rodrigues como um militante irredutível, capaz de esfregar “a cor na cara de todo o mundo”, numa solitária consciência racial. “Não conte com o Brasil, não conte com o brasileiro”, desaconselhou Nelson, ao vê-lo colher apoio para um movimento contra o apartheid na África do Sul, em 1968. “Somos não sei quantos milhões!”, reagiu Abdias. Naquele tom de espírito de porco, mas comprometido com o incipiente movimento negro, o dramaturgo enunciou o óbvio ululante: “Abdias, só há um negro, que é você mesmo. Não milhões, você, Abdias, só você”.
Abdias morreu nesta terça-feira (24/05), aos 97 anos, no Rio de Janeiro, sem jamais ter deixado de denunciar as perversões sociais da escravidão: “Há preconceito racial no Brasil”, repetia até nas mais discretas oportunidades. Fundador do Teatro Experimental do Negro (TEN), em 1944, ele ajudou a constranger o racismo nos palcos brasileiros, tirando a temática negra das coxias, acompanhado por artistas como Ruth de Souza, Santa Rosa e Milton Gonçalves. O TEN encenou Eugene O’Neill (Todos os Filhos de Deus Têm Asas), Lúcio Cardoso (O Filho Pródigo) e Joaquim Ribeiro (Aruanda), além de editar o jornal Quilombo, o braço editorial que aprofundava o debate teórico sobre o negro brasileiro, com colaborações de etnólogos do nível de Guerreiro Ramos, Arthur Ramos e Édison Carneiro.
Era um extraordinário provocador. O Concurso de Artes Plásticas, com o tema do “Cristo Negro”, atraiu as promessas de inferno da Igreja Católica. Nelson Rodrigues inspirou-se no amigo para escrever a peça “Anjo Negro”, mas frustrou-se seu velho desejo, não conseguiu levá-lo a interpretar um dos protagonistas. A fixação do escritor vingou em “Perdoa-me por me traíres”, na qual Abdias interpreta o deputado Jubileu de Almeida. Este nome pomposo veio de uma brincadeira onomástica do psicanalista Hélio Pellegrino; para o “Homero do Subúrbio”, “jubileu” estava mais para o nome de um deputado. Se quer saber, o jubiloso parlamentar só eriçava a sua juba quando uma mulher o chamava de “reserva moral da Nação!”.
Abdias não dispensou atropelos em outras personalidades essenciais para a valorização das contribuições do negro à cultura brasileira; talvez por vaidades arranhadas ou radicalismos infundados. Às vésperas da 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (Ciad), realizada em 2006 na capital baiana, fui pautado pela brilhante repórter Cleidiana Ramos, editora do blog “Mundo Afro” do jornal A Tarde, para ouvi-lo sobre a homenagem que seria prestada a sua militância pioneira no Brasil.
Perto do fim da conversa, naquela altura em que entrevistado e entrevistador parecem exaustos do confessionário, saiu-me, por algum diabo, o nome de Pierre Verger (1902-1996), o fotógrafo e etnólogo francês radicado em Salvador, autor do clássico estudo “Fluxo e Refluxo do tráfico de escravos entre o golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos”. Verger, Jorge Amado, Carybé e Dorival Caymmi integram o conselho de deuses da Roma Negra. “Era um canalha!”, revidou Abdias, do outro lado da linha, como um personagem rodrigueano vocacional. “Era um canalha. Eu via como os negros se curvavam diante de Verger. Se os negros brasileiros tivessem vergonha na cara, escarravam na cara dele!”, completou, à beira de cumprir a sugestão, num imaginário torneio de cuspe à distância.
O “único negro” exerceu por duas vezes o mandato de senador, sob a liderança política de Leonel Brizola, no PDT. Por sobreviver ao século 20, Abdias alcançou conquistas impensáveis na década de 40, ainda que nunca tenha admitido a existência da tão surrada democracia racial. Mas poderia comemorar as cotas para negros nas universidades, um teatro menos eurocêntrico, o triunfo de jogadores como Pelé e Didi, a criminalização do racismo, a liberdade de culto do Candomblé, a liderança de Nelson Mandela na África do Sul e a recente vitória de Barack Obama nos Estados Unidos.
“Acompanhei a luta dele (Obama), sofri com o que ele deve ter sofrido nessa campanha. Não foi uma coisa fácil. E o desassombro de ver um negro liderar no mundo. No Brasil, que tem essa fama toda de democrático, me lembro como fui esmagado quando fui senador”, remoeu Abdias, em entrevista a Terra Magazine. Em março de 2011, numa cadeira de rodas e com sua bata africana, ele compareceu ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ansioso pelo primeiro discurso de Obama aos brasileiros. A ansiedade de quem ia à pré-estreia de uma peça sempre adiada pelo Teatro Experimental do Negro – e pelo Brasil.
Veja também:
» Abdias: Se pudessem, colocavam o negro de novo na escravidão
» Abdias: Há racismo contra Joaquim Barbosa
Fonte:Terra
Semana da Tireoide exames e orientação gratuita
Com
o objetivo de chamar a atenção da população para as doenças da
tireoide, a Merck Serono, uma divisão da Merck, realiza, com o apoio da
SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), uma
campanha de esclarecimento gratuito à população sobre os principais
sinais e sintomas da doença. Semana Internacional da Tireoide, celebrada
de 23 a 29 de maio, com eventos em 65 países
“Em geral, as doenças da tireoide são diagnosticadas tardiamente, depois de comprometer a qualidade de vida das pessoas”, observa o presidente da SBEM, Dr. Airton Golbert.
Em São Paulo, o evento será coordenado pelo Dr. Márcio Krakauer e pelo Dr. João Sergio de Almeida Neto. Durante a ação serão realizados exames gratuitos de palpação da glândula tireoide, por um especialista endocrinologista, além da distribuição de materiais educativos, que ajudam reconhecer os principais sintomas de distúrbios da tireoide, e ainda, folhetos informativos sobre Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e Nódulos Tireoideanos.
De acordo com dados da SBEM, a tireoidite crônica, inflamação da glândula tireoide, afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a causa mais freqüente de hipotireoidismo. O bócio, um inchaço anormal no pescoço devido a um aumento da glândula tireoide, pode ser causado pela carência de iodo no organismo, tendência genética, medicamentos e outras causas.
As doenças da tireoide acometem com maior freqüência as mulheres. Enquanto o hipotireoidismo atinge 3% da população adulta masculina, nas mulheres com mais de 45 anos, sua prevalência salta para 15%.
Além de São Paulo, as ações de esclarecimento sobre as doenças da tireoide serão realizadas no Rio, Recife, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em Porto Alegre: uma campanha de esclarecimento gratuito à população sobre a glândula será na terça-feira, dia 24 de maio, das 10h às 17h, na Estação do Metrô Mercado Municipal. A iniciativa faz parte das ações previstas para a Semana Internacional da Tireoide, celebrada de 23 a 29 de maio, com eventos em 65 países.
Band
“Em geral, as doenças da tireoide são diagnosticadas tardiamente, depois de comprometer a qualidade de vida das pessoas”, observa o presidente da SBEM, Dr. Airton Golbert.
Em São Paulo, o evento será coordenado pelo Dr. Márcio Krakauer e pelo Dr. João Sergio de Almeida Neto. Durante a ação serão realizados exames gratuitos de palpação da glândula tireoide, por um especialista endocrinologista, além da distribuição de materiais educativos, que ajudam reconhecer os principais sintomas de distúrbios da tireoide, e ainda, folhetos informativos sobre Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e Nódulos Tireoideanos.
De acordo com dados da SBEM, a tireoidite crônica, inflamação da glândula tireoide, afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a causa mais freqüente de hipotireoidismo. O bócio, um inchaço anormal no pescoço devido a um aumento da glândula tireoide, pode ser causado pela carência de iodo no organismo, tendência genética, medicamentos e outras causas.
As doenças da tireoide acometem com maior freqüência as mulheres. Enquanto o hipotireoidismo atinge 3% da população adulta masculina, nas mulheres com mais de 45 anos, sua prevalência salta para 15%.
Além de São Paulo, as ações de esclarecimento sobre as doenças da tireoide serão realizadas no Rio, Recife, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em Porto Alegre: uma campanha de esclarecimento gratuito à população sobre a glândula será na terça-feira, dia 24 de maio, das 10h às 17h, na Estação do Metrô Mercado Municipal. A iniciativa faz parte das ações previstas para a Semana Internacional da Tireoide, celebrada de 23 a 29 de maio, com eventos em 65 países.
Band
Saúde: Semana Internacional da Tireoide
Com
o objetivo de chamar a atenção da população para as doenças da
tireoide, a Merck Serono, uma divisão da Merck, realiza, com o apoio da
SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), uma
campanha de esclarecimento gratuito à população sobre os principais
sinais e sintomas da doença. Semana Internacional da Tireoide, celebrada
de 23 a 29 de maio, com eventos em 65 países
“Em geral, as doenças da tireoide são diagnosticadas tardiamente, depois de comprometer a qualidade de vida das pessoas”, observa o presidente da SBEM, Dr. Airton Golbert.
Em São Paulo, o evento será coordenado pelo Dr. Márcio Krakauer e pelo Dr. João Sergio de Almeida Neto. Durante a ação serão realizados exames gratuitos de palpação da glândula tireoide, por um especialista endocrinologista, além da distribuição de materiais educativos, que ajudam reconhecer os principais sintomas de distúrbios da tireoide, e ainda, folhetos informativos sobre Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e Nódulos Tireoideanos.
De acordo com dados da SBEM, a tireoidite crônica, inflamação da glândula tireoide, afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a causa mais freqüente de hipotireoidismo. O bócio, um inchaço anormal no pescoço devido a um aumento da glândula tireoide, pode ser causado pela carência de iodo no organismo, tendência genética, medicamentos e outras causas.
As doenças da tireoide acometem com maior freqüência as mulheres. Enquanto o hipotireoidismo atinge 3% da população adulta masculina, nas mulheres com mais de 45 anos, sua prevalência salta para 15%.
Além de São Paulo, as ações de esclarecimento sobre as doenças da tireoide serão realizadas no Rio, Recife, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Band
“Em geral, as doenças da tireoide são diagnosticadas tardiamente, depois de comprometer a qualidade de vida das pessoas”, observa o presidente da SBEM, Dr. Airton Golbert.
Em São Paulo, o evento será coordenado pelo Dr. Márcio Krakauer e pelo Dr. João Sergio de Almeida Neto. Durante a ação serão realizados exames gratuitos de palpação da glândula tireoide, por um especialista endocrinologista, além da distribuição de materiais educativos, que ajudam reconhecer os principais sintomas de distúrbios da tireoide, e ainda, folhetos informativos sobre Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e Nódulos Tireoideanos.
De acordo com dados da SBEM, a tireoidite crônica, inflamação da glândula tireoide, afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a causa mais freqüente de hipotireoidismo. O bócio, um inchaço anormal no pescoço devido a um aumento da glândula tireoide, pode ser causado pela carência de iodo no organismo, tendência genética, medicamentos e outras causas.
As doenças da tireoide acometem com maior freqüência as mulheres. Enquanto o hipotireoidismo atinge 3% da população adulta masculina, nas mulheres com mais de 45 anos, sua prevalência salta para 15%.
Além de São Paulo, as ações de esclarecimento sobre as doenças da tireoide serão realizadas no Rio, Recife, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Band
Acordo para redução de sódio dos alimentos
O Ministério da Saúde e as indústrias de alimentos
firmaram acordo para reduzir a quantidade de sódio nos alimentos. A
diminuição será gradual em 16 tipos de alimentos e começa já a partir do
ano que vem e vai até 2020.
Médico nutrólogo analisa 7ª edição do Dietary Guidelines for Americans, do USDA.
As diretrizes para alimentação saudável, do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Sáude, precisam ser reformuladas para entrar em acordo com as necessidades nutricionais atuais do País. Essa é a opinião da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), após analisar a 7ª edição do Dietary Guidelines for Americans, com as recomendações para a alimentação, elaboradas pelo Departamento de Agricultura Americano (USDA, na sigla em inglês) e pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS). A publicação é atualizada a cada cinco anos, baseada em evidências para promover a saúde nutricional, reduzir o risco de doenças crônicas e obesidade.
Segundo o Dr. Carlos Alberto Werutsky, médico nutrólogo e diretor da entidade, existem diferenças entre os focos das duas diretrizes. “O USDA dá ênfase na prevenção e controle da obesidade, diabetes e hipertensão, enquanto a política de alimentação brasileira ainda contempla a desnutrição, a anemia e a hipovitaminose A”, comenta. Para ele, essa política nacional é bem elaborada, mas precisa de mudanças. “Existem pontos a alterar, pois a população subnutrida está dando lugar à população obesa, e essa transição do estado nutricional no Brasil já é sinalizada desde a década de 80 pelo IBGE”.
“Nos EUA a obesidade já passa dos 30%, enquanto no Brasil está ao redor dos 15%”, observa o médico. O relatório norte-americano está baseado em resultados que mostram que a maioria dos adultos e uma em cada três crianças apresenta sobrepeso ou obesidade. Legumes, frutas, grãos, produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura e frutos do mar são as recomendações principais. Além disso, reduzir consumo de sódio, gorduras saturadas e trans, açúcares e grãos refinados é essencial, segundo o USDA.
O especialista também acredita que, no Brasil, falta fiscalização para alimentos e produtos que contrariam a proposta saudável e que possuem altos teores de sal, açúcar e gordura trans, por exemplo, mas continuam sendo fabricados e comercializados normalmente. “Há necessidade de tornar mais acessível à população de baixa renda os cereais integrais, frutas, verduras e hortaliças variadas e laticínios com baixo teor de gordura”, esclarece.
Para USDA, vegetarianismo favorece dieta saudável -Um dos pontos das novas diretrizes dos EUA indica um consumo moderado de carne e aponta que os vegetarianos têm apresentado melhores resultados na saúde. Segundo o especialista, de fato, há estudos que associam os vegetarianos à níveis de IMC (índice de massa corpórea) saudáveis, a um menor risco de hipertensão e doenças cardiovasculares. Ele salienta, no entanto, que isso pode ter relação com o fato dos vegetarianos serem mais regrados com a alimentação. “A epidemia da obesidade no mundo é resultado do alto consumo de gordura saturada e açúcares ou, ainda, pela dificuldade da maioria das pessoas com obesidade em fazer dieta”, ressalta.
O Dr. Werutsky explica que somos dotados para metabolizar alimentos de origem animal. Ele cita a “Lei da Harmonia”, que é uma das Leis da Alimentação e implica na necessidade de proporção entre os nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas), segundo a exigência do nosso metabolismo. “É muito mais rápido armazenar e gastar energia através de gorduras e carboidratos, do que recuperar tecidos, como fibras musculares, cabelo e pele, por exemplo, através das proteínas. Para recuperar essas estruturas proteicas, o vegetariano precisa consumir uma maior quantidade de proteínas vegetais, para compensar a menor qualidade proteica em relação à proteína animal”.
“A necessidade do organismo de um adulto é de 50 a 60% de carboidratos, para 15% de proteínas, preferencialmente de alta qualidade, ou seja, de origem animal, como as carnes. Inverter essa proporção pode, por exemplo, causar aterosclerose. A falta de proteína da carne também pode gerar carência de vitamina B12 e creatina muscular, que é a reserva energética para o trabalho de explosão muscular”, afirma o médico. Ele ainda assegura que a recomendação de gordura saturada é de 10% do total de 30% de gorduras a serem consumidas numa dieta saudável, não sendo prejudicial nessa proporção.
Médico nutrólogo dá dicas simples e básicas para hábitos saudáveis: .Aproveite o alimento, mas coma em menor quantidade, evitando porções grandes. |. Os alimentos industrializados devem complementar a alimentação preferencialmente “in natura”|. Coma frutas, verduras e legumes. |. Altere o consumo de leite integral para o desnatado ou semidesnatado, com menor teor de gordura. |.Compare o sódio dos alimentos como sopas, pães ou refeições congeladas. |. Beba água no lugar de bebidas açucaradas. |.Pratique atividade física regular.
Perfil-A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.200 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.
Médico nutrólogo analisa 7ª edição do Dietary Guidelines for Americans, do USDA.
As diretrizes para alimentação saudável, do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Sáude, precisam ser reformuladas para entrar em acordo com as necessidades nutricionais atuais do País. Essa é a opinião da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), após analisar a 7ª edição do Dietary Guidelines for Americans, com as recomendações para a alimentação, elaboradas pelo Departamento de Agricultura Americano (USDA, na sigla em inglês) e pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS). A publicação é atualizada a cada cinco anos, baseada em evidências para promover a saúde nutricional, reduzir o risco de doenças crônicas e obesidade.
Segundo o Dr. Carlos Alberto Werutsky, médico nutrólogo e diretor da entidade, existem diferenças entre os focos das duas diretrizes. “O USDA dá ênfase na prevenção e controle da obesidade, diabetes e hipertensão, enquanto a política de alimentação brasileira ainda contempla a desnutrição, a anemia e a hipovitaminose A”, comenta. Para ele, essa política nacional é bem elaborada, mas precisa de mudanças. “Existem pontos a alterar, pois a população subnutrida está dando lugar à população obesa, e essa transição do estado nutricional no Brasil já é sinalizada desde a década de 80 pelo IBGE”.
“Nos EUA a obesidade já passa dos 30%, enquanto no Brasil está ao redor dos 15%”, observa o médico. O relatório norte-americano está baseado em resultados que mostram que a maioria dos adultos e uma em cada três crianças apresenta sobrepeso ou obesidade. Legumes, frutas, grãos, produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura e frutos do mar são as recomendações principais. Além disso, reduzir consumo de sódio, gorduras saturadas e trans, açúcares e grãos refinados é essencial, segundo o USDA.
O especialista também acredita que, no Brasil, falta fiscalização para alimentos e produtos que contrariam a proposta saudável e que possuem altos teores de sal, açúcar e gordura trans, por exemplo, mas continuam sendo fabricados e comercializados normalmente. “Há necessidade de tornar mais acessível à população de baixa renda os cereais integrais, frutas, verduras e hortaliças variadas e laticínios com baixo teor de gordura”, esclarece.
Para USDA, vegetarianismo favorece dieta saudável -Um dos pontos das novas diretrizes dos EUA indica um consumo moderado de carne e aponta que os vegetarianos têm apresentado melhores resultados na saúde. Segundo o especialista, de fato, há estudos que associam os vegetarianos à níveis de IMC (índice de massa corpórea) saudáveis, a um menor risco de hipertensão e doenças cardiovasculares. Ele salienta, no entanto, que isso pode ter relação com o fato dos vegetarianos serem mais regrados com a alimentação. “A epidemia da obesidade no mundo é resultado do alto consumo de gordura saturada e açúcares ou, ainda, pela dificuldade da maioria das pessoas com obesidade em fazer dieta”, ressalta.
O Dr. Werutsky explica que somos dotados para metabolizar alimentos de origem animal. Ele cita a “Lei da Harmonia”, que é uma das Leis da Alimentação e implica na necessidade de proporção entre os nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas), segundo a exigência do nosso metabolismo. “É muito mais rápido armazenar e gastar energia através de gorduras e carboidratos, do que recuperar tecidos, como fibras musculares, cabelo e pele, por exemplo, através das proteínas. Para recuperar essas estruturas proteicas, o vegetariano precisa consumir uma maior quantidade de proteínas vegetais, para compensar a menor qualidade proteica em relação à proteína animal”.
“A necessidade do organismo de um adulto é de 50 a 60% de carboidratos, para 15% de proteínas, preferencialmente de alta qualidade, ou seja, de origem animal, como as carnes. Inverter essa proporção pode, por exemplo, causar aterosclerose. A falta de proteína da carne também pode gerar carência de vitamina B12 e creatina muscular, que é a reserva energética para o trabalho de explosão muscular”, afirma o médico. Ele ainda assegura que a recomendação de gordura saturada é de 10% do total de 30% de gorduras a serem consumidas numa dieta saudável, não sendo prejudicial nessa proporção.
Médico nutrólogo dá dicas simples e básicas para hábitos saudáveis: .Aproveite o alimento, mas coma em menor quantidade, evitando porções grandes. |. Os alimentos industrializados devem complementar a alimentação preferencialmente “in natura”|. Coma frutas, verduras e legumes. |. Altere o consumo de leite integral para o desnatado ou semidesnatado, com menor teor de gordura. |.Compare o sódio dos alimentos como sopas, pães ou refeições congeladas. |. Beba água no lugar de bebidas açucaradas. |.Pratique atividade física regular.
Perfil-A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.200 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.
maio 23, 2011 – pm:04 pm
Categories: Alimentos, Saúde
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"Tagged"Redução do Sal, Sal
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A Roosevelt- por Jorge Cafrune Poema de 1904 mas muito atual
Poema de Ruben Darío escrito no ano de 1904, recitado por el gran Cafrune. Mais do que atual.
Ouça acompanhando a letra abaixo…
A Roosevelt- recitado por Jorge Cafrune
Es con la voz de la Biblia
o verso de Walt Whitman
que habría que llegar
hasta ti, cazador.
Primitivo y moderno,
sencillo y complicado.
Con un algo de Washington
y cuatro de Nemrod.
Eres los Estadas Unidos,
eres el futuro invasor
de la América ingenua
que tiene sangre indígena.
Que aún reza a Jesucristo
y aún habla en español.
Eres soberbia y fuerte
ejemplar de tu raza,
eres culto, eres hábil.
Te opones a Tolstoi.
Y domando caballos
o asesinando tigres,
eres un Alejandro Nabucodonosor.
Eres un profesor de energía,
como dicen los locos de hoy.
Crees que la vida es incendio.
Que el progreso es erupción.
Que en dónde pones la bala,
el porvenir pones.
¡No!
Los Estados Unidos son
potentes y grandes.
Cuando ellos se estremecen,
hay un hondo temblor
que pasa por las vértebras
enormes de los Andes.
Si aclamáis, se oye
como el rugir del
león.
Ya Hugo a Grant le dijo:
“Las estrellas san nuestras”.
Apenas brilla, alzándose,
el argentino sol.
Y la estrella chilena se levanta.
Sois ricos.
Juntáis al culto de Hércules,
el culto de Mamón.
Y alumbrando el camino
de la fácil conquista,
la libertad levanta su antorcha
en Nueva York.
Mas la América nuestra
que tenia poetas
desde los viejos tiempos
de Netzhaulcollol,
que han aguardado las huellas
de los pies del gran Baco,
que el alfabeto pánico
en un tiempo aprendió,
que consultó a los astros,
que conoció la Atlántida,
cuyo nombre nos llega resonando
en Platón.
Que desde los remotos
momentos de su vida.
vive de luz, de fuego,
de perfume, de amoro.
La América del grande Moctezuma,
del inca.
La América fragante de Cristóbal
Colón,
la América católica,
la América española,
la América en que dijo el
noble Quactemoc:
“Yo no estoy en un
lecho de rosas”,
esa América,
que tiembla de huracanes
y que vive de amoro,
hombre de ojos sajones
y alma bárbara,
vive, y sueña,
y ama, y vibra,
y es la hija del Sol.
Tener cuidado,
!vive la América española!.
Hay mil cachorros
sueltos del león español.
Se necesitaría, Roosevelt,
ser Dios mismo, el
riflero terrible y el
fuerte
cazador,
para poder tenernos
en vuestras férreas garras.
Y, pues contáis con todo,
falta una cosa:
¡Dios!.
Ouça acompanhando a letra abaixo…
A Roosevelt- recitado por Jorge Cafrune
Es con la voz de la Biblia
o verso de Walt Whitman
que habría que llegar
hasta ti, cazador.
Primitivo y moderno,
sencillo y complicado.
Con un algo de Washington
y cuatro de Nemrod.
Eres los Estadas Unidos,
eres el futuro invasor
de la América ingenua
que tiene sangre indígena.
Que aún reza a Jesucristo
y aún habla en español.
Eres soberbia y fuerte
ejemplar de tu raza,
eres culto, eres hábil.
Te opones a Tolstoi.
Y domando caballos
o asesinando tigres,
eres un Alejandro Nabucodonosor.
Eres un profesor de energía,
como dicen los locos de hoy.
Crees que la vida es incendio.
Que el progreso es erupción.
Que en dónde pones la bala,
el porvenir pones.
¡No!
Los Estados Unidos son
potentes y grandes.
Cuando ellos se estremecen,
hay un hondo temblor
que pasa por las vértebras
enormes de los Andes.
Si aclamáis, se oye
como el rugir del
león.
Ya Hugo a Grant le dijo:
“Las estrellas san nuestras”.
Apenas brilla, alzándose,
el argentino sol.
Y la estrella chilena se levanta.
Sois ricos.
Juntáis al culto de Hércules,
el culto de Mamón.
Y alumbrando el camino
de la fácil conquista,
la libertad levanta su antorcha
en Nueva York.
Mas la América nuestra
que tenia poetas
desde los viejos tiempos
de Netzhaulcollol,
que han aguardado las huellas
de los pies del gran Baco,
que el alfabeto pánico
en un tiempo aprendió,
que consultó a los astros,
que conoció la Atlántida,
cuyo nombre nos llega resonando
en Platón.
Que desde los remotos
momentos de su vida.
vive de luz, de fuego,
de perfume, de amoro.
La América del grande Moctezuma,
del inca.
La América fragante de Cristóbal
Colón,
la América católica,
la América española,
la América en que dijo el
noble Quactemoc:
“Yo no estoy en un
lecho de rosas”,
esa América,
que tiembla de huracanes
y que vive de amoro,
hombre de ojos sajones
y alma bárbara,
vive, y sueña,
y ama, y vibra,
y es la hija del Sol.
Tener cuidado,
!vive la América española!.
Hay mil cachorros
sueltos del león español.
Se necesitaría, Roosevelt,
ser Dios mismo, el
riflero terrible y el
fuerte
cazador,
para poder tenernos
en vuestras férreas garras.
Y, pues contáis con todo,
falta una cosa:
¡Dios!.
maio 21, 2011 – pm:05 pm
Categories: America Latina, Literatura, Mercosul, Religião, Sem-categoria
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"Tagged"Jorge Cafrune, Poema
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Fotógrafo clicou por 36 anos 4 irmãs para mostrar como o tempo age
O fotógrafo Nicholas Nixon é responsável por uma compilação de fotos
bastante curiosa. Desde 1975, ele é responsável por fotografar quatro
irmãs. A intenção é mostrar como o tempo age sobre nosso corpo.
As imagens, em preto e branco, iniciaram mostram as irmãs que tinham de 15 a 25 anos. A mais velha delas, Bebe, é esposa do fotógrafo.
1975
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As imagens, em preto e branco, iniciaram mostram as irmãs que tinham de 15 a 25 anos. A mais velha delas, Bebe, é esposa do fotógrafo.
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Fonte: O Buteko da Net
maio 21, 2011 – pm:53 pm
Categories: Fotografia, Saúde
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"Tagged"Fotografia, Saúde
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Inter de olho na gurizada colorada
O Internacional vem trabalhando cada vez mais para
atender um público que não para de crescer: o de crianças e jovens
colorados.Vejam só que bacana…
Desde 2010, o Inter vem desenvolvendo uma série de ações para se
aproximar ainda mais do torcedor menor de 18 anos . No ano passado, por
exemplo, dois encartes especiais foram enviados à casa dos sócios junto
da Revista do Inter: o Gurizada Colorada, voltado para
as crianças, e o Gurizada Colorada Teen, direcionado aos adolescentes. A
intenção é divulgar as novas ações que atendam às expectativas da
gurizada mais jovem.
Prá este ano, a ideia do Internacional é reforçar o vínculo com essas duas faixas de torcedores. Segundo dados da Central de Atendimento ao Sócio (CAS), 18% do quadro social colorado é hoje composto por torcedores de até 18 anos. “O objetivo é levar o Clube para mais perto do torcedor jovem”, explica o diretor da CAS e coordenador da Comissão de Relacionamento ao Sócio Norberto Guimarães.
Para o primeiro semestre deste ano o Inter ainda vai colocar em prática três ações: aumentar o número de personagens das tirinhas do Saci&Escurinho e Cia, homenageando eternos ídolos colorados e fazendo também uma promoção interativa para a escolha do nome do irmão mais velho de Escurinho; o lançamento da revista impressa e digital especialmente produzida para o público jovem; e a criação de carteirinhas de sócios especiais para as crianças, que vai ter a estampa das mascotes do Internacional. “Esses projetos são as ferramentas que o Inter vem desenvolvendo para que o torcedor jovem vivencie o Clube desde cedo”, ressalta o membro da Comissão de Relacionamento com os Sócios e responsável pela criação de projetos para os jovens, Thedy Corrêa, este mesmo; o vocalista da banda do Nenhum de Nós.
Tirinhas do Saci&Escurinho são alguns exemplos de ações que o Inter vem desenvolvendo para os jovens
Criança Colorada
Fidelizar o torcedor jovem é a meta do projeto Criança Colorada há 11 anos. Neste período, cerca de 65 mil crianças entraram em campo com os jogadores colorados e celebraram seu amor pelo Internacional.
Prá este ano, a ideia do Internacional é reforçar o vínculo com essas duas faixas de torcedores. Segundo dados da Central de Atendimento ao Sócio (CAS), 18% do quadro social colorado é hoje composto por torcedores de até 18 anos. “O objetivo é levar o Clube para mais perto do torcedor jovem”, explica o diretor da CAS e coordenador da Comissão de Relacionamento ao Sócio Norberto Guimarães.
Para o primeiro semestre deste ano o Inter ainda vai colocar em prática três ações: aumentar o número de personagens das tirinhas do Saci&Escurinho e Cia, homenageando eternos ídolos colorados e fazendo também uma promoção interativa para a escolha do nome do irmão mais velho de Escurinho; o lançamento da revista impressa e digital especialmente produzida para o público jovem; e a criação de carteirinhas de sócios especiais para as crianças, que vai ter a estampa das mascotes do Internacional. “Esses projetos são as ferramentas que o Inter vem desenvolvendo para que o torcedor jovem vivencie o Clube desde cedo”, ressalta o membro da Comissão de Relacionamento com os Sócios e responsável pela criação de projetos para os jovens, Thedy Corrêa, este mesmo; o vocalista da banda do Nenhum de Nós.
Tirinhas do Saci&Escurinho são alguns exemplos de ações que o Inter vem desenvolvendo para os jovens
Fidelizar o torcedor jovem é a meta do projeto Criança Colorada há 11 anos. Neste período, cerca de 65 mil crianças entraram em campo com os jogadores colorados e celebraram seu amor pelo Internacional.
maio 21, 2011 – pm:27 pm
Categories: Educaçao, Esporte, Futebol, HQ
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"Tagged"HQ do Inter, inter, Revista do Inter
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