Polícia trata atropelamento de ciclistas como lesão corporal sem intenção
Veículo atingiu mais de 20 pessoas na Cidade Baixa, em Porto Alegre
Polícia trata atropelamento de ciclistas como lesão corporal sem intenção Crédito: Cristiano Estrela
Clic no endereço e veja:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=168770&channel=45
A Polícia Civil (PC) já ouviu 16 testemunhas do acidente envolvendo o condutor de um Golf, que teria jogado o carro sobre um grupo de cerca de 150 ciclistas, atingindo mais de 20, na noite de sexta-feira, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. De acordo com o delegado Márcio Moreno, o proprietário do carro já foi identificado, mas a polícia ainda não pode confirmar se ele estava conduzindo o veículo. O policial adiantou que o caso está sendo tratado como lesão corporal culposa (sem intenção).
Questionado sobre a possibilidade de o atropelamento coletivo ser interpretado como tentativa de homicídio, o policial disse que esse entendimento pode ocorrer com o andamento das investigações. De acordo com a versão de testemunhas à polícia, o condutor estava em alta velocidade. Moreno afirmou que a apuração do caso é prioritária para a Polícia Civil.
Pelo menos oito feridos foram levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas já receberam alta. O acidente ocorreu na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso.
Um dos integrantes do grupo, Aislan Polla, disse que cerca de 150 ciclistas seguiam para a inauguração de um espaço cultural Cidade das Bicicletas, quando foram surpreendidos pelo carro, que insistia em passar entre as bicicletas. Segundo o ciclista, o homem se irritou depois de receber uma “salva de palmas” e acelerou o veículo.
O gerente de Fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, ressaltou que a órgão sabia da realização do evento, mas não recebeu pedido para acompanhar e dar segurança aos ciclistas. A presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Sofia Cavedon (PT), prometeu cobrar da prefeitura um plano de ciclovias, já aprovado pelo Legislativo municipal.
A bicicletada na Capital se repete uma vez por mês, sempre na última sexta-feira, organizada pelo movimento internacional Massa Crítica, criado em Portugal para conscientizar a população dos benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte. Os ativistas já definiram que a próxima bicicletada, marcada para o fim de março, vai culminar com um protesto em frente à casa do dono do veículo envolvido no incidente.
Polícia trata atropelamento de ciclistas como lesão corporal sem intenção Crédito: Cristiano Estrelahttp://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=168770&channel=45
A Polícia Civil (PC) já ouviu 16 testemunhas do acidente envolvendo o condutor de um Golf, que teria jogado o carro sobre um grupo de cerca de 150 ciclistas, atingindo mais de 20, na noite de sexta-feira, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. De acordo com o delegado Márcio Moreno, o proprietário do carro já foi identificado, mas a polícia ainda não pode confirmar se ele estava conduzindo o veículo. O policial adiantou que o caso está sendo tratado como lesão corporal culposa (sem intenção).
Questionado sobre a possibilidade de o atropelamento coletivo ser interpretado como tentativa de homicídio, o policial disse que esse entendimento pode ocorrer com o andamento das investigações. De acordo com a versão de testemunhas à polícia, o condutor estava em alta velocidade. Moreno afirmou que a apuração do caso é prioritária para a Polícia Civil.
Pelo menos oito feridos foram levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas já receberam alta. O acidente ocorreu na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso.
Um dos integrantes do grupo, Aislan Polla, disse que cerca de 150 ciclistas seguiam para a inauguração de um espaço cultural Cidade das Bicicletas, quando foram surpreendidos pelo carro, que insistia em passar entre as bicicletas. Segundo o ciclista, o homem se irritou depois de receber uma “salva de palmas” e acelerou o veículo.
O gerente de Fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, ressaltou que a órgão sabia da realização do evento, mas não recebeu pedido para acompanhar e dar segurança aos ciclistas. A presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Sofia Cavedon (PT), prometeu cobrar da prefeitura um plano de ciclovias, já aprovado pelo Legislativo municipal.
A bicicletada na Capital se repete uma vez por mês, sempre na última sexta-feira, organizada pelo movimento internacional Massa Crítica, criado em Portugal para conscientizar a população dos benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte. Os ativistas já definiram que a próxima bicicletada, marcada para o fim de março, vai culminar com um protesto em frente à casa do dono do veículo envolvido no incidente.
fevereiro 26, 2011 – pm:47 pm
Categories: Sem-categoria
|
Post a comment
"Tagged"Cidade Baixa, Porto Alegre
|
Editar
Morre a mulher que salvou 2500 crianças judias
“Morreu hoje”, declarou à agência France Presse sua filha, Janina Zgrzembska, sem dar mais detalhes sobre o falecimento da mulher que gostava de recordar que a “educaram a partir da crença de que se deve salvar as pessoas não importa a religião ou nacionalidade”.
Nascida em 1910, Irena Sendler foi uma desconhecida durante muitos anos para os poloneses.
O mesmo acontecera com Oskar Schindler, que morreu na pobreza na Alemanha antes da façanha de ter salvo os funcionários judeus de sua fábrica ser levada ao cinema por Steven Spielberg.
Apenas em março de 2007 a Polônia lhe prestou uma homenagem solene e seu nome foi proposto ao prêmio Nobel da Paz.
No entanto, o memorial israelense do Holocausto, o Yad Vashem, lhe entregou em 1965 o título de Justo entre Nações, destinado aos não-judeus que salvaram judeus.
Varsóvia
A partir do outono de 1940, passou a correr muitos riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas.
No fim do verão de 1942, Irena Sendler se uniu ao movimento de resistência Zegota, (Conselho de Ajuda aos Judeus).
A polonesa conseguiu retirar de maneira clandestina milhares de crianças do gueto e as alojava entre famílias católicas e conventos.
“Fomos testemunhas de cenas infernais quando o pai estava de acordo, mas a mãe não”, comentou a um site na internet dedicado a ela (www.dzieciholocaustu.pl).
As crianças eram escondidas em maletas e retiradas por bombeiros ou em caminhões de lixo. Em alguns casos chegavam a ser escondidas dentro dos abrigos de pessoas que tinham autorização para entrar no gueto.
Prisão
Sendler foi presa em sua casa em 20 de outubro de 1943.
Durante o período em que ficou detida no quartel-general de Gestapo, foi torturada pelos nazistas que quebraram seus pés e pernas. Ainda assim, ela não deu informações. Logo depois, foi condenada à morte, mas milagrosamente foi salva quando a conduziam à execução por um oficial alemão que a resistência polonesa conseguiu corromper.
Sendler continuou sua luta clandestina sob uma nova identidade até o final da guerra, trabalhando como supervisora de orfanatos e asilos em seu país.
Nunca se considerou uma heroína. “Continuo com a consciência pesada por ter feito tão pouco”, declarou.
Devido ao seu estado de saúde delicado, Irena Sendler não participou da cerimônia que lhe homenageou em 2007, mas enviou uma sobrevivente, salva por ela em um gueto quando bebê, em 1942, para ler uma carta em se nome.
“Convoco todas as pessoas generosas ao amor, à tolerância e à paz, não somente em tempos de guerra, mas também em tempos de paz”, escreveu.
fevereiro 26, 2011 – am:28 am
Categories: Internacional, Memória, Racismo
|
Post a comment
"Tagged"Irena Sendler
|
Editar
15 anos sem Caio Fernando Abreu
Brigida Sofia/JC
Para lembrar a vida e o trabalho dele, foram lançadas biografias, um centro cultural foi montado em sua cidade natal (Santiago), um grupo de admiradores busca outro espaço em Porto Alegre para isso e, atualmente, dois documentários estão sendo produzidos. Nas universidades, Caio é tema de pesquisas entre estudantes de mestrado e doutorado. E suas lembranças, assim como ele viveu, também estão em movimento. Em novembro, seu acervo foi transferido da Ufrgs para a Pucrs.
A
professora do Instituto de Letras da Ufrgs Marcia Ivana Lima e Silva
cuidou do acervo de Caio entre 2005 e novembro de 2010, quando houve a
mudança para um espaço mais adequado de conservação a pedido da família
do escritor. “É um acervo de porte médio, com correspondências,
originais de contos e textos para teatro. Na organização, encontramos
117 poemas, a maioria inéditos”, diz Ivana.
Ela explica que, antes de falecer, Caio fez um testamento dividindo seus escritos em três partes distribuídas aos amigos Luciano Alabarse, Marcos Breda e, a parcela mais pessoal, como diários, a familiares.
Alabarse diz que decidiu entregar tudo à universidade para que mais pessoas tenham acesso. “É um material muito rico e emocionante para qualquer fã do Caio. Mas eu não tinha a infraestrutura pra cuidar bem dele. Foi um gesto de preservação, para que muitos pudessem usufruir e desfrutar dessa obra e que tudo fosse devidamente catalogado, registrado”, explica. Ele diz que conheceu Caio “da vida toda” e que eles desenvolveram uma intensa relação de amizade e confiança. “Éramos jovens que sonhavam em produzir arte em Porto Alegre. Caio, principalmente na área da literatura. Eu, desde o início, teatro. Sempre tivemos um amor fraterno, um respeito mútuo, uma amizade que atravessou todas as distâncias, as dificuldades, os anos. Quanto mais o tempo passava, mais a gente ficava próximo. Na vida e na arte”, lembra.
Luciano Alabarse, amigo e diretor de teatro
“É impressionante o quanto os jovens gostam do Caio. É interessante porque o momento é muito diferente em relação à política e às drogas. Eles (os jovens de hoje) não viveram a repressão e o tempo em que as drogas eram usadas para a autodescoberta, mas se identificam com ele pelo fato do Caio falar com qualquer sujeito, independente de idade, opção política e sexual, parece que ele está falando contigo.”
Marcia Ivana Lima e Silva, professora de Letras da Ufrgs
“Focamos na obra dele, na literatura, e não na vida pessoal, na Aids. Caio ficou meio marcado como ícone gay, o que ele não gostaria. Ele não gostava de gueto.”
Cacá Nazario, codiretor do documentário Sobre sete ondas verdes espumantes
Ele acredita que Caio é muito mais valorizado hoje, tanto pelo público, formado em grande parte por jovens, quanto pela crítica, que com o distanciamento soube valorizar o trabalho. O escritor chegou a demonstrar mágoa com os julgamentos mais pesados. “Muitas vezes vi o Caio angustiado com críticas sobre seus livros. Críticas apressadas, superficiais. Comentários que o magoaram bastante. Mas nunca desistiu, nunca ficou paralisado com uma crítica negativa.”, relata Alabarse.
O documentário Sobre sete ondas verdes espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazario, está em fase de montagem. Para falar sobre a obra do escritor, mais do que sobre sua vida pessoal, eles percorreram os lugares por onde ele passou para conversar com pessoas com as quais se relacionou de forma pessoal ou profissional: França, Inglaterra, Holanda, Porto Alegre, Santiago, Rio de Janeiro e São Paulo. “Não queríamos um documentário tradicional, linear, contando a vida dele. O próprio título já indica isso. As pessoas leem trechos da obra dele, que é o foco, não são apenas entrevistas. É mais imagem e trilha e menos depoimento”, explica Nazario, que define o trabalho como um road movie poético.
A montadora Tatiana Nequete conta que foram ouvidas mais de quinze pessoas e que algumas se emocionaram bastante. “Elas começavam a ler um trecho e paravam no meio porque lembravam de alguma coisa”, relata. Entre os depoentes, estão Maria Adelaide Amaral, Luciano Alabarse, Greice Gianoukas e Adriana Calcanhotto, que fez uma capela de uma música escrita para Caio e que nunca foi gravada.
Caderno Viver – Você afirma que a obra de Caio é muito lida pelos jovens de hoje. Você diria que ela é mais valorizada do que quando ele estava vivo?
Paula Dip - Com certeza. Caio morreu jovem, aos 47 anos de idade, no auge de uma carreira que começava a se internacionalizar. Já tinha livros traduzidos em vários idiomas, ganhava prêmios, mas não era reconhecido nem pelo grande público e nem pela crítica como um autor emblemático do final do século XX. Hoje ele é estudado nas universidades, tema de teses sobre os anos 1980, um ícone da literatura daqueles tempos pré-aids, de sex, drugs & rock’n’roll.
Viver – Você diz que Caio gostaria de ter suas cartas publicadas. Que elementos lhe levaram a acreditar nisso? Geralmente, uma correspondência é algo íntimo. Seria uma vaidade dele?
Paula – Não era vaidade, ao contrário, era uma atitude muito generosa dele. Caio se expressava muito melhor pela escrita do que qualquer outra maneira e suas cartas eram obras de arte. Concordo que a correspondência seja algo íntimo, mas também é um gênero literário. Logo que Caio e eu nos conhecemos, combinamos que iríamos publicar nossa história e isso inclui necessariamente as cartas. Ele costumava dizer que elas eram uma herança que deixava para os amigos, ou seja, para a gente, depois da morte dele, poder publicar um livro, virar escritor como ele.
Viver – O que o Caio falava (ou demonstrava) em relação à vida dele no Rio Grande do Sul?
Paula – Caio saiu bem cedo de casa, com 18 anos, para morar em São Paulo. Mas volta e meia estava em Porto Alegre, que ele chamava de Carroça. Não gostava da cidade, achava muito provinciana, conservadora. Mas também reclamava de São Paulo, do Rio, de Londres, de Estocolmo e até de Paris, de todas as cidades onde morou. Era meio cigano, não gostava de rotina, quando ficava muito tempo em um lugar começava a se aborrecer e queria ir embora. A única cidade que se tornou mítica em sua vida foi Santiago do Boqueirão, onde ele nasceu.
Viver – Como era a relação dele com a família?
Paula – Ele foi muito ligado à família, escreveu muitas cartas aos pais e irmãos sempre que esteve fora de casa, e voltou a morar com os pais já velhos, quando precisou de um porto seguro para tratar de sua doença. Era uma família muito unida e afetuosa que foi muito importante na formação de Caio como pessoa e como autor.
“São, para mim, seus textos mais complexos, pelo estilo e pelo tema. O próprio Caio afirmou que foi seu livro mais influenciado pela astrologia, por seu lado mais místico, ao qual ele dava muita atenção. Também, é um dos mais passionais; mistifica todos os temas que sempre influenciaram a obra de Caio – o amor unilateral, o amor platônico, o amor erótico, a paixão autodestrutiva, a solidão irremediável -, muito diferente de seu livro mais conhecido e mais maduro que é mais ou menos na mesma época, Morangos mofados”, avalia.
Mariane, que também leu as peças de teatro, acredita que a obra se mantém atual não apenas porque os temas são universais: amor, morte, solidão. “Eles são abordados de forma única, por isso são sempre bem aceitos. Além disso, Caio tem um estilo fragmentado, que é um dos traços mais característicos da literatura contemporânea”, opina.
Brigida Sofia/caderno Viver/JC
Nesta sexta-feira, completam-se 15 anos da morte do escritor gaúcho, na foto com Cazuza
Já se passaram 15 anos desde que o jornalista e escritor gaúcho Caio Fernando Abreu faleceu
em função da Aids, em 25 de fevereiro de 1996, mas a sua obra
permanece muito viva, inclusive entre pessoas que estão justamente na
faixa dos 15 anos.Para lembrar a vida e o trabalho dele, foram lançadas biografias, um centro cultural foi montado em sua cidade natal (Santiago), um grupo de admiradores busca outro espaço em Porto Alegre para isso e, atualmente, dois documentários estão sendo produzidos. Nas universidades, Caio é tema de pesquisas entre estudantes de mestrado e doutorado. E suas lembranças, assim como ele viveu, também estão em movimento. Em novembro, seu acervo foi transferido da Ufrgs para a Pucrs.
Ela explica que, antes de falecer, Caio fez um testamento dividindo seus escritos em três partes distribuídas aos amigos Luciano Alabarse, Marcos Breda e, a parcela mais pessoal, como diários, a familiares.
Alabarse diz que decidiu entregar tudo à universidade para que mais pessoas tenham acesso. “É um material muito rico e emocionante para qualquer fã do Caio. Mas eu não tinha a infraestrutura pra cuidar bem dele. Foi um gesto de preservação, para que muitos pudessem usufruir e desfrutar dessa obra e que tudo fosse devidamente catalogado, registrado”, explica. Ele diz que conheceu Caio “da vida toda” e que eles desenvolveram uma intensa relação de amizade e confiança. “Éramos jovens que sonhavam em produzir arte em Porto Alegre. Caio, principalmente na área da literatura. Eu, desde o início, teatro. Sempre tivemos um amor fraterno, um respeito mútuo, uma amizade que atravessou todas as distâncias, as dificuldades, os anos. Quanto mais o tempo passava, mais a gente ficava próximo. Na vida e na arte”, lembra.
Declarações
“(Ele tinha) o talento para escrever com uma sinceridade que chegava a doer. A argúcia para retratar um tempo de procura em busca da felicidade, fosse qual fosse o tempo, o risco, a improbabilidade. Caio ajudou muita gente a ter identidade e coragem em busca de seus sonhos. Sua palavra era mágica e profética. Todas as dores de amores cabiam na sua escrita, como poucos souberam retratar um tempo e uma busca geracional.”Luciano Alabarse, amigo e diretor de teatro
“É impressionante o quanto os jovens gostam do Caio. É interessante porque o momento é muito diferente em relação à política e às drogas. Eles (os jovens de hoje) não viveram a repressão e o tempo em que as drogas eram usadas para a autodescoberta, mas se identificam com ele pelo fato do Caio falar com qualquer sujeito, independente de idade, opção política e sexual, parece que ele está falando contigo.”
Marcia Ivana Lima e Silva, professora de Letras da Ufrgs
“Focamos na obra dele, na literatura, e não na vida pessoal, na Aids. Caio ficou meio marcado como ícone gay, o que ele não gostaria. Ele não gostava de gueto.”
Cacá Nazario, codiretor do documentário Sobre sete ondas verdes espumantes
Homenagens e memória
Alabarse homenageou o amigo diversas vezes através desse gosto em comum, a arte. “Fiz muitos trabalhos com base na obra dele: Pode ser que seja só o leiteiro lá fora, Morangos mofados - que montei três vezes. A adaptação teatral que ele fez para o romance da Lya Luft, Reunião de família, além de incontáveis leituras dramáticas de contos e peças, como Zona contaminada, que teve mais de uma versão”, diz.Ele acredita que Caio é muito mais valorizado hoje, tanto pelo público, formado em grande parte por jovens, quanto pela crítica, que com o distanciamento soube valorizar o trabalho. O escritor chegou a demonstrar mágoa com os julgamentos mais pesados. “Muitas vezes vi o Caio angustiado com críticas sobre seus livros. Críticas apressadas, superficiais. Comentários que o magoaram bastante. Mas nunca desistiu, nunca ficou paralisado com uma crítica negativa.”, relata Alabarse.
O documentário Sobre sete ondas verdes espumantes, de Bruno Polidoro e Cacá Nazario, está em fase de montagem. Para falar sobre a obra do escritor, mais do que sobre sua vida pessoal, eles percorreram os lugares por onde ele passou para conversar com pessoas com as quais se relacionou de forma pessoal ou profissional: França, Inglaterra, Holanda, Porto Alegre, Santiago, Rio de Janeiro e São Paulo. “Não queríamos um documentário tradicional, linear, contando a vida dele. O próprio título já indica isso. As pessoas leem trechos da obra dele, que é o foco, não são apenas entrevistas. É mais imagem e trilha e menos depoimento”, explica Nazario, que define o trabalho como um road movie poético.
A montadora Tatiana Nequete conta que foram ouvidas mais de quinze pessoas e que algumas se emocionaram bastante. “Elas começavam a ler um trecho e paravam no meio porque lembravam de alguma coisa”, relata. Entre os depoentes, estão Maria Adelaide Amaral, Luciano Alabarse, Greice Gianoukas e Adriana Calcanhotto, que fez uma capela de uma música escrita para Caio e que nunca foi gravada.
“Suas cartas eram obras de arte”
A amiga Paula Dip, que vive em São Paulo, lançou um livro em 2009 (Para sempre teu, Caio F, Editora Record) para manter viva a memória do escritor e está fazendo um documentário baseado nele com a direção de Candé Salles. Além disso, teve acesso recentemente a cartas que Caio trocou com a escritora Hilda Hilst e pensa em escrever sobre o relacionamento literário dos dois. “Ela o influenciou muito, foram muito amigos”, comenta.Caderno Viver – Você afirma que a obra de Caio é muito lida pelos jovens de hoje. Você diria que ela é mais valorizada do que quando ele estava vivo?
Paula Dip - Com certeza. Caio morreu jovem, aos 47 anos de idade, no auge de uma carreira que começava a se internacionalizar. Já tinha livros traduzidos em vários idiomas, ganhava prêmios, mas não era reconhecido nem pelo grande público e nem pela crítica como um autor emblemático do final do século XX. Hoje ele é estudado nas universidades, tema de teses sobre os anos 1980, um ícone da literatura daqueles tempos pré-aids, de sex, drugs & rock’n’roll.
Viver – Você diz que Caio gostaria de ter suas cartas publicadas. Que elementos lhe levaram a acreditar nisso? Geralmente, uma correspondência é algo íntimo. Seria uma vaidade dele?
Paula – Não era vaidade, ao contrário, era uma atitude muito generosa dele. Caio se expressava muito melhor pela escrita do que qualquer outra maneira e suas cartas eram obras de arte. Concordo que a correspondência seja algo íntimo, mas também é um gênero literário. Logo que Caio e eu nos conhecemos, combinamos que iríamos publicar nossa história e isso inclui necessariamente as cartas. Ele costumava dizer que elas eram uma herança que deixava para os amigos, ou seja, para a gente, depois da morte dele, poder publicar um livro, virar escritor como ele.
Viver – O que o Caio falava (ou demonstrava) em relação à vida dele no Rio Grande do Sul?
Paula – Caio saiu bem cedo de casa, com 18 anos, para morar em São Paulo. Mas volta e meia estava em Porto Alegre, que ele chamava de Carroça. Não gostava da cidade, achava muito provinciana, conservadora. Mas também reclamava de São Paulo, do Rio, de Londres, de Estocolmo e até de Paris, de todas as cidades onde morou. Era meio cigano, não gostava de rotina, quando ficava muito tempo em um lugar começava a se aborrecer e queria ir embora. A única cidade que se tornou mítica em sua vida foi Santiago do Boqueirão, onde ele nasceu.
Viver – Como era a relação dele com a família?
Paula – Ele foi muito ligado à família, escreveu muitas cartas aos pais e irmãos sempre que esteve fora de casa, e voltou a morar com os pais já velhos, quando precisou de um porto seguro para tratar de sua doença. Era uma família muito unida e afetuosa que foi muito importante na formação de Caio como pessoa e como autor.
Novos leitores novos
Muitos leitores de Caio Fernando Abreu são bem jovens, não tiveram nenhum tipo de contato, mesmo que a distância, com o escritor em vida. É o caso da revisora de textos Mariane Farias de Oliveira, 19 anos, que começou a lê-lo aos 13 anos. Ela descobriu Caio quando fazia uma pesquisa sobre escritores amigos e relacionados à escritora Hilda Hist. Seu livro favorito é o Triângulo das águas.“São, para mim, seus textos mais complexos, pelo estilo e pelo tema. O próprio Caio afirmou que foi seu livro mais influenciado pela astrologia, por seu lado mais místico, ao qual ele dava muita atenção. Também, é um dos mais passionais; mistifica todos os temas que sempre influenciaram a obra de Caio – o amor unilateral, o amor platônico, o amor erótico, a paixão autodestrutiva, a solidão irremediável -, muito diferente de seu livro mais conhecido e mais maduro que é mais ou menos na mesma época, Morangos mofados”, avalia.
Mariane, que também leu as peças de teatro, acredita que a obra se mantém atual não apenas porque os temas são universais: amor, morte, solidão. “Eles são abordados de forma única, por isso são sempre bem aceitos. Além disso, Caio tem um estilo fragmentado, que é um dos traços mais característicos da literatura contemporânea”, opina.
Brigida Sofia/caderno Viver/JC
fevereiro 25, 2011 – pm:09 pm
Categories: Literatura, Memória
|
Post a comment
"Tagged"Caio Fernando Abreu
|
Editar
Jornalista Flávio Alcaraz Gomes internado na CTI
O estado de saúde do jornalista Flávio Alcaraz Gomes, 84 anos, é delicado.
O apresentador do programa Guerrilheiros da Notícia, da rádio e TV Pampa, está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), do Hospital Moinhos de Vento, com pneumonia.
A filha de Flávio, a também jornalista Laura Alcaraz, confirmou as informações ao Coletiva.net, mas não quis dar detalhes do quadro.
Flávio foi um dos fundadores da Rádio Guaíba, em 1957, teve passagens pelos jornais da Caldas Júnior e pelos veículos do Grupo RBS e atualmente atua na TV Pampa. Também foi um dos criadores da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e TV (Agert).
Nos anos 70, destacou-se pelas viagens internacionais que realizou, entre as quais estiveram a cobertura da Guerra do Vietnã e o lançamento de nave espacial em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
ColetivaNet
O apresentador do programa Guerrilheiros da Notícia, da rádio e TV Pampa, está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), do Hospital Moinhos de Vento, com pneumonia.A filha de Flávio, a também jornalista Laura Alcaraz, confirmou as informações ao Coletiva.net, mas não quis dar detalhes do quadro.
Flávio foi um dos fundadores da Rádio Guaíba, em 1957, teve passagens pelos jornais da Caldas Júnior e pelos veículos do Grupo RBS e atualmente atua na TV Pampa. Também foi um dos criadores da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e TV (Agert).
Nos anos 70, destacou-se pelas viagens internacionais que realizou, entre as quais estiveram a cobertura da Guerra do Vietnã e o lançamento de nave espacial em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
ColetivaNet
fevereiro 25, 2011 – pm:06 pm
Categories: Imprensa, Radio, TV
|
Post a comment
"Tagged"Flávio Alcaraz Gomes
|
Editar
Rádio Eldorado SP: o fim de uma bela história
A Rádio Estadão, segundo o colunista da Veja Lauro Jardim, será concorrente direta da CBN (pertencente à Globo) e da Band News e entra no segmento de rádios que só transmitem notícias.
A substituição da Eldorado acontecerá em São Paulo, tanto no AM quanto no FM. No restante do Brasil, a Estadão será retransmitida por uma rede de afiliadas.
Os rumores que vinham circulando desde o final do ano passado, falavam numa Radio Estadao/ESPN e somente no AM. No FM continuaria operando a Eldorado.
História:
Foi fundada em 4 de janeiro de 1958. A Eldorado foi pioneira na utilização do chamado “ouvinte repórter” e comandou campanhas pela limpeza do rio Tietê e contra a obrigatoriedade da difusão da Voz do Brasil nas rádios privadas. Já teve em seu elenco de locutores, repórteres e analistas nomes como: Geraldo Viotti (gerente de programação por muitos anos), Bóris Casoy, William Bonner, marilia Gabriela, jô Soares, Daniel Filho e Paulo Autran, entre tantos outros do bom jornalismo e do mundo teatral.
Veja abaixo a nota do grupo:
O Grupo Estado e a ESPN anunciaram hoje o lançamento da Rádio Estadão ESPN, fruto da ampliação da parceria que as empresas mantêm desde 2007. Segundo comunicado conjunto das empresas, a rádio terá o formato all news e esportes, sob responsabilidade editorial do Grupo Estado.
A programação será transmitida em FM 92,9 e AM 700, em São Paulo, e também por uma rede de emissoras afiliadas em todo o Brasil. A ampliação da parceria também inclui a hospedagem no Brasil do site da ESPN (www.espn.com.br) no portal www.estadao.com.br.
“O Grupo Estado e a ESPN acreditam que, com essa iniciativa, surge uma nova alternativa de conjugar jornalismo e esportes, tanto no meio rádio quanto na internet para ouvintes, internautas e para o mercado publicitário”, informa o comunicado.
A rádio, que vai ampliar sua equipe de jornalistas, locutores e produtores, também contará com a produção jornalística de todos os veículos do Grupo Estado, em mais um avanço da integração multimídia. Além dos estúdios atuais, um novo estúdio está sendo montado dentro das redações integradas de “O Estado de S. Paulo”, “Jornal da Tarde” e “estadão.com.br”. Na área de esportes, a produção da rádio passará a contar com fornecimento de conteúdo dos canais ESPN, no Brasil.
Além disso, a Fundação Brasil 2000 e o Grupo Estado comunicam que a Rádio 107,3 FM passará a transmitir conteúdos de programação fornecidos pela Rádio Eldorado FM. Segundo comunicado das empresas, a rádio adotará o nome Eldorado Brasil 3000.
“A Eldorado Brasil 3000 expandirá os conteúdos da área educacional, tais como cultura, sustentabilidade, responsabilidade social e cidadania, além de ampliar a prestação de serviço e a interatividade com o uso das redes sociais em toda programação”, informa o texto.
fevereiro 25, 2011 – am:30 am
Categories: Imprensa, Radio, Rio Grande do Sul
|
Post a comment
"Tagged"Rádio Eldorado, Rádio Estadão
|
Editar
Maria Rita fará show em homenagem a Elis Regina
Maria Rita irá fazer shows previstos para o ano que
vem, dentro de um projeto que irá homenagear a mãe, Elis Regina, morta
há 30 anos.
As apresentações acontecerão ao final de exposições itinerantes em
várias capitais brasileiras como Rio, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e
Porto Alegre.
“O projeto todo envolve exposições, documentário, site – tudo em homenagem a Elis”, conta a assessora de Maria Rita, Piky Candeias.
Segundo Piky, esses shows ainda não estão formatados. “Só o que ocorreu foi a liberação da verba de incentivo à Cultura pela Lei Rouanet”, disse.
Ainda será preciso captar o patrocínio autorizado pelo governo, afirma Piky. À frente do projeto está João Marcelo Boscoli. A verba autorizada para captação do projeto está orçada em R$ 5,8 milhões.

foto Denise Andrade/AE
“O projeto todo envolve exposições, documentário, site – tudo em homenagem a Elis”, conta a assessora de Maria Rita, Piky Candeias.
Segundo Piky, esses shows ainda não estão formatados. “Só o que ocorreu foi a liberação da verba de incentivo à Cultura pela Lei Rouanet”, disse.
Ainda será preciso captar o patrocínio autorizado pelo governo, afirma Piky. À frente do projeto está João Marcelo Boscoli. A verba autorizada para captação do projeto está orçada em R$ 5,8 milhões.
fevereiro 24, 2011 – pm:23 pm
Categories: Musica, rock, shows
|
Comentários (1)
"Tagged"elis Regina, Maria Rita
|
Editar
Record corta programas de pregação da Universal
Desde segunda-feira (21/2), a Record reduziu pela metade a pregação, que era de 15 minutos. Em algumas afiliadas, o programa de 30 minutos, da parte da manhã, foi cortado. A pregação fazia a audiência do canal despencar. Em Fortaleza, por exemplo, a queda chegou a dez pontos no horário. No entanto, segundo a emissora, o corte foi motivado pelo término do horário de verão.
Apesar de deixar as tardes, a pregação continua nas madrugadas em toda a rede, entre uma e cinco da manhã.
fevereiro 24, 2011 – pm:45 pm
Categories: Igreja, Religião, TV
|
Post a comment
"Tagged"Edir Macedo, Igreja Universal Do Reino De Deus, tv record
|
Editar
Pato e filha de Berlusconi em jantar íntimo


Na Itália, não se fala sobre outro assunto. As colunas sociais do País estão agitadas com a informação que circula pelos bastidores do futebol: Barbara Berlusconi estaria namorando a filha do chefe, o primeiro-ministro italiano e dono do Milan, Silvio Berlusconi.

Barbara Berlusconi, 26, conhece cada um dos funcionários do time e tem o hábito de assistir aos jogos na própria sede da agremiação, que pertence à sua família há exatos 25 anos.
Loira de olhos claros, ela creceu na Villa Belvedere, uma das propriedades mais caras da Itália, avaliada em 86 milhões de euros (aproximadamente R$ 196 milhões).
Seu pai (Silvio Berlusconi) possui patrimônio avaliado em R$ 15 bilhões, segundo a “Forbes”, Barbara possui em suas mãos um império que vai da indústria da comunicação e esportes até bancos de investimento.
Veja as fotos de Barbara Berlusconi, a nova affair do jogador Pato!



fevereiro 24, 2011 – pm:59 pm
Categories: Celebridade, Esporte, Futebol, Sem-categoria
|
Post a comment
"Tagged"Barbara Berlusconi
|
Editar
Negada indenização para menina queimada com pipoca de micro-ondas
A
4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negou, por unanimidade,
pedido de indenização a uma adolescente de 11 anos queimada com pipoca
de microondas. A mãe da menina, que teve queimaduras de 2º grau na
pálpebra superior esquerda e úlcera de córnea extensa após abrir um
saco de Yoki recém-saído do microondas, pedia R$ 100 mil e a retirada
da pipoca da marca para microondas das prateleiras dos supermercados.
Segundo a mãe da menina, a filha colocou o pacote de pipoca no microondas e, ao abri-lo, começou a gritar e a chorar de dor. A menina começou a reclamar que não estava enxergando com a vista esquerda.
Para o relator do processo, desembargador Paulo Maurício Pereira, a embalagem contém todas as informações necessárias para sua utilização de forma segura.
“Uma criança dessa idade não possui o devido discernimento e nem o cuidado necessário para a utilização do produto em questão sem a devida supervisão de um adulto”, afirmou o relator em seu voto.
Ele disse que há mensagens nos pacotes de pipoca tais como: “As crianças não deverão usar este produto sem a presença de um adulto” e “Cuidado com o vapor, pois é muito quente”.
Segundo a mãe da menina, a filha colocou o pacote de pipoca no microondas e, ao abri-lo, começou a gritar e a chorar de dor. A menina começou a reclamar que não estava enxergando com a vista esquerda.
Para o relator do processo, desembargador Paulo Maurício Pereira, a embalagem contém todas as informações necessárias para sua utilização de forma segura.
“Uma criança dessa idade não possui o devido discernimento e nem o cuidado necessário para a utilização do produto em questão sem a devida supervisão de um adulto”, afirmou o relator em seu voto.
Ele disse que há mensagens nos pacotes de pipoca tais como: “As crianças não deverão usar este produto sem a presença de um adulto” e “Cuidado com o vapor, pois é muito quente”.
fevereiro 24, 2011 – am:59 am
Categories: Acidente, Agronegócios, Consumo, Justiça
|
Post a comment
"Tagged"Consumidor, Pipoca Yoki
|
Editar
Exército vai pagar pensão a companheiro de capitão
Doze
anos após a morte do companheiro, que era capitão do Exército em Juiz
de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, o bancário aposentado José Américo Grippi, 66 anos, ganhou na Justiça Federal o direito de receber pensão militar.O primeiro pagamento vai ser feito em março, de acordo com a assessoria de imprensa do Exército Brasileiro em Brasília. O ex-bancário comemora a conquista e encoraja quem luta pelo reconhecimento de uma relação homossexual. “É essa mensagem que eu passo para as pessoas que tiveram a mesma coragem que eu tive, que vão à luta por seus direitos”, falou Grippi.
A união do casal durou 35 anos, segundo Grippi. Ele contou que viveu um caso de amor e que os dois construíram uma vida juntos, por isso o desejo de ter a relação reconhecida. “Fui à Justiça para conseguir o meu direito de cidadão”, disse Grippi, que relatou ter morado com o capitão em um sítio na cidade de Juiz de Fora. Ele conta que a relação era discreta e tinha a aprovação da sogra. “Ela era minha aliada, sempre foi minha amiga e sempre aprovou nossa união”, disse.
Quando o capitão Darci Teixeira Dutra morreu, em 1999, deixou casa, sítio, apartamento e dois carros. Inicialmente, os bens ficaram com duas irmãs do capitão, mas Grippi achou que também tinha direito e entrou na Justiça. Cerca de dois anos depois, passou a ter direito à metade dos bens. Mas ele ainda não estava satisfeito e entrou de novo na Justiça para pedir a pensão militar.
Antes da decisão, o aposentado pocurou o Exército, mas, segundo ele, teve o pedido negado. Foi quando recorreu à Justiça Federal e, no final do ano, passado veio a decisão. Na ação ordinária na Segunda Vara Federal de Juiz de Fora, o juiz Renato Grizotti Júnior determinou que o comando da 4ª Região Militar passasse a pagar um terço da pensão ao bancário aposentado. Segundo Grippi, em setembro do ano passado, foi feito um acordo com as duas irmãs do capitão, que dividem os outros dois terços do benefício.
Sobre o posicionamento do Exército perante o caso, o Centro de Comunicação do Exército, em Brasília, informou que a instituição cumpre rigorosamente os instrumentos legais observando o que está previsto na Constituição Federal. A assessoria informou que a decisão judicial foi recebida e, de imediato, a instituição vai cumprir as decisões legais que lhe forem determinadas.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário: