Novo Governo: Giles Carriconde Azevedo será chefe de gabinete de Dilma

Ao lado de Dilma Rousseff há 20 anos, Giles oferece contraponto à personalidade forte da presidente eleita.
Nem a rotina de doze horas de trabalho diárias e as centenas de noites mal dormidas durante a campanha eleitoral tiram a calma do auxiliar, chamado a compor a equipe de transição de Dilma como coordenador técnico.
Continua a cargo dele, portanto, a função de organizar a atarefada agenda da presidente, como uma espécie de homem-calendário, com salário de 11.179 reais. O talento tende a ser aproveitado no governo Dilma. É um dos mais cotados nomes para a chefia de gabinete da Presidência. Avesso a entrevistas, ele evita tocar no assunto, mas não nega ter currículo para o cargo.

A relação da dupla começou na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, seguiu adiante no Ministério de Minas e Energia e na Casa Civil, onde ele foi chefe de gabinete e secretário-executivo adjunto. Subordinados o definem como incansável, justo e profissional.
Fora do escritório, Giles faz questão de preservar os laços familiares. Avalia como hobby buscar os dois filhos – um de quatro anos e outro de sete – na escola. Geólogo por formação, costuma se aventurar em trilhas.
Nas vezes em que viajou com Dilma, contudo, o roteiro foi bem diferente. Eles foram juntos para Alemanha, Itália e Canadá. As fotos das viagens estão guardadas a sete chaves – o que convém ao estilo reservado de Giles.
Em pelo menos uma ocasião ele substituiu a chefe. Em 28 de dezembro de 2009, durante as férias de Dilma, Giles assumiu o posto de ministro da Casa Civil. A secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, foi preterida. Estranhou-se em Brasília o fato – sinal de que Giles já era mais forte do que se imaginava.
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