20 de abr. de 2010

Polícia filma carteiraço de desembargadora

abril 20, 2010 por Nilnews

Aconteceu no domingo (15): a desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Rejane Andersen, não gostou quando, numa blitz no norte da ilha, a PM abordou o filho dela, sem carteira de habilitação e documentos do carro. Os policiais verificaram no sistema do Detran que o veículo dirigido pelo rapaz estava com a documentação atrasada.

Para não ter o carro apreendido, ele liga para a mãe desembargadora, que tenta “resolver” a situação no velho estilo brasileiro do “sabe com quem está falando?”. Sua Excelência (foto) disse aos jornais locais que não houve abuso de autoridade, mas o blog Tijoladas do Mosquito mostrou não só o registro da apreensão, como o vídeo da PM. A imagem é ruim, mas a qualidade dos policiais é excelente. Veja:

No dia seguinte, os soldados fizeram um relatório da ocorrência e o encaminharam ao comandante do 21º BPM, major Marcos Aurélio Linhares. O Diário Catarinense apurou que os débitos do Celta foram pagos na sexta-feira e o carro liberado do local em que ficou apreendido.

“Relativamente a assuntos recentemente veiculados, esclarece-se que tratou-se tão somente de ausência momentânea de documentos de um veículo automotor, o que já foi sanado, não tendo, em absoluto, utilizado-se de abuso de autoridade, sendo, lamentavelmente, dado conotação diversa ao ocorrido, que sob a nossa ótica encontra-se encerrado”, explicou a desembargadora em nota.

O assassinato do indio Galdino

abril 20, 2010 por Nilnews

O fim dos assassinos do índio Galdino, incendiado em Brasília

Há 13 anos, Galdino Jesus dos Santos, liderança do povo indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe, foi queimado vivo enquanto dormia num ponto de ônibus, em Brasília, após participar de manifestações pelo Dia do Índio. O crime, que chocou o Brasil, foi praticado por cinco jovens de classe média-alta daquela cidade. O vídeo acima reconstitui a cena do 20 de abril de 1.997 e informa sobre o destino dos cinco assassinos.

Como foi: no dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus na Asa Sul, bairro nobre da capital Federal.

Cometido o crime, fugiram, mas um outro jovem que passava por ali, um chaveiro, anotou o número da placa do carro dos assassinos e entregou à polícia. Horas depois, Galdino morreu vítima de queimaduras em 95% do corpo, que foi encharcado por 1 litro de álcool. Galdino chegara a Brasília no dia anterior, 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelos direitos dos índios. Dos cinco envolvidos, um deles, na época do crime, era menor de idade e foi encaminhado para o centro de reabilitação juvenil do Distrito Federal. G.N.A.J. ficou preso por três meses, mesmo tendo sido condenado a um ano de reclusão. Os outros quatro foram presos – Tomás Oliveira de Almeida, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio Novely Cardoso Vilanova. Em 2001, foram condenados pelo júri popular por homicídio doloso (com intenção de matar) a 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado.

Condenados por crime hediondo, Max, Antônio, Tomás e Eron não teriam, à época, direito à progressão de pena ou outros benefícios. A lei prevê, apenas, a liberdade condicional após o cumprimento de 2/3 da pena. Mas, em 2002, a 1ª Turma Criminal fez uma interpretação diferente. Como não há veto a benefícios específicos na lei, os desembargadores concederam autorização para que os quatro exercessem funções administrativas em órgãos públicos.

As autorizações da Justiça permitiam estritamente que os quatro saíssem do presídio da Papuda para trabalhar e retornassem ao final do expediente. A turma de juízes chegou a permitir que os quatro também estudassem, mas, como há proibição específica na Lei de Execuções Penais, o Ministério Público recorreu e conseguiu revogar a permissão de estudo para Eron Oliveira e Tomás Oliveira. Mesmo assim, eles continuaram estudando em universidades locais, contrariando a decisão. Em outubro do mesmo ano, o jornal “Correio Braziliense” flagrou três dos cinco rapazes bebendo cerveja em um bar, namorando e dirigindo o próprio carro até o presídio, sem passar por qualquer tipo de revista na volta. Após a denúncia, os assassinos perderam, temporariamente, o direito ao regime semi-aberto, que era o que permitia o trabalho e o estudo externos.

Mas a reclusão total durou pouco tempo. Em agosto de 2004, os quatro rapazes ganharam o direito ao livramento condicional, ou seja, estão em liberdade, mas precisam seguir algumas regras de comportamento impostas pelo juiz no processo para manter sua liberdade, tais como: não sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça e comunicar periodicamente ao juiz sua atividade profissional.

Quem são eles

Antônio Novely Cardoso de Vilanova – Tinha 19 anos na época do crime. Filho de um juiz federal, Vilanova trabalhava como digitador e morava com seu irmão mais velho. Admitiu ter atirado os fósforos em Galdino.

Eron Chaves de Oliveira – Tinha 19 anos. Primo dos irmãos Tomás e G.N.A.J., admitiu ter despejado álcool sobre o índio.

Max Rogério Alves – Tinha 19 anos. Criado por um ex-ministro do TSE, Alves trabalhava no escritório de advocacia do padrasto. Admitiu ter dirigido o carro na fuga.

Tomás Oliveira de Almeida – Tinha 18 anos. Único do grupo a cursar uma faculdade, estudava Administração. Também admitiu ter atirado os fósforos.

G.N.A.J. – Tinha 16 anos. Cursava supletivo. Ajudou a despejar o álcool.

Aerosmith faz megashow inédito em Porto Alegre

abril 19, 2010 por Nilnews

Uma das maiores e mais duradouras bandas da história do rock, o Aerosmith, fará seu grande retorno aos palcos com a turnê “Cocked, Locked, Ready to Rock Tour!”, que será iniciada pela América do Sul.

Em sua terceira excursão pelo Brasil, a banda chega para dois megashows. Além da apresentação em São Paulo no Parque Antártica (Estádio do Palmeiras), no dia 29 de maio, haverá outra oportunidade para os fãs brasileiros em Porto Alegre, no Estacionamento da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 – Bairro Sarandi), no dia 27 de maio, a partir das 22h, com abertura dos portões às 17h.

O tempo do espetáculo será de aproximadamente 1h40min. A realização do show na capital gaúcha é da H4/Hits Entretenimento.

O Aerosmith conta com Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra solo, Brad Whitford na guitarra base, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria. Por mais de 30 anos, o Aerosmith (quatro vezes ganhador do Grammy, indicado ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2001 e ganhador de 12 MTV “Video Awards”) vem esgotando seus shows ao redor do mundo por décadas e já vendeu mais de 150 milhões de discos.

Em seu site, os caras demonstram animação total com a turnê que está prestes a começar. “Voltamos a pedido do público e mais ousados do que nunca, nós estamos chegando com tudo”, diz Tyler. “Eu não sei quem é mais feliz, a banda ou os fãs. Mal posso esperar para começar”, afirma Whitford. “Aerosmith está de volta! Maior, melhor e mais forte do que nunca!”, exalta Kramer.

O show da banda em Buenos Aires, que estava agendado para o dia 27, foi cancelado. Após as apresentações na América do Sul, o Aerosmith segue para a Europa.

Ingressos – As entradas para o show começam a ser vendidas no dia 26 de abril, segunda-feira.

Pontos de venda:

Ingresso Rápido – 4003 1212 Loja Multisom – Rua dos Andradas, 1001 – Porto Alegre

Setores e valores:

Setor Gold – R$ 550,00 Setor Premium – R$ 380,00 (1º LOTE) Pista Vip – R$ 230,00 (1º LOTE) Pista – R$ 130,00 (1º LOTE)

Formas de Pagamento: Pista: somente em dinheiro Pista Vip, Setor Premium e Setor Gold: dinheiro, cartão débito e crédito à vista

OBS.: Jovens de 12 a 15 anos podem entrar somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

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2 comentários:

  1. adorei as reportagens sobre indio galdino já esquecido vi seu site relacionado em uma condenação de um dono de pitbull nos EUA onde ele queimou o pitbull e vai pegar 9 ano de cadeia por queimar um cão onde no Brasil se queima indio e nem se cumpre a pena por isso

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