Eletrobrás: gasta um milhão para tirar o acento
março 6, 2010 por NilnewsA Eletrobrás programou para dia 22 o lançamento de sua nova marca, que passará a identificar todas as suas subsidiárias. A mudança, que custou R$ 1 milhão, é considerada um passo importante no processo de fortalecimento da companhia, que, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode se transformar na “Petrobrás do setor elétrico”.
Como a Petrobrás, a nova marca da Eletrobrás não terá acento, em uma tentativa de facilitar o entendimento do público estrangeiro. A internacionalização é um dos planos do governo para a empresa. A Eletrobrás já tem ações na Bolsa de Nova York e iniciou no ano passado a análise de projetos de investimentos em países como Peru, Argentina, Nicarágua, Bolívia e Guiana.
Veja abaixo a nova marca:

Guardada a sete chaves para um grande lançamento no dia 22, está pronta a nova marca da Eletrobras - agora, é sem acento, assim como a Petrobras. É mais um passo para a transformação da empresa na ‘Petrobras do setor energético’.
A nova marca usará as cores verde, amarelo e azul. Todas as subsidiárias da estatal vão adotar o padrão. Assim, Furnas e Chesf, por exemplo, passarão a se chamar Eletrobrás-Furnas e Eletrobrás-Chesf.
Lobão adiantou que todas as subsidiárias da empresa usarão uma marca padrão, antes de seu nome. Assim, Furnas e Chesf, por exemplo, passarão a se chamar Eletrobrás-Furnas e Eletrobrás-Chesf. A companhia planeja se mudar para um prédio próprio, nas proximidades da Avenida Chile, no centro do Rio, onde já estão instalados o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobrás.
O lançamento da marca deve ser um dos últimos atos últimos atos públicos do ministro Lobão, que terá de se desincompatibilizar do cargo até 30 de março, para concorrer à reeleição para o Senado.
Estadão
Kirchner: “decidimos governar até 2020″
março 11, 2010 por NilnewsO ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner, voltou ao estilo de campanha durante um encontro partidário nesta quarta-feira, 17, dizendo que ele e sua mulher, a presidente Cristina Kirchner, querem permanecer no poder por mais uma década.
“Nós decidimos governar até 2020″, disse Kirchner durante um discurso a integrantes do partido e que mais parecia um comício na província de Chaco.
Falando à frente de pôsteres gigantes do ícone do partido, Juan Domingo Perón, Kirchner formalmente tomou a liderança do partido, que estava com o governador de Buenos Aires e incondicional aliado de Néstor Kirchner, Daniel Scioli.
Néstor Kirchner liderou o partido até junho do ano passado, quando deixou o cargo após sofrer uma grande derrota nas eleições para o Congresso. Ele abandonou a vida pública por algumas semanas enquanto preparava uma estratégia para reconquistar o apoio de desafetos peronistas que ocupam prefeituras e governos, além de outros líderes do partido.
O discurso de Kirchner nesta quarta-feira é a mais clara indicação de que ele e sua mulher não têm intenção de deixar o poder depois que o mandato de Cristina terminar em 2011. O que não está claro, porém, é o qual dos Kirchners vai concorrer à presidência no ano que vem. Néstor governou o país de 2003 a 2007, quando seu mulher venceu a eleição presidencial.
Analistas especularam, na época, que os Kirchners tentariam superar os limites dos mandatos ao ocuparem a presidência alternadamente.
O problema é que Néstor Kirchner aparece na lista dos políticos mais impopulares da Argentina, segundo pesquisas de opinião, enquanto a aprovação de Cristina fica por volta de 20%. Para vencer em 2011, um deles precisaria conquistar apoio substancial tanto de integrantes quando de dissidentes do Partido Peronista, além de roubar o apoio ao também peronista e ex-presidente Eduardo Duhalde, que já declarou seus planos para concorrer à presidência no ano que vem.
Dow Jones.
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