Gostei e colei: 300 discos importantes num livro
fevereiro 9, 2010 por Nilnews O Blog bembossa faz esta bela citação do Blog 300 Dias Importantes da Musica Brasileira. O livro “300 Discos Importantes da Música Brasileira”, de Charles Gavin, Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve, foi lançado em outubro de 2008
O Blog bembossa faz esta bela citação do Blog 300 Dias Importantes da Musica Brasileira. O livro “300 Discos Importantes da Música Brasileira”, de Charles Gavin, Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve, foi lançado em outubro de 2008
Mas agora eu repasso prá vocês:
Praticamente uma obra de arte é o filho que Charles Gavin pariu. Estou falando do livro “300 discos importantes da música brasileira“. Corrigindo: essa grande obra da literatura e da música brasileira não é só dele. Tem uma equipe anorme de pessoas que colaboraram pra reunir história e registros da MPB desde a década de 20.
Quilos de cultura Posso comprovar que o peso do exemplar não é só físico (cerca de 6 KG), e sim de um imenso resultado no qual “foram procuradas gravadoras e criadores para obtenção das respectivas autorizações de reproduções publicação de cada uma das obras”, segundo Gavin. Imaginem só, garimpar de 1929 a 2007 os melhores e mais marcantes lançamentos da música brasilera. É óbvio que o músico pediu a ajuda de muitos pesquisadores! Já os textos ficaram a cargo dos jornalistas Tárik de Souza, Carlos Calado e Arthur Dapieve.
Pra completar todos os relatos, fotografias e caprichos do livro, a produção nos brinda com dois CDs na contracapa: Elza soares com “Baterista Wilson das Neves” (1968) e Moreiura da Silva com “O Último Maladro” (1959). De Dolores Duran a Mutantes, de Nelson Cavaquinho a Tonico e Tinoco ou de Eumir Deodato a Eduardo Dusek, tuuudo é música brasileira pra ficar por dentro.
O livro pode ser comprado na Livraria Cultura e é muito bom. Primeiramente, porque é um prazer folhear um livro com tamanha qualidade gráfica – parece que estamos manuseando diretamente LPs. Em segundo lugar, a seleção dos 300 discos é surpreendente. Ao invés de se limitar ao conjunto de medalhões da nossa música (o que é comum neste tipo de seleção), os autores selecionaram muitos discos incomuns, gerando um painel muito bacana da nossa música. Na entrevista a seguir o Charles Gavin fala sobre isso:
A seleção me encantou desde o início e despertou minha curiosidade pelos discos que eu não tinha. O que notei, desde o início, é que a busca não seria fácil. A maioria dos títulos está fora de catálogo e, se não fosse pela existência de blogs de música que os disponibilizam, seria impossível consegui-los.
Para facilitar a vida de quem vem depois de mim, resolvi montar este blog. Nele, disponibilizarei os links que encontrei. Notem que eu não disponibilizo nenhum disco: apenas aponto para sites (geralmente blogs) onde outros os estão disponibilizando. Não encontrei todos os discos e espero que a existência deste blog permita encontrar o que está faltando. Os encontrados terão o marcador tenho. Os não encontrados terão o marcador não tenho. Vamos ver se até o final dessa viagem musical conseguirei, com a ajuda de vocês, esvaziar completamente a lista não tenho . Em 31/05/2009 terminei de disponibilizar os 300 discos. Em 27/07/2009 a lista não tenho foi esvaziada (o último disco que eu não tinha, o Manezinho Araújo, foi disponibilizado). Agora, estou disponibilizando os discos das listas adicionais. Para estes, há vários que ainda não tenho. Espero que vocês me ajudem a consegui-los, como ajudaram a conseguir vários dos que eu não tinha na lista dos 300!
Gravadoras, prestai atenção! Tanta coisa imperdível em 435 páginas só tem um porém: a maioria dos discos que estão no livro, infelizmente, está fora de catálogo. De acordo com o músico, que também é colecionador de muitas raridades, não depende dele relançar os discos, mas talvez o livro estimule as gravadoras. Tomara!
Veja o vídeo da nova canção para o Haiti
fevereiro 8, 2010 por NilnewsO tema está disponível para download nas principais lojas virtuais desde domingo e, segundo a BBC News, deverá mesmo chegar ao primeiro lugar do top digital no Reino Unido.
Os lucros das vendas serão entregues a duas organizações de ajuda ao povo haitiano – a Disasters Emergency Committee e a Helping Haiti do jornal «The Sun».
O sismo de 7.0 na escala de Richter que atingiu o Haiti em meados do mês passado matou mais de 200 mil pessoas e devastou a capital Porto Prince, fazendo mais de um milhão de desalojados.
A nova versão de «Everybody Hurts» foi gravada nos Sarm Studios, em Londres, o mesmo local onde, em 1984, foi gravado o single «Do They Know It’s Christmas?» por artistas como Bob Geldof, Bono, David Bowie, Queen e Phil Collins.
Veja aqui o vídeo de «Everybody Hurts»:
Adnet não é só humor mas um clã de músicos
fevereiro 8, 2010 por NilnewsA grande família Adnet não é só sobrenome de humorista. Marcelo pertence a um clã de músicos

A matriarca da família Adnet, Carmen, de 80 anos, e a caçula Antônia, de 24, lançaram neste mês, respectivamente, os álbuns Chopin, com interpretações do músico polonês Frédéric Chopin (1810- 1849); e Discreta, com composições próprias de Antônia. Os dois lançamentos se somam a uma vasta coleção de trabalhos musicais feitos pela família, que tem entre seus entes o humorista Marcelo Adnet, apresentador do programa 15 Minutos, na MTV.
“Essa história teve início comigo”, diz Carmen, tia-avó de Marcelo. “Fiz o que poucas pianistas fazem. Fundei uma família musical de que me orgulho muito.” Em meio a partituras, seguiram pelo mesmo caminho suas filhas, além de vários sobrinhos, como os maestros Chico e Mario, filhos de Cezar Adnet, irmão de Carmen. O primeiro é pai do humorista Marcelo e o segundo, pai de Antônia.
Ironicamente, quem chama mais a atenção na mídia é Marcelo, e por causa do humor. Mas seu dom com as cordas, aprendido em aulas de música na infância e mostrado nas ‘palhinhas’ ao lado de Kiabbo, não passa despercebido pelos telespectadores. Em quase todo programa, ele saca o violão ou acompanha o colega imitando de José Wilker a Silvio Santos.
Ciente do talento do primo, Antônia o convidou para participar de seu disco, na canção Pessoas Incríveis. Detalhe: as tias Muiza e Maucha também cantam nessa faixa, composta pelo pai de Antônia, Mario, produtor do álbum.
Mario, aliás, foi bastante citado na imprensa na década de 90 após Tom Jobim ter gravado seu arranjo para a canção Maracangalha, de Dorival Caymmi. Pela gravadora Biscoito Fino, ele já lançou quatro CDs e um DVD, um deles o celebrado Para Gershwin e Jobim. “Meu pai foi uma superinfluência para mim”, diz Antônia.
Tio de Antônia e pai de Marcelo, Chico Adnet não economiza nos elogios ao filho e à sobrinha. “Marcelo cresceu me ouvindo tocar e me vendo compor jingles. Ao participar do disco de Antônia, ele deixou de ser caricato para cantar de forma séria”, diz. Marcelo concorda. “Não era mesmo o momento de fazer humor”, conta. “Já tive vontade de lançar um disco com algumas composições próprias, mas hoje não tenho tempo para fazê-lo por conta das gravações dos programas da MTV.”
Antônia fez parte da banda da artista e amiga Roberta Sá, quando ela lançou seu primeiro trabalho solo. Agora foi a vez da cantora potiguar fazer participação especial no trabalho de Antônia, interpretando a canção-título, Discreta. Roberta Sá também assina o release enviado à imprensa, no qual lembra que Antônia “nasceu no berço de ouro da música popular brasileira”.
Antônia também se diz fã do primo, Marcelo Adnet – não só pelo gosto que ele sempre teve pelas piadas. “Nas reuniões de família, ele sempre cantou. Quando ouvi a música Pessoas Incríveis lembrei na hora de Marcelo e o convidei para participar”, diz. “É uma canção muito bonitinha”, garante o humorista, satisfeito com o estilo adotado pela prima. “Não gosto de rock, gosto de música regional, amo samba, MPB e bossa nova.”
O pai de Marcelo é também dono do selo Repique Brasil, que lançou o álbum da tia Carmen. “Ela vive intensamente a obra de Chopin”, afirma Chico. Carmen representou o Brasil em 1949, quando venceu em Varsóvia, na Polônia, um concurso sobre Chopin. “Por mais de 20 anos eu também lecionei piano na Universidade de Viena”, fala a artista.
Carmen, que é especialista na obra do compositor polonês, conta que decidiu gravar este disco para comemorar o bicentenário de nascimento de Chopin, completado no dia 1º de março. “Ironicamente não ensinei minhas filhas a tocar piano. Para estudá-lo é preciso um distanciamento, porque é necessário disciplina.”
FELIPE BRANCO CRUZ, felipe.cruz@grupoestado.com.br
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário: