BC vai trocar 1,6 bilhão de cédulas
Março 9, 2009 by Nilnews  O Banco Central vai trocar neste ano 1,6 bilhão de cédulas de dinheiro que estão desgastadas pelo uso diário. Esse é um procedimento usual da instituição, tendo em vista os estragos e o desgaste natural das notas de real. “Uma roupa, um sapato, tem uma vida útil. O mesmo acontece com o dinheiro”, salientou o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo Filho.
O Banco Central vai trocar neste ano 1,6 bilhão de cédulas de dinheiro que estão desgastadas pelo uso diário. Esse é um procedimento usual da instituição, tendo em vista os estragos e o desgaste natural das notas de real. “Uma roupa, um sapato, tem uma vida útil. O mesmo acontece com o dinheiro”, salientou o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo Filho.
As notas de menor valor (R$ 2 e R$ 5) têm vida útil mais curta e duram geralmente um ano porque são as mais usadas no dia-a-dia da população. As cédulas de R$ 10 e R$ 20 costumam ficar em boas condições por um período de um ano e meio a dois anos. Já as de R$ 50 e R$ 100 têm uma vida útil mais longa e chegam a ter até três anos de duração. Segundo ele, existem quatro bilhões de cédulas em circulação no Brasil. A cada ano, é necessário renovar 30% desse total.
“É uma taxa de renovação razoável”, diz. O custo para a reposição de cédulas será de R$ 200 milhões neste ano.
O Banco Central está preocupado, porém, com a quantidade de notas que são destruídas prematuramente, seja por falta de cuidado da população, seja de forma intencional, por puro vandalismo. Algumas pessoas desenham, fazem rabiscos ou escrevem mensagens nas cédulas. Essas práticas inutilizam cerca de 20% das cédulas.
Os danos levantados pelo BC incluem também queima e corte nas notas. João Sidney sublinhou que a população precisa ter em mente que o dinheiro é um bem público, utilizado por todas as pessoas. Cuidar bem do dinheiro é meio que cuidar também da sua própria imagem.
Empresas brasileiras sonegam R$ 200 bi ano
Março 9, 2009 by Nilnews A sonegação no Brasil chega a R$ 200 bi, diz estudo. Pesquisa analisa autuações a 9.925 empresas e aponta indústria como o setor líder; alta tributação é o principal motivo.
A sonegação no Brasil chega a R$ 200 bi, diz estudo. Pesquisa analisa autuações a 9.925 empresas e aponta indústria como o setor líder; alta tributação é o principal motivo.
Estudo feito a partir de autuações fiscais aplicadas em 9.925 empresas entre 2006 e 2008 estima que a sonegação chegou a R$ 200,29 bilhões no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Com o valor seria possível construir 10 mil escolas públicas de alto padrão, com biblioteca, teatro e piscina.
As empresas que sonegaram tiveram um faturamento de R$ 1,32 trilhão não declarado aos fiscos federal, estaduais e municipais.
A indústria é apontada no levantamento como o setor com mais indícios de não pagar todos os impostos. Comércio e serviços vêm em seguida. Os tributos mais sonegados são a contribuição previdenciária, o ICMS e o Imposto de Renda.
A forma mais comum de driblar o pagamento de impostos é a venda sem nota. A alta carga tributária, que chegou a 36,5% do PIB (Produto Interno Bruto), é apontada como o principal motivo para a sonegação.
Folha de São Paulo
 
 
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