22 de jan. de 2013


SAÚDE: UTI é para quem tem salvação

Bela entrevista que recomendo a leitura…
Entrevista com o médico Ricardo Necchi
1358217287[1]MINUANO SAÚDE – Quem tem de ir para a UTI?
RICARDO NECCHI – Vou responder assim: quem deveria ir para a UTI. Pacientes graves que se beneficiam de cuidados intensivos. Vou trocar o termo médico para o popular. Pessoas que estão gravemente doentes, mas que podem se salvar. Este é o grande equívoco da sociedade, das pessoas que pressionam os médicos, as enfermeiras e assistentes, achando que fazem o melhor para os seus familiares e estão fazendo uma coisa completamente errada.
MS – E quando internar na UTI é errado?
NECCHI – Muitas vezes são pacientes que não vão se beneficiar de tratamento intensivo, são pacientes em fase final de câncer, estão com vários AVCs (acidente vascular cerebral) e acamados há muito tempo… Mas a família tem muita dificuldade em lidar com a morte. Isso é uma coisa muito séria… A humanização das UTIs é hoje uma das coisas mais discutidas. Nos congressos, o que mais se discute é ética e humanização dentro da UTI. Até onde a gente pode investir nos esforços com um paciente.
MS – Mas é difícil lidar com isso. As pessoas acreditam que ali vão estar bem.
NECCHI – Eu digo por experiência. Tenho pessoas conhecidas, de ótima relação, que até ficaram de mal comigo, porque eu disse: “olha, tua mãe (ou tua tia) não tem porque ficar no tratamento intensivo, ela tem que ficar com a família, ela não vai sobreviver. São pessoas que ficaram chocadas comigo. Existe um trabalho publicado de uma médica em Santa Catarina no qual ela afirma – é algo muito certo – que, antigamente, a criança assistia ao vovô morrer dentro de casa. Então, a morte era uma coisa mais próxima das pessoas. Depois, nós passamos para um segundo momento: as pessoas acham um absurdo morrer dentro de casa. A minha mãe morreu em casa, de câncer. Morreu cercada pela família. Hoje isso não existe.
As pessoas ligam para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e trazem ao Pronto-Socorro os pacientes, infelizmente, morrendo. E perguntam assim para a gente: “vai mandar para morrer em casa?” Como se fosse uma coisa absurda.
Agora, estamos chegando a um terceiro momento. Os familiares não querem acompanhar a morte de seu familiar nem dentro do quarto do hospital. No futuro, nós vamos ter que fazer uma ala dentro do hospital em que as pessoas morrerão sozinhas, porque a família não quer mais acompanhar a morte de seu familiar.
Ela se sente frustrada de não poder fazer nada. Então, qual é o pensamento? “Vamos botar lá na UTI, vamos fazer tudo para ele se salvar”.
MS – Isso é uma espécie de alívio de consciência.
NECCHI – Não. Isso aí é um grande equívoco. Porque eu assisto à morte dessas pessoas na solidão. Longe dos seus familiares. A gente tenta, de alguma forma, conforta-las. Mas elas se sentem abandonadas lá dentro e isso apressa a morte. A melancolia da solidão da família é muito triste. E tem outro fato grave. Alguns colocam o familiar na UTI e depois não querem tirar. É uma “luta” para tirar. Mesmo que o médico diga “está bem, vai para um quarto do hospital”. Chegam ao absurdo de dizer: “ah, mas eu trabalho todo dia, quem vai ficar com ela?”
MS – Como é esse processo de humanização numa Unidade de Tratamento Intensivo?
NECCHI – É convencer a família de que o melhor tratamento é a presença ao lado. Sempre que isso for possível, é o melhor tratamento. Mas o que acham que é o melhor? Colocar dentro de uma UTI e ver o doente 15 minutos por dia?
MS – E isso não passa por uma conscientização? Uma equipe multidisciplinar que faça esse trabalho ou que vá além das paredes de um hospital?
NECCHI – É o que nós tentamos fazer. Temos uma equipe grande aqui. Com psicóloga, enfermeiras, técnicos, médicos. A gente tenta, explica o problema… e enfrenta a resistência enorme de levar para o quarto.
MS – Dentro do processo de humanização…
NECCHI – Voltando ao que a gente procura fazer dentro da unidade. Em primeiro lugar, tratamos todos os pacientes pelo nome. Isso é muito importante. O paciente não pode perder a identidade. E ele tem que ter noção se é dia, se é noite… De alguma forma precisa estar conectado com a realidade. Se perder essa conexão fica muito mais difícil de voltar. Incentivar a família a participar mais do tratamento e, logo que seja possível, tirar o paciente dali, para ficar mais tempo ao lado do familiar.
MS – Um doente que chega à UTI, ele encontra ali – na equipe – um médico especialista em terapia intensiva. Como é realizado o trabalho desse médico que se depara com tantos tipos de enfermidades e tão diferentes muitas vezes?
NECCHI – A especialidade de terapia intensiva é nova. Começou nos anos 80, quando foi transformada em especialidade. É oriunda das salas de recuperação dos blocos cirúrgicos. Os primeiros intensivistas foram os anestesistas. Eles observaram que alguns doentes graves que recebiam maiores cuidados sobreviviam mais que aqueles que, após a operação, iam para o quarto dormir. Assim foram criadas formas de monitorização… Esse foi o princípio da terapia intensiva. Hoje é uma especialidade médica muito ampla. O intensivista é um médico que arbitra o melhor para aquele paciente envolvendo vários profissionais especialistas. É um paciente que tem um cardiologista, um cirurgião,um “traumato”, um “neuro”… todos juntos tratando o mesmo caso. Então, por exemplo, o cirurgião quer aplicar algo que vai piorar os rins, aí o intensivista explica que “não é possível, porque pode ocorrer isso e tal”. O intensivista é o “cara” que tem a visão global do doente.
MS – E têm muitos momentos de tensão dado à gravidade de algumas patologias?
NECCHI – A terapia intensiva tem uma fisiopatologia de doenças drásticas que, embora seja completamente diferente, tudo desemboca numa mesma coisa, que se chama resposta inflamatória sistêmica, que é uma doença. Seja o politraumatizado ou o cara que está com uma infecção, ele desenvolve essa doença. Por algum motivo o doente começa a se defender de uma agressão. Aí muda completamente o metabolismo, as defesas, tudo. São produzidas novas proteínas ou, para combater a bactéria, ou fazer a cicatrização dos tecidos machucados.
MS – Trata-se de uma defesa desesperada do corpo para combater a agressão?
NECCHI – Que vai curar. É um mecanismo de cura. O que tu fazes dentro de uma UTI? Dá suporte hemodinâmico… suporte ventilatório, que é dar o oxigênio suficiente para o sangue, para que vá em todas as células do corpo para poder restabelecer. Dá suporte nutricional. Tem que dar comida para o doente para que possa fazer todo esse metabolismo. Porque um doente em doença grave com está, que sofre um impacto muito grave, demanda uma necessidade nutricional muito maior que outros doentes. Ele precisa de proteínas para se defender. Basicamente, a terapia intensiva é baseada nesse tripé: suporte hemodinâmico, nutricional e respiratório. É preciso dar tempo para o doente produzir essa resposta inflamatória sistêmica e se curar. Tempo é o que se dá. A gente utiliza métodos artificiais para manter o doente vivo para ele poder se curar.
MS – Como são os sentimentos dentro da unidade?
NECCHI – Muito “intensivos”, eles também o são. Mas tem coisas impagáveis. Faz muitos anos que trabalho nisso e sempre me emociono. Talvez o fato mais emocionante que me aconteceu é o de uma menina de Dom Pedrito. Ela sofreu um acidente de moto. Esteve um mês na UTI, com ventilação mecânica, entre a vida e a morte. Tinha 16 anos. Felizmente sobreviveu. E ficou muito bem. Às vezes, vejo-a quando vem a Bagé, vem me visitar. Essa menina me ligou na noite de Natal. Meia-noite. Ligou para agradecer por eu ter dado a ela a chance de viver de novo. Eu fiquei muito emocionado. Talvez seja o que mais me emocionou nos meus vários anos de profissão. E como este, que é um caso emblemático que conto, têm vários outros, de pessoas que me param na rua, que chegam na UTI para visitar, não a mim apenas, mas a todos, as enfermeiras… todos. São muitos pacientes que voltam para visitar. Isso é emocionante, gratificante.
A grande maioria dos pacientes internados sobrevive e dá alta
Fonte: http://www.jornalminuano.com.br

BRASIL VELHO! Brasil de veteranos

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A idade média da população brasileira nos anos 50 era de 20 anos; hoje, é de 30 anos e a previsão é que chegue a 45 anos em 2050. A expectativa de vida aumentou 23,4 anos de 1960 a 2010, passando de 45 para 73,4 anos.
Atualmente, 11% da população brasileira tem mais de 60 anos e a estimativa é que brasileiros de 60 e 80 anos cheguem a 14 milhões em 2050 contra 3 milhões em 2011. Já os com mais de 80 anos passarão de 22 milhões para 64 milhões.
Motivo: a média de fertilidade em 1950 era de seis filhos e caiu para 1,7, colocando o país cinco anos à frente da média mundial. São dados discutidos no VII Fórum de Longevidade Bradesco Seguros, com analistas nacionais e internacionais assumindo a mesma opinião: o país não está preparado para isso.
GibaUm

Projeto: escolas públicas devem permanecer abertas nas férias

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Um projeto que obriga as escolas públicas a funcionar durante as férias está em tramitação na Câmara dos Deputados. O Senado já aprovou a proposta, que defende a existência de um lugar gratuito para que os pais deixem seus filhos no período entre o final de um ano e o início do outro.
O texto, que é de autoria da senadora Ângela Portela (PT-RR), prevê o oferecimento de atividades pedagógicas durante o período e abrange às instituições de educação infantil, creches e pré-escolas. O projeto está na Comissão de Educação e Cultura da Câmara e seguirá para a Comissão de Finanças e Tributação, para a Constituição e Justiça e de Cidadania.


Claudio Humberto

ONGs internacionais freiam Brasil, diz antropólogo

Mundo2[1]Após trabalhar na demarcação de oito terras indígenas na Amazônia, o antropólogo Edward Luz denuncia que as ONGs internacionais, que se dizem defensoras de questões indígenas e ambientais, freiam por mais de três décadas crescimento do Brasil. Em entrevista à revista Infovias, Luz alerta que esses grupos manipulam as minorias para impedir o desenvolvimento do país, visto como “ameaça às superpotências”.
Quem está por trás
 Segundo Edward Luz, esse batalhão de ONGs é orquestrado por países como EUA, Inglaterra, Dinamarca, Canadá, Noruega, Alemanha.
 Eco-picaretas
Mestre e doutorando pela UnB, Luz explica que hoje a maioria dos grupos indígenas e ambientalistas são financiados por ONGs picaretas.
Falsos índios
 O pesquisador denuncia ainda a existência de falsos índios. Em 2008, havia 250 demandas de delimitação de terra. Hoje, já ultrapassam 500.
 Via Coluna do Claudio Humberto

MOTOS: produção no Brasil caiu 20,9% em 2012

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A produção brasileira de motocicletas caiu 20,9% em 2012, quando foram fabricadas 1,69 milhão de unidades, e a indústria espera uma recuperação neste ano, segundo informou nesta quinta-feira a patronal do setor.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares () indicou também que a produção de motocicletas em dezembro foi de 66.200 unidades, 34,9% menor que no último mês de 2011.
O presidente de Abraciclo, Marcos Fermanian, considerou que a indústria superará a crise e estabilizará as vendas com um “modesto crescimento” de 3,7% segundo as projeções da entidade.
A queda na produção de motocicletas foi sentida também nas vendas, que em 2012 diminuíram 15,62% frente aos números de 2011, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores do Brasil (Fenabrave). EFE

#CINEMA: Seu Jorge, cantor brasileiro, viverá Jimi Hendrix nas tela

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Uma boa notícia para quem é fã de Seu Jorge: o cantor, que está de mudança marcada para os EUA, tem um ótimo motivo para tanto. É que ele viverá Jimi Hendrix no cinema. A notícia chegou nesta quinta (10.01) como uma surpresa enorme para todos.
Seu Jorge, que vai morar em Los Angeles, pretende intensificar seus estudos como ator, ficando mais dedicado enquanto estiver por lá. A produção deve começar ainda este ano de 2013 mas, por ora, nenhuma outra notícia sobre como será o longa foi dada, inclusive se será um filme exclusivo de Hendrix ou ainda que o guitarrista mais famoso do mundo faça apenas uma, digamos, aparição.
Fonte RG/Terra

VIOLÊNCIA: vetado projeto sobre porte de arma

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Foi publicado nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial da União, o veto da presidenta Dilma Rousseff  ao projeto de lei que dava direito de porte de arma, mesmo fora de serviço, aos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, das escoltas de presos e às guardas portuárias, ”por contrariedade do interesse público” .
Na avaliação do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, a ampliação do porte de arma fora de serviço a esses profissionais contraria a política nacional de combate à violência. Dilma também vetou integralmente o projeto de lei que alterava o Código de Transito Brasileiro propondo o fim do recolhimento da habilitação a quem dirigir veículo de categoria diferente da autorizada.

Publicidade: Cristiano Ronaldo vale mais que Messi

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Apesar de o argentino Lionel Messi ter sido eleito pelo quarto ano consecutivo o melhor jogador do mundo pela Fifa (o que ocorreu nesta segunda-feira 07), no mundo da publicidade um de seus concorrentes na disputa – o português Cristiano Ronaldo – é quem leva o título.
Quem garante é o professor Daniel Sá, docente de uma universidade de Lisboa e especialista em marketing esportivo. Em entrevista à Rede Globo, Sá afirmou que a universidade desenvolveu uma escala científica que permitiu avaliar 26 critérios diferentes em seis áreas de atuação.
Ainda segundo a reportagem, o salário de R$ 35 milhões de Ronaldo é R$ 3 milhões maior que o de Messi, mas este leva vantagem em sua receita global, por conta de bônus por títulos conquistados.
Enquanto em presença na mídia o argentino está ligeiramente acima, Cristiano Ronaldo está mais presente na internet e como assunto das redes sociais, onde também tem mais seguidores. Ambos têm papel social importante em seus países, mas Cristiano é mais forte ainda em Portugal, do que Messi na Argentina. E um dado importante para a propaganda: Cristiano Ronaldo é mais modelo.
A conclusão do estudo é de que Cristiano Ronaldo é “o futebolista mais valioso do mundo”, com imagem que vale, por ano, R$ 110 milhões contra os R$ 100 milhões de Messi.
O professor condicionou a ida de Neymar a um grande clube europeu para que ele possa entrar nessa briga, o que certamente daria mais emoção ao atual duelo.
Fonte Meio & Mensagem

Ronaldo se muda para Londres em fevereiro


O ex-jogador Ronaldo se mudará para Londres, no Reino Unido, no próximo mês de fevereiro. De acordo com a coluna “Retratos da Vida”, do jornal “Extra”, ele passará dois anos na cidade para um projeto profissional sigiloso.
Desde que deixou os campos, o Fenômeno se dedica ao marketing esportivo e, com sócios, comanda sua própria agência de comunicação.
Recentemente, o ex-atleta anunciou o fim do seu namoro com Bia Antony. Especula-se que seu novo affair seja a DJ Paula Morais, que é prima da atriz Cleo Pires. Só não se sabe, ainda, se a jovem embarca com Ronaldo para a terra da Rainha.

ASSINE: Não foi acidente

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No Brasil, cerca de 40 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. Desses, 40% são provocados por motoristas alcoolizados. Os dados foram divulgados pelo Movimento Não Foi Acidente, criado por Rafael Baltresca que teve a mãe e a irmã mortas em setembro do ano passado.
Na época, o atropelador se recusou a fazer o exame do bafômetro, mas fez exame de sangue. No Boletim de Ocorrência, testemunhas afirmam que ele estava completamente embriagado.
..
A ideia do @NFA_Oficial é alcançar, no mínimo, 1,3 milhão de assinaturas em todo o país e propor um projeto de lei de iniciativa popular para mudar a lei nº 9.503, de 1997, criminalizando de uma forma mais severa motoristas que dirigem alcoolizados e provocam acidentes.
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Para assinar, clique aqui. Mesmo com toda movimentação nas redes sociais, me revolta ver que nenhum deputado federal ou senador – membros eleitos pelas suas respectivas casas legislativas, se interessaram em apoiar a causa. Algo a se pensar…
Até o fechamento deste post, foram conseguidas mais de 328 mil assinaturas, mas ainda é preciso mais, muito mais.
Estatísticas
Segundo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ranking mundial o Brasil ocupa o 5º lugar em número de acidentes e só perde para a Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Minas Gerais ocupa a segunda posição em mortes por acidentes no trânsito, com 3.674, perdendo apenas para São Paulo, que contabiliza 7.160.

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