24 de jan. de 2009

Claudia Leitte: nasceu Davi

Janeiro 24, 2009 by Nilnews

Do G1, em São Paulo

Fernando Vivas/Agência A Tarde/Futura Press Na manhã desta sexta-feira (23), a cantora Claudia Leitte pediu que sua assessoria distribuísse trufas personalizadas com o nome do filho Davi aos fãs no Hospital Aliança, em Salvador. (Foto: Fernando Vivas/Agência A Tarde/Futura Press )Claudia Leitte recebeu alta hospitalar na manhã desta sexta-feira (23), após dar à luz seu primeiro filho, Davi, na última terça-feira (20). Segundo informações da assessoria de imprensa da cantora, o estado de saúde de Claudia é “muito bom” e a recuperação “tem superado as expectativas”.

Ainda nesta sexta, a cantora posou com Davi e o marido, Márcio Pedreira, na sacada do apartamento do hospital Aliança, onde estava internada para se submeter à cesariana.

Apesar da alta, Claudia e o bebê só devem ir para casa no fim da tarde. A pediatra Katiaci Araújo, que cuida de Davi, recomendou que telas de proteção fossem instaladas nas janelas e na piscina da propriedade antes da chegada do bebê, para evitar barulho.

Empolgada, Claudia garante que estará plenamente recuperada até o carnaval. “Ainda me espanto quando algumas pessoas duvidam que estarei no carnaval um mês depois de dar à luz. Sou uma mulher guerreira e acho que não vou precisar usar toda minha força para subir num trio elétrico nunca, apesar de jamais ter vivido essa situação tão abençoada e inspiradora. Quem duvidar que me aguarde!”, afirmou a cantora.

Fernando Vivas/Agência A Tarde/Futura Press

Davi nasceu em 20 de janeiro, às 7h52, pesando 2,8 quilos e medindo 48,7 cm.

Saúde: Brasil reproduz célula-tronco sem embrião

Janeiro 24, 2009 by Nilnews

Cientistas cariocas produziram pela primeira vez no Brasil uma linhagem de células-tronco de pluripotência induzida. Conhecidas pela sigla iPS - induced pluripotent stem cells, em inglês -, elas são idênticas às cobiçadas células-tronco embrionárias, com a vantagem de que não necessitam de embriões para sua obtenção. Em vez disso, a pluripotência (capacidade para se transformar em qualquer tecido do organismo) é induzida “artificialmente” em uma célula adulta, por meio da reprogramação de seu DNA.

A técnica, segundo o que os pesquisadores revelaram com exclusividade ao jornal Estado, não reduz a importância do estudo das células embrionárias “autênticas”, mas diminui a necessidade de destruir embriões para a produção de novas linhagens pluripotentes.

Além de facilitar imensamente a produção de células-tronco oriundas dos próprios pacientes, já que não há limite no número de células adultas que podem ser reprogramadas nem é preciso passar pelas complicações técnicas (e éticas) de fabricar ou clonar um embrião para pesquisa.

Apenas quatro outros países já possuem linhagens de células iPS registradas na literatura científica: Japão, Estados Unidos, China e Alemanha. Os pioneiros são os japoneses, da Universidade de Kyoto, que desenvolveram a técnica em células de camundongo, em agosto de 2006, e depois reproduziram o feito em células humanas, em novembro de 2007. Os resultados mudaram completamente o cenário mundial das pesquisas com células-tronco embrionárias, engessadas pelo debate ético em torno da destruição de embriões humanos.

A pesquisa brasileira produziu, simultaneamente, em menos de um ano, uma linhagem iPS de células humanas e outra de camundongo. Ambas serão disponibilizadas gratuitamente para a comunidade científica. O projeto foi realizado nos laboratórios do neurocientista Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e do biomédico Martin Bonamino, da Divisão de Medicina Experimental do Instituto Nacional de Câncer (Inca), com apoio dos alunos de pós-graduação Bruna Paulsen e Leonardo Chicaybam.

Esse é o elemento fundamental - e também o calcanhar de Aquiles - da técnica inventada pelos japoneses: para transformar as células adultas em células pluripotentes (iguais às embrionárias), é preciso introduzir quatro genes em seu DNA, chamados Oct-4, Sox-2, Klf-4 e c-Myc. A única maneira de fazer isso, por enquanto, é infectar as células com vírus atenuados, construídos em laboratório, que carregam os genes para dentro da células e os inserem no seu genoma nuclear. Esses genes funcionam como um software genético, que reformata a célula de volta ao seu estado “original de fábrica” (indiferenciado e pluripotente).

Os vírus usados como vetores para transformar as células morrem logo depois de cumprir sua missão, sem se reproduzir. Mas o problema é que o local de inserção dos genes no genoma é puramente aleatório, o que pode interferir em funções vitais da célula. Se um dos genes entrar em um ponto que interfira com o sistema de controle da divisão celular, por exemplo, há o risco de a célula se tornar cancerígena. “O ideal, para o futuro, é encontrar uma maneira de fazer a reprogramação sem vírus”, explica Bonamino.

No fim das contas, segundo Rehen, as células iPS são idênticas às células embrionárias, capazes de se transformar em qualquer tecido do organismo. Os cientistas esperam, no futuro, aproveitar essa versatilidade para produzir tecidos de reposição geneticamente customizados, que possam ser usados no tratamento de doenças, na recuperação de lesões ou como base para o teste de novos medicamentos in vitro. Como as células seriam provenientes do próprio paciente, não haveria risco de rejeição.

Trabalhos internacionais já mostraram que é possível transformar células de pacientes em células iPS e, posteriormente, transformar essas iPS em neurônios e outras células especializadas de interesse terapêutico.

No caso da pesquisa brasileira, as células humanas usadas na reprogramação eram células renais de uma linhagem tradicional de pesquisa - e não células de doadores vivos. “O primeiro passo era dominar a técnica e aprender a produzir as células”, afirma Rehen. O próximo passo - que ele espera dar em breve - é repetir a dose com células de pacientes com doenças específicas. “Estamos, finalmente, reduzindo o atraso (em relação ao resto do mundo)”, desabafa Rehen. A novidade carioca chega três meses depois de uma equipe da Universidade de São Paulo ter obtido a primeira linhagem brasileira de células-tronco de embriões humanos.

AE

RS: Demissões na John Deere e AGCO

Janeiro 24, 2009 by Nilnews
John Deere em Horizontina

John Deere em Horizontina

Com a mudança da John Deere ( linha de tratores) para Montenegro, há três anos, a população de Horizontina temia pelo que viria a acontecer com os 2.800 trabalhadores que a empresa manteve ativos nas suas linhas de fabricação de colheitadeiras e plantadeiras. O pior aconteceu agora. A John Deere demitiu 240 trabalhadores em outubro e nesta sexta-feira confirmou mais 502 demissões.

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos recebeu o aviso pelo telefone. Não houve negociação. . Horizontina tem apenas 18 mil habitantes. . “Eles receberam ordem dos EUA e cumpriram”, diz o presidente do sindicato dos trabalhadores. A John Deere alega queda forte nas exportações e retração no consumo interno.

Até ser comprada pelos americanos, a John Deere atendia pelo nome de SLC. Jorge Logemann, o patriarca que criou a SLC, sempre manteve vínculos com Horizontina, mas os americanos nunca quiseram saber disto.

A AGCO programou demissões para a semana que vem em Santa Rosa.

CONHEÇA O MERCADO – O Rio Grande do Sul é o maior fabricante brasileiro de máquinas e implementos agrícolas, dominando 65% do mercado.

No ano passado, foram produzidos 43.4515 tratores (mais 38,7%) e 4.458 colheitadeiras (mais 87,5%), com crescimentos espetaculares sobre o ano anterior. Números extraordinários.

Sobre o total da produção, as fábricas do RS mandam para fora do Estado algo como 88% do que produzem. Isto explica por que o bom cenário da safra de grãos no Estado não pode ajudar muito, já que o mercado local absorve apenas 12% da indústria.

Coluna Polibio Braga

BandNews Curitiba demite por pressão política

Janeiro 23, 2009 by Nilnews

Gladimir Nascimento (foto), jornalista que implementou a rádio BandNews Curitiba, há três anos, foi demitido quinta-feira, como diz, por “pressão política”.

“No fim do ano, houve uma sessão de madrugada na Assembléia Legislativa do Paraná na qual os deputados aprovaram a aposentadoria especial deles e reservaram R$ 17 milhões do orçamento de 2009 para esta aposentadoria”, diz Nascimento. Os deputados receberão uma aposentadoria de R$ 10,2 mil por mês.

Ao saber do assunto, Nascimento criticou duramente os deputados. Pelas críticas foi demitido.

Em Curitiba a BandNews arrendou a rádio do empresário Joel Malucelli. Foi Malucelli quem demitiu Nascimento. A BandNews de São Paulo nem ficou sabendo da demissão.

“Joel Malucelli (dono da rádio arrendada pela Band News e de outras empresas no Paraná) me demitiu argumentando pressão política. Ofereceu, em troca, que continuasse na TV Band News, mas decidi deixar o grupo”, conta Gladimir.

A rádio BandNews FM São Paulo enviou nota dizendo que não comenta fatos relativos à administração local de suas afiliadas.

Para o ex-diretor de jornalismo da BandNews, Joel Malucelli teve coragem de lhe relatar a verdade, o porquê de ter sido demitido. “Os comentários que eu fiz são fortes. Se não gostam, que me demitam”, disse Nascimento. “Este episódio foi um exercício de liberdade e Joel (Malucelli) foi transparente”.

O empresário não foi encontrado para falar sobre o assunto. A assessoria da Assembléia Legislativa do Paraná diz desconhecer a demissão do jornalista.

Carla Soares Martin/Comunique-se

Postado em Imprensa, Radio

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